Quando, na semana passada(10), a prefeita de Barreiras, Jusmari de Oliveira, soube que seu julgamento só ocorreria na próxima terça-feira, 16, e que seria absolvida dos crimes eleitorais que lhe foram imputados, foi pessoalmente à Gráfica Irmãos Ribeiro e solicitou a confecção de 250 cartões de visita, em Inglês, para sua visita à Nova Zelândia, junto com a comitiva do governador Jaques Wagner.
Não sem antes dar uma passada no Hospital Central e fazer uma consulta sobre seus problemas renais.
Portanto, se houve uma consulta médica em São Paulo foi muito rápida. O bastante para permitir o embarque da Alcaidessa com seu grupo de correligionários, rumo à terra dos kiwis.
Ignorado, agora, só o destino do deputado federal eleito, Oziel Oliveira.
Fontes bem informadas da cidade de Barreiras dão conta que a prefeita municipal, Jusmari Oliveira, está internada desde segunda-feira, num hospital de São Paulo, com grave problema renal.
Fontes bem informadas dão conta de que está decidido e digitado o voto do desembargador, presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, em favor da prefeita Jusmari Oliveira, de Barreiras, processada e condenada em primeira instância por captação ilícita de sufrágio nas eleições municipais de 2008. Donde se concluiu que Minerva, a deusa da sabedoria da mitologia romana, ou era loira ou se fazia de boba para ganhar sapato novo. O voto deve ser lido ao pleno do TRE-BA nesta quarta-feira.
Mais uma vez foi adiado o julgamento da prefeita de Barreiras, Jusmari Oliveira e da sua vice Regina Figueiredo pelo pleno do Tribunal Regional Eleitoral. As gestoras foram condenadas em primeira instância pelo crime eleitoral de captação ilícita de voto, vício de falsidade, fraude e interferência de poder econômico, principalmente com distribuição de combustíveis a eleitores para a realização de uma carreata, fato testemunhado na ocasião que próprio juiz eleitoral, Eustáquio Boaventura. A continuidade do julgamento pode ocorrer nesta quarta-feira, encontrando-se empatada a votação do feito em 3×3 votos. Falta agora apenas o voto do desembargador Mario Alberto Simões Hirs, que pediu vistas ao processo depois de consolidado o empate.
Jusmari e Regina estão cassadas desde o dia 19 de maio de 2009, mas obtiveram liminar no mesmo tribunal para continuarem no cargo enquanto se julgava o caso. Caso elas sejam condenadas, o TRE-BA terá 90 dias para convocar novo pleito.
Regina Figueiredo hoje é a principal denunciante de Jusmari. No Ministério Público Federal, a vice-prefeita reuniu, liderando um grande número de opositores, documentos que podem dar origem a mais de 50 processos de improbidade administrativa da atual prefeita.
Por que a prefeita Jusmari Therezinha de Souza Oliveira não paga os músicos que trabalharam na festa de São João? Será descaso com a classe, serão dificuldades financeiras da Prefeitura ou ela está esperando o próximo São João? Uma pergunta que não quer calar: despesa aprovada não tem que ter verba empenhada? Ou esse dinheiro correu a Bahia toda e desaguou na campanha do nosso novel deputado?
Jusmari Terezinha de Souza Oliveira, em foto do Jornal Nova Fronteira.
Segundo informa o Sítio do Zé Dendágua, com base em informações do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, será julgado, na próxima segunda-feira (25/out), o processo que trata da cassação de Jusmari Terezinha (PR) e Regina Figueiredo (PSB), prefeita e vice-prefeita de Barreiras respectivamente.
Segundo o processo, ambas as candidatas praticaram o crime de “fraude e interferência do poder econômico”, mais conhecido popularmente como compra de votos, “mediante distribuição de combustível através de colagem de adesivos nos automóveis”, para realização de carreata na campanha.
O Tribunal avaliará ainda, a possível “doação de uma ambulância” a uma associação rural de Barreiras em troca de votos. Os dados do TRE garantem que o julgamento foi iniciado anteriormente, encontrando-se empatado em 3 a 3, restando então o voto do desempate.
Caso as gestoras sejam consideradas culpadas pelos crimes, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia convocará novas eleições no prazo máximo de 90 dias, contando a partir do momento da respectiva publicação da decisão no Diário Oficial da Justiça. Todo e qualquer cidadão apto eleitoralmente poderá participar do certame municipal.
A “Cidade Mãe” está se transformando em “Cidade Madrasta” para Luís Eduardo: a Prefeitura vetou a utilização do estádio de Barreiras pelo Selecionado eduardense de futebol para disputar o campeonato estadual. A política é assim: Oziel Oliveira não construiu o estádio de Luís Eduardo, deixando como herança apenas um belo muro. Agora, através da esposa e Prefeita, Jusmari Oliveira, veta a participação do time eduardense por pura picuinha. Com isso ganhou 22 votos dos jogadores e mais alguns da comissão técnica.
Imagine agora, caro eleitor, o quê esse candidato pode fazer por Luís Eduardo na Câmara Federal, se eleito for. Se não deixa uma pequena reivindicação ser atendida, porque é adversário do atual Prefeito, vai trabalhar só contra a cidade enquanto Humberto Santa Cruz estiver no poder.
Oziel e Jusmari de Oliveira, pai e mãe dos pobres, numa versão cabocla de Perón e Evita.
Quando Jusmari Oliveira assumiu a Prefeitura de Barreiras, tinha cerca de 80% de aprovação da população do município e em torno de 20% de desaprovação tácita e frontal. Era a esperança do eleitorado, inspirado em seu discurso messiânico, inflamado, depois de um governo discreto de Saulo Pedrosa, principalmente naquelas obras que mais aparecem aos olhos do eleitor, como obras viárias e organização do espaço urbano. Saulo se preocupou com educação, saúde e saneamento das contas da Prefeitura. E isso normalmente não dá votos.
Hoje, esses números, fornecidos por organização do terceiro setor, a pedido de políticos que acompanham de perto o desempenho da Prefeita, são quase o inverso. A aprovação do Governo Jusmari não passa de 35%, com rejeição desesperadora de 65%. A própria chefe do Executivo sabe disso, pois acompanha par e passo o seu desempenho, através de pesquisa própria, que não deve ser muito diferente desta que apresentamos.
Esse nível alto de rejeição compromete principalmente a campanha de seu esposo, Oziel Oliveira, por uma vaga na Câmara Federal, já que parece ser óbvio que é mais difícil transmitir resultados positivos, do que resultados negativos. A ver, o caso do Presidente Luiz Inácio e sua candidata forjada em corredores palacianos. Oziel, se ultrapassar ao pedido de impugnação de sua candidatura pelo Ministério Público Eleitoral, terá de passar pela rejeição de Jusmari, em pronunciado viés de alta.
Como fazer campanha dentro e fora de Barreiras mostrando um rol em branco de realizações? Assim justificam-se os sucessivos desembarques da campanha de Oziel e Jusmari Oliveira, por parte de seus apoiadores, na maioria dos municípios do Oeste baiano. O jeitão pouco urbano de Oziel, acompanhado de uma posição arrogante do tipo “sou o messias do desenvolvimento no Oeste”, uma auto-suficiência, que nem sempre encontra respaldo na realidade, no trato com eleitores e com a imprensa, sempre geraram um cenário de amor e ódio. Com ganhos crescentes para aqueles que rejeitam frontalmente a atuação do casal.
Oziel e Jusmari não perderam só simpatizantes. Perderam principalmente parte do seu grupo político, seus apoiadores, a maioria cansados de suas atitudes de pouco polimento. A campanha de 2010 pode não ser a última de Jusmari e Oziel. Mas certamente será a mais difícil.