
1.528 detentos que foram beneficiados pelo saídão de Natal, no Estado de São Paulo, não voltaram para a cadeia. Foram 33.093 presos libertados por um período de 7 dias no total.
Presos que cumprem pena em regime semiaberto e têm bom comportamento podem receber a autorização para saída temporária do presídio em um prazo que não pode ser superior a sete dias, em até cinco vezes ao ano.
Os presos considerados foragidos por não retornarem à cadeia após a saída perdem o benefício do regime semiaberto e voltam ao regime fechado.
Se os presos podem sair, por que não saem com tornozeleira eletrônica em definitivo? O custo de cada aparelho está entre R$700 e R$800, mais o custo do controle. Mas o preso não custa R$2.500,00 ao Estado por mês? Não seria mais econômico?
Tem algumas detalhes da Justiça brasileira e da administração penitenciária que são abomináveis. Por que não manter os presos trabalhando, em presídios abertos, agrícolas e industriais, com controle eletrônico, que iriam minorar os custos do Estado, recuperar melhor os detentos e evitar o convívio com presos de alta periculosidade?
Existe uma preguiça mental e física entre autoridades judiciais que chega a afrontar a inteligência dos brasileiros.
Manter presos comuns em calabouços, a mercê dos verdadeiros bandidos, não é só uma desumanidade. É uma burrice abissal.
