Momento político grave cria novos personagens oportunistas

O jornalista Kennedy Alencar atacou figurinhas carimbadas da política, as quais participaram do Golpe de 2016 e conduziram o bárbaro Jair Bolsonaro ao poder, apoiando-o ou se isentando da luta política e do esclarecimento do povo do que estava prestes a acontecer.

Em podcast no site da CBN, Kennedy Alencar traça, também, paralelo entre atitudes controversas dos presidentes do Brasil e dos EUA. Trump, por exemplo, pretende retomar comícios, mas quer que apoiadores assinem termo de responsabilidade para o caso de contraírem coronavírus.

Já Bolsonaro sugere que apoiadores invadam hospitais para filmar leitos. Para Kennedy, fala demonstra ‘ignorância fundamental’ do presidente brasileiro. Evolução da pandemia e manifestações contra o racismo também estão entre os destaques.

Já a ex-presidente Dilma Rousseff desancou os tucanos, em sua escalada para blindar Bolsonaro:

“O anúncio da adesão dos tucanos, feito ontem pelo presidente nacional do partido, é chocante porque contraria o consenso nacional, trai a luta pela democracia e insulta a memória de mais 40 mil vítimas fatais de uma doença que Bolsonaro despreza e decidiu não combater.”

“Só não se pode dizer que o PSDB está traindo a si mesmo. Sempre que descem do muro, os tucanos descem para o lado errado. O partido deu início ao movimento que levou ao golpe de 2016 e liderou a sabotagem movida contra mim no Congresso. Participou do governo golpista e, hoje, se acumplicia com um governo fascista. O faz em nome do que chama de “paciência democrática”. Mas em 2016, diante de um governo recém-eleito e que jamais pôde ser acusado de autoritário, não soube se resignar à vontade manifesta dos eleitores.”

Quando até o Democratas, partido sempre à direita dos grandes movimentos políticos nacionais se afasta determinado de Bolsonaro, causa espécie que um partido como o PSDB, sempre ligado à centro-esquerda, venha fortalecer o Presidente na ameaça iminente de um impeachment.

O DEM tem origem no Partido da Frente Liberal (PFL), no PSD e na ARENA, apoiadores da Ditadura de 64. Hoje tem uma atitude mais democrata que o PSDB, originado nos autênticos do MDB e tradicionalmente um partido de Oposição.

Ciro Gomes, didático, para petistas e bolsonaristas terem um horizonte de cálculo

O ex-ministro da Fazenda do Plano Real, ex-prefeito de Fortaleza e ex-governador do Ceará fala sobre temas relevantes do País, em entrevista com o jornalista Kennedy Alencar, a saber:

-previdência social

-austeridade fiscal e teto dos gastos

-distribuição de renda e reforma tributária

-delação premiada e Operação Lava Jato

-erros de Lula da Silva

-Marina Silva

-João Dória e Jair Bolsonaro

-golpe e instituições

-corrupção

-quadrilhas de marginais no Planalto

-inflação, taxa de juros e crescimento econômico

Ciro Gomes: “o Brasil é um país sem projeto.”

Ciro Gomes, ontem no programa É notícia da Rede TV, entrevistado por Kennedy Alencar:

“O discurso da Marina Silva para o Brasil é uma tragédia. Ela está preocupada com o índio, com o passarinho, com o calango, com o bagre. São valores corretos, mas é um valor framentário”.

“O Brasil é um país sem projeto”

“A transposição do São Francisco é um lego. Precisa montar os 14 trechos de obras contratadas para funcionar. Estão faltando verbas para continuar”

“No cafezinho do Congresso todos sabem quem está roubando. O problema são as provas”

“Sou candidato à Presidência em 2014”.

Domingo, novo debate na Rede TV.

O segundo debate presidencial do segundo turno será no dia 17, a partir das 21h15, na Rede TV.  Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) confirmaram presença no evento, que será mediado pelo jornalista Kennedy Alencar, repórter especial da Folha e apresentador do programa “É Notícia”.

A expectativa é a discussão de temas relevantes, como a importância do cultivo da carqueja para a balança comercial brasileira, a escolha do novo técnico do Corinthians e, naturalmente, a determinação definitiva do sexo dos anjos.

Dilma tem discurso otimista sobre cenários político e econômico.

Dilma Rousseff, candidata do PT e do PMDB à Presidência, garantiu hoje, 28, de madrugada, no programa É Notícia, de Kennedy Alencar, na Rede TV, que vai processar o PSDB por reparação de danos morais sobre o “dossiê Onésimo”. Articulada, respondendo com facilidade às perguntas (a entrevista certamente foi repassada antes e editada depois), Dilma mostrou-se tranquila em relação a assuntos complexos como estado forte, previdência, dívida pública, juros, reservas internacionais e Fundo Soberano.

Dilma garantiu também que o desequilíbrio da previdência está na área rural, mas que este tipo de provento é de natureza social e devem mesmo ser assumidos pelo Tesouro: “Temos um bônus de crescimento demográfico até 2050 e vamos aproveitar essa janela aberta para equilibrar a previdência, sem alterações substanciais”

Sobre os desastres das chuvas no Rio, São Paulo e agora, recentemente, no Nordeste, a Candidata desculpou-se, afirmando “que não dá para consertar tudo em 8 anos”. “Os recursos para habitação, saneamento básico e planejamento contra desastres naturais eram igual a zero no Governo Fernando Henrique”, asseverou a ex-ministra da Casa Civil.

O assunto da quebradeira européia também foi motivo de sentença de Dilma:

“Os estados fortes da Europa fazem cortes em gastos, mas o problema foi ocasionado pelo setor privado, principalmente bolhas de crédito do sistema financeiro. Nós, ao contrário, estamos com déficit nominal baixo, dívida pública baixa, reservas internacionais de U$250 bilhões e já temos um fundo soberano de R$17 bilhões. Se conseguirmos até 2014 baixar a dívida pública para 30% do PIB também os juros vão cair”.

O senador Cristóvam Buarque disse ontem no twitter: “A desigualdade na renda e no consumo não é problema, mas o acesso à educação e à saúde é indecente.”

Os candidatos têm, agora, 90 dias, para apresentar seus projetos para solucionar tais problemas, adicionando aí o da segurança”.