Como o filme “Lula, o filho do Brasil” não fez o sucesso esperado, apesar do vultuoso investimento de empresas co-participes, os marqueteiros do Presidente estão pensando em outra edição, com um pouquinho mais de cenas fortes, chamado “Lula, o filho das Américas”, um faroestão neo-realista, onde, agora sim, o bandido truculento morre no final, após sofrer a metralha de um avião francês de nome Rafale.
O filme vai ter artistas convidados de alto coturno, como Fernando Lugo, no papel de o sátiro del Chaco; Evo Morales, no papel de cocalero que anda; Manuel Zelaya, no papel de cow-boy decaído; o casal Kirchner, no papel de neo-pronistas; Roberto Mangabeira Unger, no papel de “fui e já voltei”; Ciro Gomes, no papel de “Cacatua das Caatingas”; Tarso Genro, protaganizando o xerife, é lógico; José Sarney, com fugaz participação, no papel de garçon aposentado; e Chavez, como sempre interpretando o “Chapolin Colorado”.
Dilminha, é certo, fará o papel de namorada do bandidão e mãe do menino Pacotinho, numa das cenas mais tocantes do cinema. Michel Temer e José Serra disputaram a vaga para o mordomo da casa mal-assombrada, mas esta parte do roteiro foi convenientemente retirada.
Foram convidados para fazer parte das cenas mais violentas os integrantes do MST e para as cenas do saloon, onde precisa muita fumaça, os integrantes do forum social. Este sim, vai ser o filme do ano!

