As ações desenvolvidas pela CEMIG e pela Light, cessionárias de distribuição de energia em Minas Gerais e Rio de Janeiro, no sentido de coibir o roubo de eletricidade através dos chamados “gatos” estão chegando a conclusões emblemáticas. O furto de energia está localizado principalmente em residências de classe média e acima e em empresas de alto consumo, como padarias, restaurantes e até academias.
O fato ganha mais relevância quando a grande maioria dessas pessoas bate no peito e pede o fim da “corrupição”. Os desvios de conduta não são exclusividade da classe política. Apenas esta está mais exposta à mídia e às instituições.
O chamado “cidadão de bem”, que reivindica essa condição e o fim da corrupção, sempre com uma opinião radical, no modelito bolsonarista, é uma das piores pragas deste Brasil do Século XXI.
O jornal da Ku Klux Kan, os racistas que assassinavam negros no Sul dos Estados Unidos, já se denominava “Cidadão de Bem”, “Good Citizen”.