Ciro Gomes: “Dória não presta. Ficou rico com dinheiro público”

Conhecido por falar o que pensa, o possível candidato à Presidência da República pelo PDT em 2018, o ex-ministro Ciro Gomes, voltou a atacar o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), nesta sexta-feira (21), na Universidade de Lisboa, em Portugal, em uma palestra sobre o cenário político econômico do Brasil.

“A gente denuncia, chama de ladrão e é processado. Denunciei Temer, denunciei Eduardo Cunha. Quinze anos depois está lá preso e eu aqui livre, dando palestra”.

E prosseguiu:

“Dória não presta. Ficou rico com dinheiro público”

Ciro já havia chamado Doria de “playboy descomprometido com a população” e dito que a cidade de São Paulo iria “experimentar um retrocesso grave.

“Ele se apresenta como empresário, não político, mas foi chefe da EMBRATUR no Governo Sarney e enriqueceu com dinheiro público dos governos do PSDB”, arrematou Ciro.

 

O ex-Ministro e ex-governador Ciro Gomes não pode se ausentar do debate político. Ele é quem aponta o dedo para essas nulidades que estão surgindo no vácuo do desmonte da atual classe política, como Dória, Luciano Hulck, Bolsonaro e Moro.

Todo mundo para o xilindró, qual seja o seu partido!

Paulo Teixeira, um internauta militante de Porto Alegre, afirma com propriedade:

Interino quer doar 130 bilhões para as teles! Com esse valor poderia construir 2.600.000 casas populares gerando 6 milhões de empregos!

Essa opção dos governos do PT pelo social que gera emprego e renda ninguém reconhece entre os detratores de Lula e Dilma.

Roubaram os cofres públicos nos 13 anos do PT. Com certeza, muito. Mas não desproporcionalmente ao que se roubou nos governos anteriores, mormente aqueles do PSDB. Como se continua roubando agora, favorecendo apaniguados, financiadores e amigos da casa.

trens_cptm

Hoje mesmo, o procurador da república Rodrigo de Grandis, do Ministério Público Federal, em São Paulo, denunciou nove executivos envolvidos no chamado cartel dos trens. Eles são acusados de terem usado falsas empresas de consultoria e contas no exterior para lavar dinheiro de corrupção paga para assegurar a atuação de um cartel de multinacionais na construção do primeiro trecho (Capão Redondo – Largo Treze) da linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo pelo valor de R$ 527 milhões.

Essa é a primeira denúncia do Ministério Público Federal no caso. Os nove ex-executivos foram denunciados por crime de lavagem de dinheiro de corrupção. 

E também pela primeira vez, o MPF apresentou provas de movimentação do dinheiro da corrupção nos contratos de compra e manutenção dos trens da CPTM e do Metrô.

Então, que se ponham todos os culpados  na cadeia, de maneira igualitária e justa.

Passando a régua: 142.000 contratos do Governo Federal tem irregularidades.

Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) indicou as principais irregularidades nos contratos da administração federal. O relatório apontou falhas graves nos mecanismos internos do governo para impedir fraudes em licitações. “A auditoria fez um pente fino em mais de 142 mil contratos, que representam R$ 104 bilhões”, disse o presidente do TCU, Benjamin Zymler. 

O Ministério do Planejamento informou que já começou a adotar medidas para corrigir as falhas apontadas pelo TCU.

Os auditores fiscalizaram as informações sobre compras e fornecedores do governo, registrados nos sistemas de contratações usados pelo governo. A fiscalização descobriu a contratação de empresas inidôneas – punidas por irregularidades -, o que é vetado; e notas para pagamentos a empresas que não participaram da licitação. Por causa disso, por exemplo, dez viaturas de transportes especializado que custariam até R$ 4.900 milhões saíram por mais de R$ 16 milhões.

Segundo o TCU, integrantes de comissões de licitação são sócios de empresas que participaram de concorrência. A auditoria encontrou mais de 16 mil casos de empresas com sócios em comum, que podem ter combinado o resultado e os preços da licitação, empresas cujos sócios são servidores públicos do órgão contratante, além de acréscimos de mais de 25% do valor dos contratos, o que é ilegal. Informações são do Correio*.