Não é pela burrice, pelas bobagens, pelo nanismo cultural e social. É que tem uma história de luta e liberdade que veio antes disso.

Quem é esse que conhece, Alagoas e Gerais; E fala a língua do povo, como ninguém fala mais?

 

Em 1984, Fafá de Belém se tornou a musa da campanha pelas eleições diretas, cantando o “Menestrel das Alagoas”, de Milton Nascimento e Fernando Brandt. A campanha das Diretas, embasada na emenda do deputado matogrossense Dante de Oliveira, tomou conta dos corações e mentes do Brasil, coroada pelo Comício da Candelária, com mais de um milhão de pessoas. Então, que viveu esses tempos heroicos, de Teotônio Vilela, de Marighella, Lamarca, de Lula, de Fernando Henrique Cardoso, da guerrilheira Wanda (Dilma Rousseff). não deve admitir que o Poder no País seja entregue a sediciosos, criminosos comuns, como Jair Messias, Sérgio Moro e Dallagnol.

O Brasil merece o progresso social, a liberdade e a democracia. Duas gerações já se empenharam por isso. Amanhã, 17 de setembro, é o dia de relembrar 50 anos da morte de Carlos Lamarca, assassinado em Pintada, Bahia. Também ele era um Capitão e Oficial do Exército, mas a sua consciência, o entendimento do Brasil Profundo, carente de liberdade e de desenvolvimento social, foi maior que uma carreira militar incipiente.