O município de Laranjal Paulista (173 km de São Paulo) acordou na última quarta-feira, 26, sob o manto de um mistério: quem teria pichado os dizeres “Queiroz?” na face do chamado Laranjão, monumento-símbolo da cidade, logo em seu trevo de entrada, nas margens da rodovia Marechal Rondon?
A provável alusão ao policial militar carioca Fabrício Queiroz, sobre quem recaem desconfianças de atuar como uma espécie de “laranja” da famiglia Bolsonaro, é clara, mas poucos na cidade gostam de admitir.
Com o expressivo apoio de 82,76% dos votos válidos no segundo turno, o presidente eleito alcançou em Laranjal resultado semelhante ao obtido em outros municípios do interior paulista. Assim, passadas quase 48 horas desde que a pichação surgiu no Laranjão, nem a polícia nem a prefeitura anunciaram ter qualquer suspeito.
A pergunta que não quer calar: na cerimônia de posse vai ter gesto de arminha com as mãos, metralhadora com tripé de fotografia ou farta distribuição de laranjas?

