Operação leva ao bloqueio de R$ 6 bi do crime organizado em SP

São Paulo (SP), 31/07/2025 - Viatura da Polícia Civil de São Paulo. Foto: PCSP/Divulgação

Grupo prestava “serviço” de lavagem de dinheiro

A segunda fase da Operação Falso Mercúrio, da Polícia Civil de São Paulo, levou ao bloqueio de até R$ 6 bilhões em contas bancárias e bens de “prestadores de serviço” para o crime organizado no estado de São Paulo.

A pedido dos investigadores, a Justiça determinou o sequestro de 257 veículos, avaliados em R$ 42 milhões, e de 49 imóveis, no valor de R$ 170 milhões.

Pelo menos 20 pessoas e outras 37 empresas tiveram as contas bloqueadas. Os bloqueios podem chegar a R$ 98 milhões em cada conta bancária.

As apurações da polícia revelaram que o grupo criminoso operava um esquema sofisticado de lavagem de dinheiro e atuava como “prestador de serviços” para o crime organizado.

Com cerca de 49 empresas de diversos setores, como padarias, adegas, concessionárias e fintechs, os investigados ofereciam a traficantes, estelionatários e operadores de jogos de azar, mecanismos para ocultar a origem ilícita dos valores.

De acordo com as investigações da 3ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Paulo, há indícios de que o grupo tenha ligação direta com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

“Os envolvidos no crime viviam uma vida de luxo e conseguiam milhões com a atividade ilícita. Hoje, nós avançamos contra essa rede criminosa”, destacou o secretário da Segurança Pública, Osvaldo Nico Gonçalves.

Os policiais descobriram ainda que um dos beneficiários do esquema é um homem foragido da Justiça, suspeito de participar da execução de Antonio Gritzbach, em novembro de 2024, no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Segundo a polícia, seis suspeitos continuavam foragidos até o final da tarde desta quinta-feira (4), e 48 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados a eles.

Operações contra crime no setor de combustíveis bloquearam R$ 3,2 bi

Brasília (DF), 28/08/2025 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, durante entrevista coletiva para detalhar duas operações da Polícia Federal para combater a atuação do crime organizado no setor de combustíveis. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Foram cumpridos mais de 400 mandados em pelo menos oito estados.

As três operações deflagradas nesta quinta-feira (28) contra a lavagem de dinheiro criminoso por meio do setor de combustíveis resultaram no cumprimento de mais de 400 mandados judiciais, incluindo 14 de prisão e centenas de buscas e apreensões, em pelo menos oito estados. 

As medidas judiciais levaram ao bloqueio e sequestro de mais de R$ 3,2 bilhões em bens e valores. Os grupos criminosos movimentaram, de forma ilícita, aproximadamente R$ 140 bilhões. 

Para o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, as operações foram “as maiores da história contra o crime organizado”. Elas são fruto da parceria entre diferentes órgãos, o que, segundo ele, reforça ainda mais a importância da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, em tramitação no Congresso Nacional.

De acordo com as autoridades presentes – entre elas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o diretor geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, além de Lewandowski – a forma encontrada pelos criminosos para lavar o dinheiro do crime foi a de usar os recursos na economia real e no mercado financeiro.

“Hoje nós deflagramos uma das maiores operações da história contra o crime organizado, sobretudo em sua atuação no mercado legal. Atacamos, neste momento, no setor de combustíveis, a apropriação das organizações criminosas em parte do setor de combustíveis, e a sua ligação com setor financeiro no que diz respeito à lavagem de dinheiro”, disse Lewandowski.

Três operações

Das três operações deflagradas hoje, duas foram pela Polícia Federal (Quasar e Tank); e uma pelo Ministério Público de São Paulo (Carbono Oculto). A Receita Federal participou das três.

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Como havia muitos alvos em comum, houve cooperação envolvendo diversos órgãos, tanto no âmbito federal como estaduais. Por se tratarem de esferas de atuação e competências diferentes, a integração de forças foi ainda mais necessária.

“O que houve foi a sincronização dessas ações. Há uma integração entre as três operações que poderiam muito bem acontecer em momentos diversos, mas é com prejuízos. Trabalhamos em absoluta harmonia”, explicou o diretor geral da PF, Andrei Rodrigues.

A operação Carbono Oculto está voltada a desmantelar fraudes e sonegação fiscal no setor de combustíveis, articuladas por organizações criminosas. A Quasar e a Tank têm como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituições financeiras.

As investigações identificaram um esquema sofisticado que utilizava fundos de investimento para ocultar o patrimônio de origem ilícita.

Quasar e Tank

Só no âmbito da PF, segundo o diretor da entidade, 141 veículos foram apreendidos; 1,5 mil veículos foram sequestrados; mais de R$ 300 mil em dinheiro apreendidos; mais de R$ 1 bilhão bloqueados. Foram também apreendidos ou sequestrados 192 imóveis e duas embarcações.

Além disso, 21 fundos de investimentos tiveram bloqueio total, além de ações em relação a 41 pessoas físicas e 255 pessoas jurídicas. Dos 14 mandados de prisão, seis haviam sido cumpridos, até o início da tarde.

No Paraná, a exemplo de São Paulo, o inquérito foi instaurado a partir de uma outra operação da PF, focada no tráfico de drogas, instaurada em março de 2023.

“Aqui, o foco são as fraudes na cadeia de combustíveis. Encontramos fracionamento de depósito, empresas de fachada, intermediadora e operadoras financeiras, coleta de dinheiro, contas bolsões, adulteração e fraude na venda de combustíveis. Fundamentalmente, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, organização criminosa e adulteração de combustíveis”, disse Andrei Rodrigues.

Carbono Oculto

Alguns detalhes da operação Carbono Oculto foram apresentados pela subsecretária de fiscalização da Receita Federal, Andrea Chaves.

“Percebemos, principalmente na operação Carbono Oculto, uma invasão do crime organizado na economia real e no mercado financeiro. Isso é de extrema relevância porque, além da questão concorrencial, existe uma questão de você não separar o que é legítimo e o que é legítimo”, disse Andrea.

Segundo ela, a estrutura criminosa envolveu toda cadeia de combustíveis, desde a importação até o consumidor final, passando pelas etapas de produção, distribuição e comercialização. “E, na parte financeira, atuou na ocultação e na blindagem de patrimônio, em um esquema semelhante à ocultação de sócios de paraísos fiscais”, acrescentou.

“Para que a gente tenha uma noção, são cerca de mil postos de combustíveis em mais de 10 estados, movimentando R$ 52 bilhões. Uma fintech [empresa de tecnologia] atuava praticamente como um banco paralelo do crime organizado”, acrescentou.

Os postos de gasolina citados pela subsecretária estão localizados em São Paulo, Bahia, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Maranhão, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins.

A Carbono Oculto cumpriu 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto. A Justiça Federal autorizou o sequestro integral dos fundos de investimento utilizados para estas movimentações ilícitas e autorizou o bloqueio de até R$ 1,2 bilhão, valor correspondente às autuações fiscais já realizadas.

Brasília (DF), 28/08/2025 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante entrevista coletiva para detalhar duas operações da Polícia Federal para combater a atuação do crime organizado no setor de combustíveis. Foto: José Cruz/Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante entrevista coletiva para detalhar duas operações da Polícia Federal para combater a atuação do crime organizado no setor de combustíveis. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Refinaria do crime

De acordo com o ministro Haddad, as operações não foram “obra do acaso”, mas fruto de uma decisão política.

“Criamos em 2023 uma equipe para decifrar fraudes estruturadas que contam com mecanismos financeiros sofisticados, usando inclusive expedientes próprios de grandes investidores no mercado financeiro”, disse Haddad.

Nesse sentido, foi usada a inteligência do Estado para chegar aos verdadeiros líderes do crime. Segundo Haddad, mais de mil servidores do plano federal e subnacional participaram das operações. “Estamos desmantelando a refinaria do crime”, disse.

“Conseguimos decifrar o caminho do dinheiro, que é muito sofisticado, com muitas camadas, envolvendo fundos fechados [de investimentos]. Para chegar no patrimônio do criminoso, você precisa da inteligência dos auditores-fiscais, que abriram as contas e entenderam o caminho do dinheiro”, acrescentou.

“Não fosse por isso, não teríamos conseguido chegar a mais de mil postos de gasolina, quatro refinarias e mais de mil caminhões que estavam à disposição do crime para transportar o combustível geralmente adulterado”, complementou o ministro.

Operação Overclean indicia prefeitos e deputado na sua 4ª fase.

Ação foi realizada em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Receita Federal, com autorização do STF

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (27) a quarta fase da Operação Overclean, que mira um esquema de fraudes em licitações, desvio de recursos públicos de emendas parlamentares, corrupção e lavagem de dinheiro na Bahia.

Foram afastados por decisão do ministro Kassio Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federal), os prefeitos Humberto Raimundo Rodrigues de Oliveira (PT), de Ibipitanga, e Alan Machado França (PSB), de Boquira. O ex-prefeito de Paratinga, Marcel José Carneiro de Carvalho (PT), também foi alvo de mandado de busca e apreensão.

A investigação inclui ainda a quebra de sigilo telefônico do deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT-BA), apontado como ligado diretamente ao grupo. Seu assessor parlamentar, Marcelo Chaves Gomes, também foi alvo de busca e afastado da função.

A ação foi realizada em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Receita Federal, com autorização do STF. Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e três ordens de afastamento cautelar de servidores públicos em Salvador, Camaçari, Boquira, Ibipitanga e Paratinga, todas na Bahia.

Segundo a apuração da PF, o grupo atuava na liberação de emendas parlamentares destinadas aos municípios baianos entre 2021 e 2024, mediante pagamento de vantagens indevidas e manipulação de procedimentos licitatórios.

Durante os mandados, gavetas com grandes quantias de dinheiro foram encontradas pelos agentes.

Os crimes investigados incluem organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e lavagem de dinheiro.

Polícia Federal localiza R$800 mil em cofre de coordenador de campanha.

Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) localizou uma quantia de R$ 800 mil em um cofre, na casa de um coordenador financeiro de campanha de um político. O caso ocorreu na cidade de Campina Grande, na região do agreste da Paraíba.

O cofre foi encontrado durante a Operação Talir, deflagrada na última terça-feira (7). No entanto, ele só foi aberto nesta quarta (8) na Superintendência Regional da corporação. A PF não comunicou quem são os alvos da ação.

A polícia informou que, dentro do baú, foram encontrados uma quantia de R$ 500 mil em espécie e outros R$ 300 mil em cheques. Além disso, também foram apreendidas um valor de R$ 90 mil e duas armas, uma pistola 380 e uma espingarda calibre 12.

Ainda de acordo com a polícia, a quantia em espécie teria sido depositada em uma conta administrada pela Justiça. Já os cheques foram enviados a um inquérito que apura uma suposta prática de lavagem de dinheiro para que a quantia fosse usada para financiar de forma ilegal uma campanha política e até comprar votos na eleição de 2022.

A Polícia comunicou ainda que a Operação Talir é um dos desdobramentos da Operação Marcador, que foi deflagrada em outubro de 2022, em outras três cidades da Paraíba: a capital João Pessoa, São José do Sabugi e Teixeira.

De acordo com a PF, a ação policial tem como objetivo de encontrar provas a origem e o destino de um montante de R$ 173.600,00. A quantia foi apreendida com material de campanha na véspera das Eleições do ano passado depois de uma abordagem da Polícia Militar (PM) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), realizada depois de uma colisão no Sertão da Paraíba.

Ouro é o assunto do momento. Quem poderá nos esclarecer?

Bullion: o que é e como investir em barras de ouro?

Ainda sobre ouro ilegal, dois fatos muito estranhos: primeiro a compra de 129 toneladas pelo Banco Central, de suposta empresa do Exterior, com objetivo de aumentar as reservas. Pois bem: o pagamento em dólares foi feito a essa mesma empresa e daí pra frente é complicado rastrear caminhos e contas.

Outro assunto estranho aconteceu no dia 30 de dezembro, quando o ex-presidente da República, ainda no poder, empreendeu fuga para os Estados Unidos da América e a aeronave optou por uma escala técnica em Boa Vista, Roraima. Ninguém pode afirmar que o avião não decolou com malotes diplomáticos, invioláveis pela aduana estrangeira, muito pesados.

Quando voltar ao País, o ex-Presidente terá assuntos candentes para discorrer perante as autoridades policiais.

Maioria do ouro vendido no país tem indício de ilegalidade.

Garimpo ilegal em área desmatada da floresa amazônica no Pará

Imagem: Nacho Doce. Conteúdo Agência Brasil

Em 2021, 54% do total comercializado tinham traços de ilegalidade

Nas últimas semanas, as fortes imagens de indígenas yanomami desnutridos e de grandes áreas de florestas devastadas pelo garimpo suscitaram a pergunta: para onde vai o ouro retirado das terras indígenas (TIs)? O Instituto Escolhas, que sistematiza estudos sobre mineração e uso da terra, aponta que, em 2021, 52,8 toneladas de ouro comercializadas no Brasil tinham graves indícios de ilegalidade, o que corresponde a mais da metade (54%) da produção nacional.

Entre 2015 e 2020, o total de ouro com indícios de ilegalidade comercializado no Brasil foi de 229 toneladas.

O instituto destaca, ainda, que quase dois terços do ouro (61%) são extraídos da Amazônia. A suspeita é de que 32 toneladas do metal recolhido na região, em 2021, eram irregulares. Em relatório, a entidade também cita quais os estados de onde saiu o ouro, no ano analisado. Mato Grosso é o principal local de origem (16 toneladas), seguido pelo Pará (13,6 toneladas), Rondônia, Tocantins, Amapá e Amazonas.

Embora se possa identificar a origem do ouro, saber o destino das pepitas é um desafio, conforme ressalta a gerente de Portfólio do Instituto Escolhas, Larissa Rodrigues, que coordenou o estudo. Por isso, o instituto apresentou, junto com o diagnóstico, uma proposta de rastreio do ouro.

A medida envolveria diversos agentes públicos, como a Agência Nacional de Mineração (ANM), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Banco Central, que é quem fornece informações sobre as instituições financeiras autorizadas a operar com ouro, atualiza e valida essas informações, além de fiscalizar as operações.

A proposta privilegia a tecnologia blockchain, que é uma sequência de registros digitais (blocks) conectados uns aos outros, formando uma corrente (chain). Tal recurso asseguraria que cada registro recebesse uma identificação única, que não pudesse ser alterada, o que garantiria a segurança das informações e, portanto, o rastreio do ouro.

Na avaliação de Larissa, a proposta é inovadora para o setor de ouro, em particular, mas não é exatamente uma novidade, de modo geral, pois mercados de outros produtos já adotam um modelo semelhante. Ademais, sublinha, a digitalização já é algo adotado pela ANM em seus processos.

“Um sistema como esse, digital, de coordenação de órgãos, já existe para a madeira, para a carne, em certa medida. Ou seja, são coisas já aplicadas em outras cadeias, não é algo que seria um esforço que o governo jamais fez. O governo brasileiro já fez esse tipo de sistema para outros produtos. E por quê? Muito pelo que a gente está começando a ver no ouro agora: por pressão de importadores, dos consumidores. Porque esses produtos, antigamente, também tinham muita ilegalidade e, aí, por pressão dos mercados, o governo começou a controlar como não se controlava antes”, diz.

“O que a gente tem para o ouro é mais ou menos o que a gente tinha na cadeia do couro, da cana, 20 anos atrás”, acrescenta.

A gerente comenta que, no Brasil, dois dos instrumentos que ajudam a confundir a percepção sobre o setor são o princípio da boa-fé nas negociações e aumento do rigor sobre o registro de transporte do ouro. Quanto à boa-fé, o que ocorre é a facilitação da “lavagem de ouro”, porque é por meio dela que os garimpeiros ou qualquer agente envolvido possa vendê-lo para as distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVMs), apenas preenchendo um formulário de papel, em que indicam a origem do metal. Isto é, não é feita nenhuma verificação das informações prestadas, o que permite que vendam o ouro ilegal como se fosse proveniente de área regular. Há também conflito de interesses, uma vez que os donos das DTVMs, seus familiares ou sócios podem ter lavras garimpeiras e serem eles mesmos os vendedores do ouro.

Larissa pontuou à Agência Brasil que, durante o levantamento dos milhares de registros, conseguiu rastrear apenas um dos lotes até o fim. O que geralmente ocorre é que se pode achar, no máximo, o estado ou o país onde o ouro é entregue, de modo que somente com um esforço, como o de jornalistas investigativos, é que se prossegue nas buscas, identificando-se, por exemplo, as joalherias, bancos ou tradings que compram o ouro ilegal. Nesse caso, a equipe do instituto descobriu que o ouro foi levado para a Índia.

 “É uma situação de crime perfeito”, afirma Larissa sobre as brechas da mineração de ouro.

Poder público

Perguntada sobre a obtenção de apoio de parlamentares junto à causa, Larissa responde que o Brasil passa por uma “janela de pressão” em torno do tema. O que pode propiciar a aprovação de leis ou mesmo de uma medida provisória para endurecer as regras.

Comunidade Yanomami em Roraima
Comunidade Yanomami em Roraima – Reuters/Bruno Kelly/Direitos Reservados

Ao lado de parlamentares, pode haver outras vias de auxílio, na redução dos problemas. Os yanomami estão presentes nos estados do Amazonas e Roraima e na Venezuela. Seu território é imenso, o que pressupõe complexidade em relação às operações de segurança pública e atendimento de saúde.

Da logística dos garimpos ilegais na TI Yanomami fazem parte, entre outros pontos, esquemas de desvio de combustível de aviação e centenas de pistas de pouso clandestinas. Outro elemento imprescindível é a comunicação, o que faz com que garimpeiros precisem arranjar rádios e também ter acesso à internet.

Ciente de tal organização, no início de junho de 2022, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso exigiu que a União apresentasse um plano detalhado de ações de desmantelamento dos acampamentos dos garimpeiros presentes na TI. Barroso pediu explicações à Polícia Federal e também à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre as empresas que fornecem internet aos garimpos ou como esse acesso está ocorrendo. A Agência Nacional de Petróleo (ANP), por sua vez, foi chamada pela Corte para listar quais distribuidoras e revendedoras de combustível de aviação que atendem a região.

O presidente da Urihi Associação Yanomami, Júnior Hekurari Yanomami, entende que um aliado fundamental na defesa dos direitos de seu povo tem sido o Ministério Público Federal (MPF). Ele conta que garimpeiros circulam sem esboçar nenhum temor, com armas como submetralhadoras.

“A gente vive nas nossas comunidades, nas nossas casas, com medo, porque os garimpeiros ameaçam as lideranças, dizendo que essa terra tem dono, que quem manda aqui é [Jair] Bolsonaro”, relata.

No último dia 21, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, antecipou, em sua conta no Twitter, que oficiaria a Polícia Federal para apurar os “fortes indícios de genocídio e de outros crimes” relacionados “aos sofrimentos criminosos impostos aos yanomami”. Quatro dia depois, a corporação instaurou inquérito para apurar a possível prática de genocídio, omissão de socorro, crimes ambientais, além de outros atos ilícitos contra o povo yanomami.

Edição: Juliana Andrade

Tucanato em pânico: Alckmin é indiciado por corrupção.

ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) foi indiciado pela Polícia Federal nesta quinta-feira (16) por suspeita de três crimes: lavagem de dinheiro, caixa 2 eleitoral e corrupção passiva.

Além dele, o ex-tesoureiro do PSDB Marcos Monteiro e o advogado Sebastião Eduardo Alves de Castro também foram indiciados.

Alckmin está sendo investigado inquérito que investigava, no âmbito eleitoral, as doações da empreiteira Odebrecht. Ele começou a ser investigado em 2017, depois da colaboração premiada.

Além das colaborações, a PF obteve cópia do sistema de informática da empreiteira, análise de extratos telefônicos, obtenção de conversas por Skype.

Alckmin foi governador do estado de São Paulo entre 2001 e 2006 e de 2011 a 2018.

Abala-se o Evangelistão: Malafaia é indiciado pela PF por corrupção e lavagem de dinheiro. E o veredito da Justiça, onde está?

Mais uma defecção no reino do bolsonarismo

A Polícia Federal indiciou o pastor Silas Malafaia por lavagem de dinheiro no inquérito da Operação Timóteo, que apura um suposto esquema de corrupção nas cobranças de royalties da exploração mineral. Isso aconteceu em fevereiro de 2017. Em março de 2018 a Procuradoria Geral da República anunciou que iria investigar o Pastor.

O indiciamento se deu em dezembro de 2016 – dia em que Malafaia foi alvo de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a depor) – e revelado pela revista “IstoÉ”. O G1 confirmou a informação da revista.

Corre o sagrado ano de 2019. Ninguém sabe onde foi parar o Inquérito proviniente da Operação Timóteo. Malafaia continua sua pregação contra líderes LGBT e já arrumou uma ruma de processos por homofobia, intolerância e difamação.

Conheça a história

De acordo com a PF, Silas Malafaia recebeu um cheque de R$ 100 mil de um dos escritórios investigados e depositou em uma conta pessoal.

À época da operação, a PF informou que havia “indícios robustos” de que o pastor e os demais investigados se associaram ao esquema, “praticando uma série de delitos contra a administração pública, especialmente lavagem de dinheiro”.

Na prática, o indiciamento significa que o delegado responsável pelo caso vê indícios concretos de que o investigado cometeu determinado crime. Ao ser formalizado, com base nas evidências colhidas durante a apuração, o indiciamento é enviado pela PF ao Ministério Público.

Uma vez nas mãos do MP, o relatório da PF é analisado pelos procuradores que, caso considerem haver provas suficientes contra o indiciado, são os responsáveis por apresentar denúncia à Justiça.

A Veja apresenta a sombra de Temer, o discreto Coronel Lima

A revista Veja que chegou às bancas, em São Paulo, no final da tarde, traz como tema da principal reportagem o misterioso Coronel PM Lima, a sombra das manobras financeiras do presidente Michel Temer.

O misterioso João Baptista Lima, conhecido como coronel Lima, está na mira da Operação Lava Jato. 

Ao autorizar a quebra de sigilo bancário de um presidente da República, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi assertivo em seu despacho sigiloso, obtido por VEJA: a investigação aponta que Lima pode ter servido como intermediário para o recebimento de vantagens indevidas.

Em outras palavras, o coronel pode ter sido utilizado como laranja para receber dinheiro sujo em nome de Temer.

Fotos inéditas, um bilhete escrito de próprio punho pelo presidente, planilhas de controle de doações de campanhas e uma entrevista exclusiva com Lima trazem à tona um personagem que durante muito tempo atuou na sombra de Temer.

Lavanderia Brasil: PF desbarata quadrilha de lavagem de dinheiro em São Paulo

A Polícia Federal (PF) e a Receita deflagraram nesta quinta-feira (1º) a Operação Descarte, contra um esquema de lavagem de dinheiro, por meio do controle de uma rede formada por grandes empresas de fachada na área de serviços de limpeza, tendo como proprietários pessoas interpostas (“laranjas”).

A operação é um desdobramento da Lava Jato, a partir de informações do doleiro Alberto Youssef.

Agentes cumprem 15 mandados de busca e apreensão em residências e empresas, nas cidades de São Paulo (9), Santos/SP (1), Paulínia/SP (1), Belo Horizonte (2) e Lamin/MG (2).

Em nota, a PF informou que “em regra, as empresas participantes do esquema simulavam a venda de mercadorias ao cliente do “serviço” de lavagem, que então pagava por produtos inexistentes via transferências bancárias ou boletos (para dar aparência de legalidade à aquisição)”.

“As quantias recebidas eram transferidas para diversas outras empresas de fachada, que remetiam os valores para o exterior ou faziam transferências para pessoas ligadas ao cliente inicial”, afirma a PF.

A investigação revelou, ainda, que empresa concessionária de serviços públicos de limpeza no município de São Paulo, a maior cliente identificada, se valeu dos serviços ilícitos dessa rede profissionalizada de lavagem de dinheiro, tendo simulado a aquisição de detergentes, sacos de lixo, uniformes etc., entre os anos de 2012 e 2017.

“Assim, foram repassados mais de R$ 120 milhões para terceiros ainda não identificados. Uma das células do esquema criminoso remeteu ilegalmente parte dos valores para o exterior, em favor de funcionário público argentino e em conluio com operadores financeiros que vieram a ser presos posteriormente no âmbito da Operação Lava Jato”, afirma a PF.

Além disso, o grupo adquiriu vários veículos de alto luxo, como Ferrari, Maserati e BMW, todos registrados em nome de interpostas pessoas (“laranjas”).

Nesta quinta, com os mandados judiciais busca-se a corroboração das provas dos crimes descobertos até o momento: lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação tributária e associação criminosa, bem com o aprofundamento das investigações para a coleta de indícios de autoria em relação aos crimes de corrupção ativa e passiva.

Apostador nas loterias poderá ser identificado na hora da aposta

João Alves de Almeida, o líder dos Anões do Orçamento, em foto de João Paulo Lacerda, da Agência Estado.

Projeto do atual ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo), que torna obrigatória a divulgação dos ganhadores de loterias, está parado na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.

Marun considerou “surpreendentes” o número de prêmios acumulados nas loterias da Caixa e, pior, “sob véu do sigilo”, têm feito aumentar as suspeitas dos brasileiros sobre a lisura de loterias populares como a Mega Sena.

A proposta obriga a publicação na imprensa oficial dos ganhadores de prêmios acima de dois mil salários mínimos, atualmente R$1,95 milhão. Do jornalista Cláudio Humberto.

Na realidade, as loterias da Caixa, não identificadas na hora da aposta, criaram a maior máquina de lavagem de dinheiro mal havido do País. Corruptos de toda a estirpe têm uma rede de compra de apostas premiadas, pagando até 7% de ágio sobre o prêmio recebido. Assim, justificam dinheiro ganho com a corrupção e podem coloca-lo livremente no sistema bancário, pois os prêmios já vêm com o desconto do Imposto de Renda.

Lavam o dinheiro sujo por apenas 7% e vão viver alegremente sua vidinha de golpes.

O deputado alagoano, com base eleitoral na Bahia, João Alves, corrupto cassado na CPI dos “Anões do Orçamento”, “ganhou” mais de 200 vezes nas loterias (foi deputado federal de 1963 até 1994). Na verdade, ele comprava bilhetes premiados para justificar as propinas recebidas com manobras na Comissão de Orçamento da Câmara.

Receita de olho nos sonegadores que compram imóveis em Miami e não declaram

A Receita Federal já sabe quem são mais de 2.100 brasileiros, entre 4.700, que compraram imóveis nos Estados Unidos, principalmente em Miami, sem declarar. Pior: compraram em dinheiro vivo, com dólares de colete – passado por doleiros brasileiros para contas de terceiros nos EUA.

“Chamou a atenção da gente e das autoridades norte-americanas o fato de que os brasileiros, embora sejam a segunda nacionalidade que mais adquire imóveis em Miami, são os que compram os imóveis mais caros”, comentou o subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Iágaro Jung, durante a apresentação do balanço das fiscalizações feitas pela Receita no primeiro semestre de 2017. Os proprietários dos imóveis não declarados serão alvos de fiscalização a partir de agosto, quando termina o prazo de adesão do Regime de Regularização Cambial e Tributária.

Já que temos tantos corruptos na cadeia, não custa arrumar uma pena por crime de sonegação e lavagem de dinheiro pra esses patriotas. Se investigar, poderemos ver que eles estão nas redes sociais, falando mal dos políticos.

Se um dia esses lavadores de dinheiro precisarem vender o imóvel vão ficar sabendo como age a Receita americana. Não estão nem aí para a entrada do dinheiro, mas na saída cobram 30% de IR, sem dó nem piedade.

A Operação Lava-Jato pode estar chegando ao Oeste baiano

Grandes criadores do setor de pecuária do Oeste baiano podem se ver envolvidos na Operação Lava-Jato, com implicações diretas na lavagem de dinheiro de procedência duvidosa. A lavagem de dinheiro na pecuária se dá com a obtenção fictícia e exagerada de lucros na atividade, como a declaração de nascimentos de bezerros inexistentes e troca de notas frias entre produtores.
No dia 13 de outubro do ano passado, a Polícia Federal realizou  a Operação Ápia para desarticular uma organização criminosa que atuou no Tocantins fraudando licitações públicas e a execução de contratos administrativos para terraplanagem e pavimentação asfáltica em rodovias estaduais. A suspeita é de que o grupo tenha desviado R$ 200 milhões. Ao todo, 115 mandados judiciais foram cumpridos. Um deles é contra o ex-governador Sandoval Cardoso (SD), que teve prisão preventiva decretada. Outro ex-governador do estado, Siqueira Campos (sem partido) também é alvo da operação. Ele foi conduzido coercitivamente, quando alguém é obrigado a prestar depoimento.
Durante o desenrolar da operação, foi detectado que a lavagem do dinheiro obtido ilicitamente nas licitação fraudulentas eram lavados com o auxílio de pecuaristas, inclusive alguns do Oeste baiano. 
As duas ações parecem estar intimamente ligadas.

barataJorge Henrique Simões Barata

Com início em um posto de gasolina – de onde originou seu nome – a Operação Lava Jato, deflagrada em março de 2014, investiga um grande esquema de corrupção, lavagem e desvio de dinheiro, envolvendo a Petrobras, grandes empreiteiras, empresários, servidores públicos e um número incalculável de políticos. Uma das primeiras prisões foi a do doleiro Alberto Youssef.

A Operação Lava Jato é considerada a maior investigação sobre corrupção conduzida até hoje no Brasil. Ela começou investigando uma rede de doleiros que atuavam em vários Estados e descobriu a existência de um vasto esquema de corrupção.

Os procuradores que conduzem as investigações no Paraná são: Athayde Ribeiro Costa, Roberson Pozzobon, Januário Paludo, Carlos Fernando Lima, Deltan Dallagnol, Paulo Roberto Galvão de Carvalho, Orlando Martello Jr., Diogo Castor de Mattos, Antonio Carlos Welter.

Depois de 77 executivos da Odebrecht assinarem  acordo de delação, descobriu-se que um dos delatores tem raízes fincadas no oeste baiano.

O diretor superintendente da Odebrecht na América Latina, Jorge Henrique Simões Barata, atualmente responsável pela Latinvest, braço direito da Odebrecht na América Latina é um dos delatores.

Jorge Simões Barata é proprietário da fazenda Confidencia Agropecuária localizada no município de Cotegipe, há mais de 20 anos. Ele é representado nos negócios pecuários por seu irmão, Ricardo Barata.

Operação Reis do Gado da PF vai se estender até a Bahia

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Palácio Araguaia, em Palmas: por aqui poderiam passar as ordens de funcionamento da Lavanderia do Boi.

Leandro Mazzini, do blog Coluna Esplanada, ancorado no UOL, parece estar bem informado sobre a Operação Rei do Gado, da Polícia Federal, que deve estender suas investigações para a Bahia. Veja o que ele informa:

A Operação Reis do Gado realizada pela Polícia Federal nesta segunda-feira (28) no Tocantins, que enquadrou o atual (Marcelo Miranda) e o ex-governador (Siqueirinha Campos), é uma preparatória para coletar provas para cercar o curral inteiro: os federais vão deflagrar uma operação a partir de Santa Catarina, que passará pelo Paraná e chegará à Bahia.

O alvo codinome Momô, marido de uma importante congressista, é suspeito de lavar dinheiro para empresários e políticos do grupo.

Os codinomes dos alvos investigados são Vaca, Momô, Nariz, Pinguim e MR, irmão de um ex-governador. É sinal de que a PF apenas abriu a porteira.

A lavagem de dinheiro em operações de compra e venda de gado são bastante simplórias. As aquisições são frias, comprovadas com nota fiscal, e as vendas, com boa margem de lucro, também são frias. Tudo consiste em gerar lucro fictício para os lavadores trazerem seu dinheiro mal havido à luz do sol. O certo é que nessas operações não entra nenhuma figura de quatro patas e dois chifres da vida real. É apenas papel.

Em um País em que deputados e bicheiros lavam dinheiro comprando bilhetes premiados de loterias, a compra e venda fictícias de gado pode significar até uma sofisticação. Desde que o lavador não coloque mais gado em uma fazenda do que ela realmente suporta, como aconteceu, ou cometa outros erros primários.

Você acredita? Federal apreende dezenas de malas cheias de dinheiro

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A Polícia Federal apreendeu dezenas de malas repletas de dinheiro venezuelano, em circunstâncias que podem caracterizar o crime de lavagem de dinheiro.

De acordo com nota declarada à Receita Federal, no interior da mala estariam cerca de 93 milhões de bolívares, correspondentes a R$ 31 milhões. Parte da apreensão ocorreu em um hangar do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande (MT), região metropolitana de Cuiabá. A outra parte foi localizada em um escritório na capital mato-grossense.

O detentor dos valores foi encaminhado para a sede da Polícia Federal em Cuiabá para esclarecimentos. O homem disse à autoridade policial que o dinheiro foi declarado quando introduzido no país e que se referia à venda de uma propriedade localizada no Brasil com dinheiro venezuelano trazido da Colômbia, porém, não apresentou documentos comprobatórios da transação.

Tendo em vista a origem duvidosa da quantia, os valores foram apreendidos pela Polícia Federal. Um inquérito policial será aberto para investigação dos fatos. O conduzido foi liberado após prestar as declarações.

Empresa de Correntina é implicada em conexão internacional de lavagem de dinheiro

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O Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA) denunciou Per Ehlert Knudsen e Lars Jensen, dinamarqueses, e Paullus Gerardus Van Dun, holandês, por lavagem de mais de 12 milhões de dólares. Os crimes foram praticados em solo brasileiro e fazem parte de um esquema transnacional de fraude financeira.

A denúncia foi recebida pela Justiça Federal em 17 de novembro deste ano e acusa os réus de fazerem parte da TVIND, uma organização criminosa transnacional que atuava em mais de 55 países e obtinha recursos por meio de diversos empreendimentos irregulares como escolas, fábricas, empresas, fundações e organizações não governamentais.

Em 2001, a Procuradoria da República da Dinamarca abriu um processo contra uma de suas fundações por crimes fiscais e contra o sistema financeiro do país. A fundação foi acusada de enviar ao menos 186 milhões de coroas dinamarquesas, oriundas de doações e de atos ilegais, para investimentos imobiliários em países menos desenvolvidos como Malásia, Polinésia Francesa e Brasil.

Para que os valores chegassem ao Brasil sem terem sua origem revelada, a TVIND enviou os recursos como investimentos disfarçados a empresas controladas direta ou indiretamente por Knudsen:

Floryl Florestadora Ypê S/A, Floresta Rio Veredão Ltda, Jatobá Administradora de Imóveis Ltda e Big River Melons Ltda – que também tinha Jensen como sócio – e Floresta Jatobá (Brasil) Ltda, localizada no município baiano de Correntina.

O MPF-BA pede a condenação dos réus às penas de reclusão, de três a dez anos, e multa. Caso sejam condenados, os acusados devem cumprir a sentença no Brasil.

No site www.floryl.com.br/ e possível ter um relato das atividades da empresa na Fazenda Jatobá.

Aposta leva R$47 milhões da Mega Sena.

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Uma aposta de Brasília (DF) acertou os números do concurso 1.753 da Mega-Sena, sorteado na noite desta quarta-feira (21), em Manaus. O ganhador vai levar a bolada de R$ 47.335.685,52.

Confira as dezenas sorteadas: 08 – 15 – 29 – 35 – 45 – 54.

A quina teve 149 apostas ganhadoras que irão levar R$ 30.199.58 cada uma. Outros 8.929 sortudos acertaram a quadra e irão receber R$ 719,92 cada um.

Jogo e não perco: neste momento, assessores de políticos, doleiros, empresários e bicheiros estão na cata dessa aposta vencedora  para adquiri-la pelo valor premiado, mais uns 5% de ágio. É a maneira mais rápida de lavar dinheiro mal havido. 

75 mil estão na alça de mira da COAF

lavagemA Lavanderia Brasil está em plena operação. Existem mais de 75 mil casos de suspeita de lavagem de dinheiro no País, segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). Fazendo uma suposição sem nenhuma base científica, imagine que a metade desses casos é de pequena monta. O resto é tráfico e dinheiro público. Haja auditoria fiscal, polícia federal, justiça e cadeia para essa turma do balacobaco. O problema todo é que, quem tem dinheiro sobrando, compra tudo, até a vergonha alheia.

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Maxxi Rome