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A conspiração terrorista de Curitiba: diálogos proporcionam um escândalo sem precedentes.
Procuradora disse que TRF, Moro, Lava Jato e Globo tinham sonho de ver Lula preso para um “orgasmo múltiplo, para ter tesão”
“TRF, Moro, Lava Jato e Globo tem (sic) um sonho: Que Lula não seja candidato em 2018. Não querem Lula de volta porque pobre não pode ter direito. (…) e o outro sonho de consumo deles é ter uma fotografia dele preso para um orgasmo múltiplo, para ter tesão”, escreveu a procuradora da República Lívia Tinoco no dia da prisão de Lula em chat mantido com procuradores da “Lava Jato” e da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), apreendido na “Operação Spoofing”.
No chat em que escreveu isso, Livia Tinoco interagia entre outros procuradores com o então presidente da associação, José Robalinho, que na conversa disse:
“Já preparei nota defendendo a Lava Jato (Deltan e Cia).”
E ainda acrescentou em relação ao avião escolhido para levar o ex-presidente da República de São Bernardo para Curitiba:
“Estão dizendo que o avião eh igual ao do Teori….Mas para mim parece mais velho…kkk”.
Ao que um procurador de nome Wellington responde sarcasticamente:
“Uma pesquisa rápida no Google mostra que o do TZ (Teori Zavascki) era um Hawker Beechcraft King Air C 90″.
Essa mensagem consta de ofício da defesa de Lula ao ministro Ricardo Lewandowski. E tem por objetivo demonstrar que há interesse público nas conversas entre os procuradores e que por isso não se deve guardar sigilo sobre as mesmas. Os advogados de Lula afirmam no documento que essa troca de mensagem comprova o que “há tempos vem sendo denunciado pela Defesa, os diálogos desnudam um sórdido uso estratégico do Direito para fins ilegítimos (lawfare), além de um claro desprezo pela própria integridade física do reclamante, no caso, o ex-presidente Lula.”
Leia mais no portal da Revista Fórum sobre o escândalo:
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Dirceu, Genoino e Delúbio foram presos, em 15 de novembro de 2013.
Artigo de Malu Aires, paulistana radicada em Belo Horizonte, cantora, musicista e articulista.
A história da Justiça brasileira precisa ser reescrita desde 2002, quando Lula da Silva ganhou a primeira eleição presidencial
Joaquim Barbosa foi o primeiro juiz a serviço do golpe, a querer “refundar” a República.
Escolheu a data da prisão, no dia da Proclamação, feriado prolongado pra castigar a família 7 dias. Não permitiu semi-aberto, mesmo a legislação permitindo.
A Globo ficou na porta do presídio, noite e dia.
Insuflava os familiares dos presos da Papuda a agredirem os petistas. Também anunciava no JN que “haveria rumores” de que os presos planejariam uma rebelião, contra os petistas presos.
A Globo quis matar Dirceu, Genoino e Delúbio.
Na primeira visita da família, repórteres da Globo estavam lá. Queriam saber se eles estariam recebendo privilégios que os demais presos não receberiam.
Uma lata de feijoada, comprada na cadeia, foi motivo de matéria nos jornais e TVs por dias. A Globo chamou de “privilégio”, “escândalo” e pediu mais pena.
A mídia quis matar Dirceu, Genoino e Delúbio.
Genoino precisava de cuidados médicos. Pediu semiaberto. Recebeu não.
Passou mal no presídio.
Não permitiram que ele se consultasse com um cardiologista.
Queriam matar Dirceu, Genoino e Delúbio.
Ano de manifestações, ruas cheirando a ódio.
A performance de Barbosa quis surfar no ódio, nas bombas, na indignação da classe média.
Enfim, Dirceu conseguiu um emprego num hotel e pediu semiaberto.
A Globo protestou!
Exigia que ele permanecesse preso.
Fizeram campanha para que ele não pudesse aceitar o emprego. Protestaram o suposto salário que ele receberia. Até um “ator”, com rolos de revistas Veja amarrados na cintura, arrumaram para forjar “homem-bomba invade hotel e faz refém”. Nos helicópteros da Globo, a repórter dizia: “O terrorista está no 13º andar. Este é o hotel que empregou o mensaleiro José Dirceu”.
Sem provas, sem crimes comprovados, com desculpas esfarrapadas de ‘literatura jurídica”, “domínio do fato”, delação de gente da baixeza de um Roberto Jefferson, prenderam 3 homens que a justiça declarou inocentes, 15 anos depois de aberta a investigação.
Eles renunciaram aos seus mandatos e, mesmo assim, Barbosa, o primeiro juiz ladrão deste golpe, puxou o caso pro seu colo, pra que na última instância, o direito à defesa já começasse prejudicado. Sem ter acusação que valesse apenação, inventou a tese de “formação de quadrilha”. Não aceitava embargos que protestassem contra sua criminosa tese.
Sua tese caiu. O “delito” que sobrou do processo garantia semiaberto aos apenados. Barbosa, dono da caneta da sentença, pesou toda a sua mão corrupta e decretou prisão, sem direitos.
A Globo apoiou toda a delinquência de Barbosa porque já haviam combinado o “show” de horrores penais.
Barbosa escolheu, a dedo, o pior juiz de execução penal que ele poderia escolher. Aplicou multas milionárias que nenhum deles teria condições de pagar.
A Globo inventava irregularidades no presídio, como uso de celulares, para que o direito ao semiaberto sempre fosse discutido.
Antes de Moro, os EUA já tinham comprado Barbosa.
Antes da Lava Jato, o “Mensalão” foi o primeiro lawfare no Brasil.
Dirceu, Genoino e Delúbio foram inocentados, porque contra eles nunca houve prova.
Genoino saindo daquele sobradinho do BNH, rodeado pelos filhos, sua família simples, mostrava que a justiça importada do Dep. Estado Norte-Americano era imunda, injusta, delinquente, desonesta e perversa.
Joaquim Barbosa foi o primeiro juiz lixo de um golpe que começou lá no mensalão. Comprou um apartamento numa offshore do Panama Papers, assim que prendeu os nomes mais fortes do PT.
Desde que o PT foi eleito, em 2002, o golpe já enriqueceu muitos juízes e promotores corruptos.
Tirou dos melhores políticos desse país, o direito de fazerem política.
Deu a política nas mãos de pistoleiros, traficantes, fundamentalistas e genocidas.
Lula ainda luta pelo direito de derrubar todos os processos patifes que Dallagnol inventou sobre ele, sua esposa e seus filhos.
Não faltam provas de que Dallagnol é um promotor ladrão. Que a Lava Jato é uma quadrilha. Que a patifaria de Curitiba roubou R$2 bilhões e sumiu com o dinheiro. Não faltam sinais de que o CNJ está acobertando uma organização criminosa.
Lula será inocentado.
Mas pra fazer justiça no Brasil, pra limpar as instituições brasileiras dos juristas corruptos, inocentar Lula, Dirceu, Genoíno e todos os petistas vítimas de lawfare, não basta.
Lawfare é um genocídio premeditado.
Moro vai depor no Senado como estratégia para evitar CPI
A ida do ministro Sergio Moro (Justiça) à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado nesta próxima quarta-feira (19) foi resultado de um cálculo do desgaste a que o ex-juiz da Lava Jato seria submetido no Congresso.
Moro e outros auxiliares do presidente Jair Bolsonaro (PSL) entenderam que ir espontaneamente ao Legislativo para explicar a troca de mensagens com o procurador Deltan Dallagnol era uma jogada relativamente segura, como o objetivo de frear eventual CPI com foco no ministro, tido como uma reserva ética do governo.
Nas conversas divulgadas pelo The Intercept Brasil, o então juiz da Lava Jato troca colaborações com Deltan, coordenador da força-tarefa, o que é vetado por lei. Segundo o site, as mensagens foram enviadas à reportagem por fonte anônima e se referem ao período de 2015 a 2018.
Na segunda (10), um dia após a divulgação das primeiras conversas, o senador Angelo Coronel (PSD-BA) protocolou na CCJ um requerimento para convocar o ministro. O congressista começou também a coletar assinaturas para criar uma CPI.
Nas redes sociais, parlamentares cobravam a volta da tramitação de projetos que combatem o abuso de autoridade e apontavam os reflexos que a crise teria no calendário do pacote anticrime apadrinhado por Moro.
Por volta das 10h de terça-feira (11), parlamentares e ministros, inclusive o próprio Moro, se encontraram na cerimônia de comemoração do 154º aniversário da batalha naval do Riachuelo. Durante o evento, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi avisado da apresentação dos requerimentos pela presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS). Assim teve início o plano do governo federal para conter a crise.
Apesar da tensão, Moro preferiu manter os compromissos agendados e foi ao Senado naquele dia almoçar com parlamentares de DEM, PL (ex-PR) e PSC.
Chegou cercado por seguranças e evitou os jornalistas que o aguardavam. Entrou na sala onde era esperado e quis começar a conversa dando sua versão sobre os conteúdos vazados, mas foi interrompido por Wellington Fagundes (PL-MT), coordenador do bloco Vanguarda, que reúne os senadores das três siglas.
Como o encontro, marcado 15 dias antes, era de relacionamento, Fagundes não quis polemizar de partida. O assunto voltou somente ao fim do papo, trazido pelo governador Ronaldo Caiado (DEM-GO) e por um debate entre os senadores Juíza Selma (PSL-MT) e Marcos Rogério (DEM-RO).
Mas Moro não chegou a mencionar a carta assinada pelo líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que seria divulgada horas depois pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
“Comunico a vossa excelência que fui informado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, de sua disponibilidade para prestar os esclarecimentos à CCJ do Senado Federal sobre notícias amplamente veiculadas na imprensa relacionadas à Operação Lava Jato”, dizia trecho da carta lida por Davi durante sessão do Congresso, que reúne deputados e senadores.
“Não é adequado que o ministro escolha, que o ministro decida e a gente não possa participar dessa decisão”, reagiu, em vão, o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS).
Para os congressistas, a conta do Planalto era óbvia: ao se oferecer para ir ao Senado, livrava-se do constrangimento de ser convocado, ia para um ambiente relativamente controlado e menos hostil que a Câmara e esfriava os ânimos da criação da CPI.
Até agora, o plano deu certo. Integrantes do PT no Senado já diziam não querer CPI por dois motivos. Primeiro, não sabem o tamanho que a crise pode ganhar com a divulgação de novas conversas.
Além disso, petistas afirmam que, em vez de abrir dois flancos, é melhor priorizar a CPI para investigar fake news nas eleições de 2018, cujo requerimento de criação já está sobre a mesa de Davi.
Angelo Coronel colocou seu requerimento, ainda com número insuficiente de assinaturas, na gaveta. Diz a aliados que guardará o papel para o caso de o clima virar.
Senadores avaliam que a conta de Moro tem tudo para resultar num saldo positivo na quarta-feira. Entendem que o ministro tem gordura de apoio popular para queimar e apostam que não haverá nomes para constrangê-lo.
Reservadamente, dizem que o PT não estará tão à vontade na sessão porque qualquer manifestação mais enfática pode soar ideológica e como bandeira contrária ao combate à corrupção.
Dizem ainda que antagonistas de Moro, como Renan Calheiros (MDB-AL), também não devem ir para o confronto, sob risco de acabar fortalecendo o ministro.
Além disso, questionadores recorrentes em comissões, como Alvaro Dias (Pode-PR) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), tendem a poupar o ex-juiz da Lava Jato. No passado, eles já saíram várias vezes em defesa da operação.
Mas a tentativa de redução de danos não brecou ofensivas do Congresso em outras frentes. Moro se viu obrigado a também ir voluntariamente à CCJ da Câmara, e a CCJ do Senado deve votar na terça (18) um convite a Deltan para prestar esclarecimentos.
Na semana seguinte, está prevista a apreciação no colegiado do pacote de dez medidas anticorrupção, que inclui a legislação de combate ao abuso de autoridade.
O projeto estava parado no Senado e foi desengavetado a pedido de Davi. Às pressas, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) redigiu seu relatório alterando o texto em temas que poderiam fazê-lo travar.
O relatório proíbe a criminalização da interpretação de juízes e exige presença de dolo específico, ou seja, é preciso que haja vontade de praticar o abuso de autoridade.
Ciro diz que informações do Intercept sobre Lava Jato somam 1.700 páginas
Gilmar Mendes confirma que suspeição de Moro no caso tríplex será julgada dia 25

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou que a Segunda Turma da Corte deve julgar, no dia 25 de junho, um outro habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no qual o petista acusa o ex-juiz federal Sergio Moro de agir com parcialidade ao condená-lo no caso do triplex do Guarujá (SP) e depois assumir cargo no primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro, conforme informou o Broadcast Político, nessa segunda-feira (10/6).
O julgamento ocorrerá depois de o site The Intercept Brasil publicar o conteúdo vazado de supostas mensagens trocadas por Moro e o coordenador da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol.
As conversas supostamente mostrariam que Moro teria orientado investigações da Lava-Jato por meio de mensagens trocadas no aplicativo Telegram. O site afirmou que recebeu de fonte anônima o material.
“Vamos aguardar. Tem vazamentos, estão anunciando novos vazamentos, então vamos aguardar”, disse Gilmar Mendes a jornalistas, ao chegar para a sessão da Segunda Turma desta terça-feira (11/6).
Anulação
Indagado se eventuais provas colhidas ilegalmente podem ser anuladas, o ministro respondeu:
“Não necessariamente, porque se amanhã alguém tiver sido alvo de uma condenação, por exemplo, por assassinato, e aí se descobriu por alguma prova ilegal que ele não é o autor do crime, se diz em geral que essa prova é válida”
Da Agência Estado e Correio Braziliense.
O ex-juiz Sérgio Moro cometeu lawfare contra o ex-presidente Lula?
Do portal Jus Brasil
As últimas notícias trazem problemas não só para o atual ministro da justiça SERGIO MORO, bem como para toda a estabilidade das instituições brasileiras, principalmente as que circundam o poder judiciário.
De acordo com o Jornal The INTERCEPT (https://theintercept.com/brasil/) que informa que recebeu mensagens de um hacker que invadiu ilegalmente os celulares do Ministro da Justiça e do Procurador Deltan Dallagnol, onde copiou as conversas e as repassou ao jornal.
O teor das conversas apresentadas sem contexto, já que ainda não houve divulgação na íntegra, sugere que havia colaboração entre o então Juiz Sérgio Moro e integrantes do MPF, principalmente Deltan Dallagnol, na qual o juiz aconselha o MPF, pede explicações, e vice-versa.
Eis o resumo da ópera.
ANTES DE TUDO, O QUE É LAWFARE?
No contexto político brasileiro recente, o termo lawfare tem sido empregado principalmente no sentido de uso de instrumentos jurídicos para fins de perseguição política, destruição da imagem pública e inabilitação de um adversário político.
Nesse sentido, uma característica fundamental da lawfare seria o uso de acusações sem materialidade incluindo-se também, entre suas táticas, as seguintes:
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Manipulação do sistema legal, com aparência de legalidade, para fins políticos;
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Instauração de processos judiciais sem qualquer mérito;
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Abuso de direito, com o intuito de prejudicar a reputação de um adversário;
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Promoção de ações judiciais para desacreditar o oponente;
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Tentativa de influenciar opinião pública com utilização da lei para obter publicidade negativa;
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Judicialização da política: a lei como instrumento para conectar meios e fins políticos;
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Promoção de desilusão popular;
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Crítica àqueles que usam o direito internacional e os processos judiciais para fazer reivindicações contra o Estado;
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Utilização do direito como forma de constranger o adversário;
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Bloqueio e retaliação das tentativas dos adversários de fazer uso de procedimentos e normas legais disponíveis para defender seus direitos;
Em resumo, significa o uso do Direito e suas diversas possibilidades como estratégia para aniquilamento do inimigo, em geral com fins políticos.
Para continuar a compreender toda a questão e chegar a uma melhor conclusão, devemos continuar com perguntas, dentre elas;
QUAL É A FUNÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO?
O art. 127 da Constituição federal diz:
“O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.”
Cumpre ressaltar que o artigo 176 do Código Civil replica esse mesmo conceito da atuação do Ministério Público, que é considerado o custos legis, ou o fiscal da Lei, aquele que observe o cumprimento da Lei.
Daí entendemos, que o Ministério Público não é, como visto no senso comum, o ACUSADOR, apenas, sendo essa também sua atividade, mas atua com o fim de promover a justiça, principalmente se o justo for requerer a absolvição do acusado.
MAS, E QUAL É A FUNÇÃO DO JUDICIÁRIO?
Tem a tarefa de aplicar a norma jurídica abstrata e geral ao caso concreto, resolvendo conflitos individuais e sociais, numa atuação voltada para pacificação social, que lhe é bem própria.
Luiz Flávio Gomes, afirma serem cinco as funções do Poder Judiciário:
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1. aplicar contenciosamente a lei aos casos concretos;
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2. controlar os demais poderes;
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3. realizar seu autogoverno;
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4. concretizar os direitos fundamentais;
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5. garantir o Estado Constitucional Democrático de Direito.
E, claro, de forma imparcial. Deve ficar mais claro ainda, juiz não acusa, e deve ater-se aos autos, pois o que não está nos autos não está no mundo.
FEITOS OS ESCLARECIMENTOS, VOLTEMOS AO INTERCEPT…
Ainda é cedo para firmar posicionamentos sobre existência ou não de Lawfare, e de outras questões mais graves, como nulidade processual, munição para esquerda, desestabilização das instituições (mais?), movimentação política etc.
Mas, algumas considerações precisam serem feitas.
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Primeiro: Ninguém é ingênuo de pensar que a força tarefa Lava jato realizava seus trabalhos sem qualquer comunicação entre o juiz e os procuradores. Óbvio que mantinham comunicação.
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Segundo: Caso as mensagens sejam publicadas na íntegra, e contenham de fato um Lawfare, isso enfraquece muito a operação Lava jato, as instituições, seja o MPF, seja o Judiciário, seja o atual Ministro da Justiça, e quem sabe até o Governo Bolsonaro.
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Terceiro: Essas divulgações não alteram em primeiro plano o julgamento do Lula, até porque passou por revisão do TRF e teve a pena aumentada.
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Quarto: A ética dos poderes e sua lisura é colocada em cheque. Retirando a paixão política, pergunta-se, alguém gostaria de ter seu processo julgado por juiz que age como acusador?
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Quinto: Ainda é cedo, mas a se confirmarem a veracidade e o contexto dessas mensagens, a esquerda (leia-se PT), será munida de um arsenal gigantesco para continuar o embate político.
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Sexto: O Brasil vive um ultrapassar de limites dos poderes. Ora o STF criando tipo penal, fato que pertence aos que foram eleitos para isso, o congresso, que queda-se inerte. E se confirmar o teor das conversas, é judiciário acusando e MPF interferindo na política.
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Sétimo: Ditadura? Já que todos estão ultrapassando os limites, imagine se as forças armadas resolvem ultrapassar também. Todos esses fatos juntos podem estar pavimentando essa estrada que conduz a muitas dores. Espera-se que não.
Uma coisa é certa, com essa divulgação, muita lenha será jogada nessa fogueira que já anda quente, são mais dificuldades lançadas em um país que luta para sair do buraco.
Como operador do Direito e como cidadão digo; o judiciário já é mal visto há tempos, escândalos, julgados incoerentes, e não adianta dizer que o povo não acredita mais em político, o povo não acredita mais em instituições, inclusive o judiciário.
Como dizia a deixa para a entrada do Chapolin Colorado; Oh! E agora? Quem poderá me defender?
A tal de Lawfare é mesmo uma merda!

A lawfare na República de Curitiba chegou ao ponto de condenar Lula pelo testemunho de dois delatores, Léo Pinheiro e José Aldemário. Que são exatamente a mesma pessoa.
A juíza, distraída ou mal intencionada, nem leu os depoimentos obtidos pelo Ministério Público.
Na verdade estão todos cooptados, a soldo, pelo new establishment jurídico do País, que deseja a destruição completa da indústria petroleira brasileira e da construção pesada. Veja logo a seguir do total desmonte da Petrobras, as concorrências internacionais para as obras de infraestrutura.





