Faxina é fachada?

Jornalista Leandro Mazzini, agora há pouco no twitter, demonstrando o que todo mundo medianamente esclarecido sabe: enquanto o Governo Federal for repartido em feudos pelos “cumpanhero”, a corrupção continua à larga, simplesmente porque cada partido só pensa em projetos de enriquecimento pessoal de seus líderes e nas próximas campanhas eleitorais.

Os políticos locupletam-se do dinheiro público para perenizar as mamatas. É a invenção do moto-contínuo das malvadezas.

Se ganhar, o tempo urge; se perder, o tempo ruge.

Caieiras: um vale no meio de serranias. Com as vantagens do trem e da rodovia Bandeirantes.

A briga intestina pelo poder  do Partido dos Trabalhadores e no chamado “núcleo duro” da Presidência da República é de tal intensidade e com interesses financeiros enormes, que nós, simples mortais, jamais poderíamos imaginar.

Segundo o jornalista Leandro Mazzini, da coluna eletrônica Informe JB, dois grupos duelam para que o governo federal ressuscite, depois da eleição, a idéia de concretizar o projeto de um terceiro aeroporto em São Paulo – o projeto dorme numa gaveta da Casa Civil. A briga é tão forte que a Andrade Gutiérrez criou um braço na holding só para cuidar de assuntos aeroportuários, um setor com demanda crescente, e comprou uma mega-área em Caieiras, município no interior paulista, para projetar o seu aeroporto privado para carga e passageiros, mas espera uma PPP (Parceria Público Privada). Outro grupo, ligado a sindicalistas do setor, esboça um projeto para o Guarujá, no litoral paulista. Ambos querem que o presidente Lula dê o aval até dezembro.

O que podemos imaginar é o plano emergencial colocado em prática se os vermelhos vierem a perder a eleição. Tudo será decidido em 60 dias: grandes obras, grandes parcerias, compra de equipamentos bélicos como os do plano FX-2, grandes concessões como as dos Correios. Imagine só a azafama na Casa Civil. Além das decisões emergenciais, ainda vai ter a importante tarefa das equipes apagadoras de rastros e pistas. Os computadores perderão seus winchesters, os incineradores de papel funcionarão noite e dia e os corações e mentes petistas receberão um indelével revestimento à prova de memória passada.

Que ninguém chore pelo zangado Dunga.

Segundo o Informe JB, habilmente editado pelo jornalista, Leandro Mazzini,  o salário anual de Dunga na CBF era de 800 mil euros – ou cerca de R$ 1,9 milhão/ano. Acho que o parceiro se enganou: o salário de Felipão no Palmeiras ultrapassa os 800 mil por mês.