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Governo libera mais 51 agrotóxicos, totalizando 262 no ano
Utilizado no combate a insetos que atacam frutas e grãos – como a mosca branca e o psilídeo – o princípio ativo sulfoxaflor está em seis desses agrotóxicos.
Com a liberação de mais 51 agrotóxicos pelo Ministério da Agricultura nesta segunda-feira (22), chegou a 262 o número de produtos com o registro aprovado este ano, informa o G1.
Do total, sete são produtos formulados, ou seja, que podem ser adquiridos em lojas de insumos agrícolas.
Utilizado no combate a insetos que atacam frutas e grãos – como a mosca branca e o psilídeo – o princípio ativo sulfoxaflor está em seis desses agrotóxicos.
O sulfoxaflor é relacionado à diminuição de enxames de abelhas e ainda é estudado fora do país. Conforme o governo, o uso do produto no Brasil deverá seguir as orientações estabelecidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).
Os agricultores precisarão seguir algumas normas, como evitar a aplicação em períodos de floração das culturas, o estabelecimento de dosagens máximas do produto e de distâncias mínimas de aplicação em relação à bordadura para a proteção de abelhas não-apis (aquelas sem ferrão). Do bahia.ba, com edição de O Expresso.
O uso indiscriminado de agrotóxicos, nem sempre obedecendo condições ideais de deriva (em caso de aviões), de dosagens e a resistência cada vez maior aos herbicidas com base no glifosato, estão causando problemas no entorno das grandes lavouras do Oeste. Estamos fazendo o levantamento da incidência exponencial de câncer de uma pequena cidade da Região e só depois voltaremos ao assunto.
Justiça da Bahia libera utilização do benzoato de emamectina
O Tribunal de Justiça da Bahia autorizou a liberação de defensivos contendo benzoato de emamectina para o combate à lagarta helicoverpa armigera. A decisão vai contra o Ministério Público do Estado que, em maio de 2013, barrou a utilização do produto.
O benzoato de emectina foi importado no ano passado pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia em caráter de urgência, depois de um decreto de emergência fitossanitária emitido pelo Ministério da Agricultura. O defensivo está estocado em Luis Eduardo Magalhães.
A helicoverpa armigera provocou prejuízos bilionários nas lavouras de algodão e soja do Estado nas duas últimas safras.
Segundo a Embrapa o inseticida benzoato de emamectina pode ser mais uma opção de produto para o controle de Helicoverpa armigera. Porém, é preciso considerar que existem pelo menos outros 24 produtos registrados emergencialmente, pelo MAPA para o controle dessa praga.
Estudos da Embrapa, realizados na cultura da soja, indicam que no mínimo cinco moléculas apresentam eficiência satisfatória quando aplicados em pulverização foliar nas doses de registro. Tais moléculas representam oito produtos registrados distribuídos em quatro diferentes grupos químicos (Diamidas, Pirazol, Oxadiazina e Diacilhidrazina), viabilizando a rotação de produtos com diferente modo de ação para evitar que se desenvolva populações de pragas tolerantes aos inseticidas, com o passar dos anos.
Nas regiões onde o uso emergencial do benzoato de emamectina for autorizado, é muito importante que o produto seja usado corretamente para se evitar danos à saúde humana e ao meio ambiente. Ao definir sua estratégia de manejo, o produtor deve procurar sempre optar por produtos mais seguros ao homem e menos impactantes ao meio ambiente, deixando o benzoato de emamectina apenas para casos extremos
“Malucos Beleza” do Uruguai tem maconha liberada pela Câmara
Após mais de 11 horas de discussão, a Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou, por 50 votos de um total de 96, o projeto sobre controle e regulamentação da importação, produção, aquisição, do armazenamento, da comercialização e distribuição da maconha e seus derivados. A proposta agora segue para votação no Senado. Se aprovada, o Uruguai será o primeiro país em que o Estado controlará a produção e a venda da droga.
O projeto de lei foi aprovado pelo partido Frente Ampla, que apoia o governo, com maioria na Câmara. O bloco oposicionista rechaçou a proposta de legalização da maconha do presidente uruguaio, José Pepe Mujica, que classificou o projeto como uma iniciativa para “tirar clientes do narcotráfico, uma atividade que considera pior que a droga”.
Se o projeto for aprovado no Senado, será criado o Instituto de Regulação e Controle da Maconha para regulamentar o cultivo, o consumo e a venda da droga. O órgão também estabelecerá um registro voluntário de consumidores, que poderão adquirir até 40 gramas de maconha por mês. Também será permitido o cultivo para consumo próprio com um máximo de seis plantas por pessoa e 480 gramas por colheita.
Em tempos de crack e cocaína disseminados nos mais longínquos sertões do Brasil, é uma bobagem continuar cerceando os “bichos-grilo” que só querem paz, amor e um cigarrinho com cheiro de mato.




