Mala suerte, Queiroz! Que destino cruel.

No Rio Grande do Sul existe um ditado muito popular, para falar sobre a má sorte das pessoas:

“Um indivíduo quando anda de azar, até no cagar se atola.”

Pois foi assim que aconteceu com o ex-sargento da PM carioca, Fabrício Queiroz. Ele tirou na sorte grande quando seu companheiro de pescaria foi eleito Presidente da República. E mais ainda quando o seu parceiro de lavagem de dinheiros mal havidos foi eleito para o Senado.

Ele tinha planos de estabelecer em Brasília uma grande lavanderia e “fazer dinheiro” como ele disse que fazia. Iria ser o Rei dos Milicianos e até as 10 acusações de assassinato que existia em sua longa “capivara” policial seria esquecida.

Mas algum boi corneta andou denunciando o indigitado Queiroz e ele contraiu, de plano, a contagiosa doença da sarna. Virou leproso para os amigos.

Hoje pela madrugada foi preso na residência do advogado de Flávio Bolsonaro em Atibaia, não muito distante da grande São Paulo.

Às sete da manhã, Queiroz, de boné azul e colete à prova de balas, entra na viatura.

Agora, firma-se na teoria de que em boca fechada não entra mosca. Se reclamar da prisão, será diligentemente suicidado. E mesmo que não reclame, um dia será queimado, como os mais comprometedores arquivos o são. Mala suerte, Queiroz. Destino cruel.