Até vc, Grampinho! ACM Neto é citado em delação da Odebrecht

Prefeito de Salvador foi avisado por Emílio Odebrecht do fato. O Vice de Dória começa mal a campanha.

Redação VN
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O prefeito ACM Neto (DEM) está na delação premiada de executivos da Odebrecht no âmbito da Lava Jato. De acordo com informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o prefeito de Salvador foi informado pelo próprio Emílio Odebrecht, filho do criador da empreiteira, Norberto Odebecht, de que seu nome foi citado na delação.

Em outubro do ano passado, Neto mostrou tranquilidade ao comentar o fato de seu nome ter aparecido em planilhas de doações de empreiteiras como a Odebrecht, apreendidas pela Lava Jato. “Essas doações respeitaram as regras e foram documentadas no Democratas, que tinha a responsabilidade de administrá-las e geri-las”, disse a jornalistas.

Executivos da Odebrecht apontam Serra no listão das propinas

jose-serra-2O chanceler da República temerária, homem forte do Governo, José Serra, eterno candidato à presidência, está no listão da Odebrecht.

Depoimentos de executivos da Odebrecht à Lava Jato apontaram dois nomes como operadores do repasse de R$ 23 milhões da empreiteira, por meio de caixa dois, à campanha presidencial de José Serra, hoje ministro de Relações Exteriores do governo Michel Temer, na eleição de 2010.

Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a companhia afirmou que parte da quantia foi transferida por meio de uma conta na Suíça. O acerto do pagamento no exterior foi feito com o ex-deputado federal Ronaldo Cezar Coelho (ex-PSDB e agora PSD), que fez parte da equipe de coordenação política da campanha de Serra.

Os depoentes informaram também que o caixa dois realizado no Brasil foi negociado com o ex-deputado federal Márcio Fortes (PSDB-RJ), também ligado a Serra. Um dos delatores é Pedro Novis, que presidiu o grupo entre 2002 a 2009 e é atual membro do conselho administrativo da holding Odebrecht S.A.

O outro executivo é o diretor Carlos Armando Paschoal, conhecido como CAP, que atuava fazendo o contato com políticos de São Paulo e na negociação de doações para campanhas eleitorais.

Ambos integram o grupo de mais de 80 funcionários da empresa que farão a delação. Para comprovar os fatos relatados, a Odebrecht prometeu entregar aos investigadores comprovantes de depósitos feitos na conta no exterior e também no Brasil.

Agora o bicho pega: Teori manda investigar planilhas da Odebrecht

Por Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki determinou a abertura de procedimento para apuração preliminar sobre planinhas apreendidas na Operação Lava Jato com nomes de políticos que teriam recebido doações da Odebrechet.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai analisar a lista e decidir se há ou não indícios para pedir ao STF a abertura de inquérito contra os políticos citados, de acordo com a assessoria de comunicação da Corte.

As planilhas foram apreendidas na casa de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, executivo da empreiteira Odebrecht, e listam mais de 200 políticos da oposição e do governo que teriam recebido repasses da empreiteira. O executivo foi alvo da 23ª fase da Operação Lava, conhecida como Acarajé. Nos documentos, não há juízo sobre a legalidade dos pagamentos feitos pela construtora, que é uma das maiores doadoras a políticos.

Teori Zavascki também decidiu devolver ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, responsável pelos processos da Lava Jato, duas investigações que haviam sido remetidas ao Supremo, as da 23ª e 26ª fases da Operação Lava Jato, denominadas Acarajé e Xepa.

Em março, Moro decidiu enviar ao STF os processos decorrentes das duas fases da operação, que incluem a lista que trata dos pagamentos feitos pela Odebrechet a políticos. Moro havia colocado a lista em segredo de Justiça em função do foro privilegiado de alguns dos citados.

 

Modica 1

Com inclusão no listão da Odebrecht, Aécio é sucesso nas redes

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O listão deu o que falar: com o aparecimento de uma grande quantidade de democratas e tucanos na lista, o magistrado Sérgio Moro lembrou-se, como por encanto, do sigilo processual. E a lista foi vedada para divulgação, “pela eventualidade de conter nomes de inocentes”. Rá! Mas aí todos já sabiam.

Aécio Neves vai bater recordes: esta já é a sétima delação em que ele aparece.  

Os inquisidores serão colegas de cela com os investigados, em Curitiba?

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ACM Neto e Aleluia, dois baianos ilustres na lista da Odebrecht.

Agora chegou a hora de nós, comuns mortais, nos perguntarmos: se os inquisidores supremos da Pátria, como ACM Neto, Aleluia e Juthay Magalhães, só para citar alguns baianos ilustres, e Aécio Neves, Alckmin e Serra Serrador,  estão entre os clientes do propinoduto da Odebrecht, como julgarão seus pares?

Com a mesma cara de pau com a qual aparecem na Rede Bôbo de Televisão?

O caso não é de dissolução do Governo. O caso é de dissolução do Congresso e eleição de assembleia constituinte. A senhora Dilma Rousseff não está na lista. 

Polícia Federal divulga lista de políticos “clientes” da Odebrecht

Documentos apreendidos pela Polícia Federal durante a operação Acarajé listam possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200 políticos de 18 partidos políticos.  O arquivo foi revelada nesta terça-feira (22) pela força-tarefa da Operação Lava Jato.

As planilhas estavam em poder de Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, e conhecido no meio empresarial como “BJ”. As planilhas são detalhadas, mas não podem ainda ser consideradas como provas de que os valores são resultantes de caixa 2.

Na relação, muitos podem ter sido beneficiados com doações legais, feitas com conhecimento da Justiça Eleitoral, durante campanhas.

Veja a lista completa.

Entre os nomes citados estão os ministros Aloizio Mercadante (Educação), Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário) e Aldo Rebelo (Defesa); Aécio Neves (PSDB-MG), José Serra (PSDB-SP), Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Eduardo Campos (PSB-PE, morto em 2014), Eduardo Paes (PMDB-RJ), Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE), Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), Celso Russomano (PRB-SP), Geraldo Alckmin (PSDB), José Sarney (PMDB), Paulinho da Força (SD), Gabriel Chalita (PMDB), Mendonça Filho (DEM).

Há também ao menos 25 baianos, entre eles: Jaques Wagner (com codinome de “Passivo”), ACM Neto (DEM), Jutahy Magalhães (PSDB) e Mário Kertész, Marcelo Nilo (PSL).

Há também, na lista: Paulo Câmara (PSDB), Nelson Pelegrino (PT), Waldir Pires (PT), Lessa (PT), Vânia Galvão (PT), Carlos Martins (PT), Ademar Delgado (PT), Arthur Maia (SD), Pedro Godinho (PMDB), José Carlos Aleluia (DEM), Leo Prates (DEM), Edvaldo Brito (PTB), Daniel Almeida (PCdoB, com codinome de “Comuna”), Geraldo Junior (SD), Tonha Magalhães (PR), Maurício Bacelar (PTN), Paulo Souto (DEM), Arthur Maia (SD). Com informações Veja e Bahia Notícias.