Adélio Bispo e Carlos Bolsonaro passaram 3 dias juntos num clube de tiro, em São José, município vizinho à capital Florianópolis, quatro semanas antes do “atentado” a faca contra Bolsonaro.
Só um detalhe: o valor da hora no clube de tiro era de 600 reais e Adélio estava desempregado.
A verdade é que Bolsonaro necessitava de uma operação no sistema digestivo e até visitou a Santa Casa de Juiz de Fora no mesmo dia do suposto atentado.
A operação não deu bons resultados e por isso o então candidato à Presidência precisou ser transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
A outra questão que permanece sem resposta é porque corre em segredo de Justiça o processo por tentativa de homicídio de Adélio.
A Revista Fórum dá asas à imaginação ao criar um mapa mental dos dias que antecederam ao ataque a Bolsonaro em Juiz de Fora (MG).
“Adélio Bispo, que era de Montes Claros (MG), foi misteriosamente para São José (SC) e esteve em um clube de tiro no dia 5 de julho, dois dias antes de Carlos Bolsonaro, que passou um final de semana todo confinado no local”, desenha o portal.
Mais à frente, Fórum mostra o que seria o nexo causal entre Adélio e Carluxo — o filho do presidente da República.
“Até 2017, Adélio viva em Montes Claros (MG). Em 2018, coincidentemente um ano eleitoral, Adélio começou a viajar pelo país e, em 5 de julho, chegou em São José (SC), Região Metropolitana de Florianópolis, e fez uma hora de tiro esportivo no clube .38.
Dois dias depois Carlos Bolsonaro desembarcou na mesma cidade e passou um final de semana inteiro confinado no mesmo clube de tiro, conforme postado pelo próprio vereador em seu Instagram.”
A lógica do conflito permanente estava então estabelecida, uma maneira de levar a candidatura sem fundamento, como hoje se desenvolve um governo sem fundamento. A necessidade de polarizar sempre, estabelecendo crises, como a recente com os militares, como cortina de fumaça para os assuntos realmente sérios.

