Se um dos três ganhadores do maior premio de loteria dos Estados Unidos resolvesse vir para o Oeste baiano, plantar soja, compraria umas 30 mil hectares, e usaria todo o resto do dinheiro em preparo e correção do solo, maquinaria, galpões, alojamentos, irrigação, energia e abertura e conservação de estradas internas.
Quer dizer: o sujeito ia ser um grande plantador, mas não tão grande que suplantasse uns 30 ou 40 dos maiores agricultores da região. Isso se o Governo americano não ficasse com 50% do seu prêmio, como faz, porque daí ele não passaria de mais um dos agricultores aspirantes ao galardão de estar entre os 50 agricultores da região.
A comparação é só para que o leitor entenda o volume de capital que está investido no Oeste baiano, que pretendia, antes da seca, colher alguma coisa em torno de 7 milhões de toneladas de grãos e fibras.
