Folha, Globo e tucanos estão experimentando a candidatura de Huck para 2022.

Huck: pilotando um mototáxi para 2022

Sintomático o fato da Folha de São Paulo publicar hoje uma extensa matéria com Luciano Huck como pretenso candidato à Presidência da República em 2022. Mais sintomático ainda o fato do jornal manter a matéria aberta para não assinantes, o que pode significar que, como largos setores do PSDB, inclusive Fernando Henrique Cardoso, apoia a candidatura do novato.

Veja trecho:

O “país afetivo” a que ele se refere nas declarações seria o reflexo de uma visão híbrida, nem de direita nem de esquerda, que conciliaria valores liberais na economia com um dedo do Estado em políticas de enfrentamento à miséria.

Ele emerge como “um excelente candidato para derrotar a disjuntiva nefasta entre lulopetismo e bolsonarismo”, na opinião de Freire (Roberto Freire, do Cidadania). “Tem uma boa visão do mundo e compreensão política dos problemas brasileiros”, acrescenta o apoiador.

Então estamos acertados: a Globo e a grande imprensa já tem o seu novo messias, depois de Collor, Tiririca, Frota e Bolsonaro. O Brasil pós ditadura é uma experiência política que ultrapassa a compreensão de especialistas 

Huck sai de fininho da disputa eleitoral de 2018

O apresentador Luciano Huck Foto: Raquel Cunha/TV Globo

Informação de Lauro Jardim, em O Globo:

Agora é pra valer: Luciano Huck não será candidato a presidente da República. A decisão já foi tomada pelo apresentador. E será anunciada até amanhã.

Hoje mesmo Huck começará a avisar o seu entorno. 

Ontem, Huck rascunhou algumas linhas para explicar seus motivos. O apresentador não se filiará a partido algum, mas dirá que continuará discutindo as questões relevantes do Brasil. Mais cedo, chegou a dizer a um interlocutor:

— Com o mergulho que fiz nos últimos meses, me sinto preparado a discutir qualquer assunto.

No Rio Grande do Sul temos uma expressão muito usual:

-Ovelha não é pra mato.

Isso explica porque Huck  “sentiu” uma leve tonturinha ao entrar na liça da candidatura à Presidência.  Disputas eleitorais envolvendo homens experimentados como Ciro Gomes e Lula da Silva não são para jovens de calças  skinnies e camisetas polo de marca. Que debater qualquer assunto, nada. Huck está mais preparado para formar uma dupla de sertanejo universitário, Deus me Livre.

Ministro do TSE intima bloco dos “Seguidores de Aécio”: Huck, Faustão e Globo

Os apresentadores Luciano Huck, Fausto Silva e as Organizações Globo foram intimados pelo ministro Napoleão Nunes Maia, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), nesta quinta-feira (01/02) a prestar esclarecimentos sobre um programa veiculado na TV Globo dia 07 de janeiro.

Parlamentares petistas fizeram representação no TSE, acusando suposto abuso dos meios de comunicação e de poder econômico, por parte da Globo e dos apresentadores.

Para os acusadores, Faustão Silva teria promovido a imagem de Luciano Huck como candidato à Presidência da República, durante entrevista no programa Domingão do Faustão, exibido em 07 de janeiro de 2018, pela Rede Globo em cadeia nacional.

Fausto Silva teria pedido a Luciano Huck, presente no programa, para falar sobre suas perspectivas e explicar seu otimista com o futuro.

Huck, não contou conversa e bateu: “[…] não existe “salvador da pátria” capaz de resolver os problemas do Brasil e é preciso aproveitar o momento de “derretimento da classe política” para “reocupar esse espaço”[…]”.

Os petistas se sentiram atingidos e pediram a inelegibilidade de Luciano Huck ao TSE ou que não tenha direito ao registro de candidatura.

Em seu despacho o juiz disse:

“Entendo que, para melhor e mais ponderada apreciação da situação processual e material que ora se manifesta, cumpre determinar, o que ora faço, sejam as partes Representadas regularmente intimadas para manifestarem-se no prazo de 5 (cinco) dias […].

Huck decide não ser candidato. O Globo fez a prévia do anúncio oficial.

Huck treinando para sair algemado do Planalto. Não gostou e desistiu.

O candidato da Globo, Luciano Huck, não irá mais disputar a presidência da República. Ao menos é o que anunciou o jornalista Lauro Jardim em sua coluna de O Globo. A organização deve apostar em outro candidato à presidência, como faz desde o início da década de 60.

O anúncio oficial será feito pelo apresentador do Caldeirão do Huck nesta segunda-feira 27 em uma coletiva de imprensa.

Segundo o jornalista, Huck continuará participando do Agora! e do RenovaBR, movimentos políticos com os quais se engajou recentemente.

O apresentador teria tomado a decisão na última quinta-feira, mesmo dia em que o jornal O Estado de S.Paulo publicou uma manchete fakenews a favor dele, apontando que 60% dos brasileiros o apoiam.

A pesquisa, no entanto, não era de intenção de voto para o Planalto, mas sobre a atuação de alguns brasileiros.

“É um caso atípico na política: o de alguém que desistiu de ser candidato depois de uma notícia positiva”, escreve Lauro Jardim.

Candidato da Globo queria uma praia de Angra só pra ele.

O Ministério Público Federal (MPF) em Angra dos Reis (RJ) solicitou a execução de sentença que condenou o apresentador de TV Luciano Huck a retirar as boias que impedem o acesso à sua casa na Ilha das Palmeiras, bem como ao pagamento de indenização no valor de R$ 40 mil por danos morais coletivos em decorrência da degradação ao meio ambiente.

O apresentador, que alegava que o cerco se destinava à maricultura, foi condenado em 2011 à retirada do dispositivo a partir de ação movida pelo MPF. Para a instituição, o apresentador usava de um pretexto para legitimar a apropriação de bem de uso comum do povo. Após uma série de recursos negados pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, a sentença transitou em julgado em 1º de agosto de 2017, data a partir da qual não cabe mais recurso. Por isso, o MPF pede a intimação de Huck para comprovar o cumprimento da determinação judicial.

No requerimento de execução, o MPF pede, além da comprovação da retirada da estrutura de boias e da aplicação da indenização de R$ 40 mil, que também seja calculado o valor da multa devida em função do descumprimento da decisão liminar concedida pela Justiça Federal em 2010.