Oziel buliu de novo no ninho das mamangavas. Rejeição ao novo plano de carreira do magistério é grande.

O prefeito Oziel de Oliveira está mandando para a Câmara – com aprovação certa pelos 10 vereadores da base – um novo plano de Carreira dos Profissionais da Educação Básica.

Os líderes da classe alegam que Oziel não deixou margem a negociações:

A Diretoria do SINPROLEM, vem por meio deste informar a seus filiados que após a entrega da Minuta elaborada pela categoria, tivemos apenas uma reunião com a Comissão nomeada para as alterações do plano, que foi realizada no dia 12 de setembro, e não conseguimos avançar em nenhum ponto, visto que apenas foi iniciado o estudo das DUAS MINUTAS.

Neste dia 28 de outubro foi comunicada às 11h50min, que teria reunião da Comissão do Plano às 14h30min, e que seria apresentado a “MINUTA FINAL” elaborada pela Assessoria. Fomos pegos de surpresa, visto que não tivemos acesso à minuta em tempo hábil para análise e discussão com a comissão.

Estavam presentes na reunião todos os representantes da comissão indicados pelo Sindicato, o Secretário de Finanças Ricardo Knupp, a Secretária de Educação Rose Ruchel, a Procuradora do Município Dra. Ana Paula e demais representantes da Comissão, Salete, José Augusto, Nadja, Cláudia, além da Assessoria. Infelizmente mais uma vez o Presidente da Comissão de Educação da Câmara, o Vereador Elton Almeida, não compareceu a reunião.

A reunião foi iniciada pela Assessoria que apresentou algumas alterações realizadas na sua minuta anterior, mostrando alguns pontos que sofreram mudanças, foram eles: Gratificações de Títulos, Gratificação de Estímulo as Atividades de Classe (Regência), Estabilidade Econômica, Porte das Escolas, e alterações no cargo de Coordenador Pedagógico e Licença-Prêmio.

Todas as outras propostas apresentadas pela categoria para analise foram descartadas, tentamos questionar pontos de discordância, mas a Assessoria deixou claro que só fará alterações se vierem da Gestão Municipal.

A rejeição da classe ao projeto do Plano de Carreira está desaguando numa assembleia geral no dia de amanhã, às 17h30m, no Colégio Ivo Hering e já se fala até em nova greve.

Os líderes classistas alinham alguns pontos negativos do Plano:

*Regência de classe cai de 20% sobre salário para 10% sobre salário piso Nacional ( de 800 cai pra 255 +ou-).
* Quem é nivel 4 cai para nivel 3 e tem uma perda de +ou- R$900,00 mensais.
* todos terão como base o piso nacional, que hoje é menor que o piso do município.
* Existirá avaliação do servidor a cada 2 anos, que influenciará nas gratificações. E será baseada até na evasão escolar.
* Os títulos serão sobre o salário base ( o piso). Isso pra quem já é concursado.
E para os que farão novo concurso existirá só o regime de 20h ( metade do piso – R$1.200,00). Enquadramento após 10 anos. E locação fixa só com 5 anos.

Vereador denuncia falta de ventiladores e bebedouros em escola do Município

O vereador Filipe Fernandes denunciou, na tribuna da Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães, a falta de qualquer tipo de refrigeração e de bebedouros para as crianças do anexo da  Escola Zilda Arns, alugado de aparentados de uma suplente de vereadora do Município desde o ano passado.

A escola em questão fica em um galpão adaptado no Jardim das Acácias. O que os pais dos alunos reclamam é a falta de singelos ventiladores.

O Vereador também afirmou sua estranheza ao Expresso sobre o fato de aparelhos de ar condicionado estar sendo retirados das escolas, certamente para manutenção, mas sem retornarem ao local de origem.

Yara inicia operação de unidade adquirida em Catalão (GO)

O presidente da Galvani, Lieven Cooreman, e o vice-presidente de Nutrição de Plantas da Yara, Cleiton Vargas.
O presidente da Galvani, Lieven Cooreman, e o vice-presidente de Nutrição de Plantas da Yara, Cleiton Vargas.
 A partir desta semana, a Yara passa a operar em Catalão (GO). Após a aprovação da aquisição da unidade industrial misturadora da Adubos Sudoeste pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a unidade foi preparada para atuar com os mesmos padrões globais da Yara. Com o início da operação, a empresa reforça sua presença na região e se aproxima de agricultores de um dos principais polos agrícolas do país, o Centro-Oeste.

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A unidade possui capacidade total de 300 mil toneladas por ano, com potencial para ampliar a produção de acordo com a demanda. “Com a operação em Catalão passamos a nos beneficiar de uma boa estrutura energética e ótima malha rodoviária e ferroviária, facilitando o escoamento da produção e nossa presença junto aos clientes”, explica Cleiton Vargas, vice-presidente de Nutrição de Plantas da Yara Brasil.

Segundo o executivo, a nova unidade possibilita à Yara acelerar a oferta das melhores soluções nutricionais aos produtores rurais de Goiás e região. “Por meio de produtos e programas nutricionais completos, como o Supersoja e +Mays, para milho safrinha, a Yara apoiará ainda mais o agricultor a aumentar sua produtividade de maneira sustentável”, afirma.

Desde novembro, a nova equipe de colaboradores passou por treinamentos e por processos de integração para atuarem segundo as políticas globais da Yara, especialmente no que diz respeito à segurança e ética.

A transação, assinada em agosto e aprovada pelo Cade, é parte da estratégia de expansão da empresa no mercado brasileiro, que recebeu aproximadamente US$ 1,5 bilhão de investimentos nos últimos cinco anos. Dentre os principais aportes estão a aquisição da Bunge Fertilizantes (2013), a joint venture com a Galvani (2014), a construção e revitalização das unidades industriais de mistura mais modernas do Brasil, em Sumaré (SP) e Porto Alegre (RS), os investimentos para o desenvolvimento da unidade de mineração em Serra do Salitre e o anúncio do grande investimento em seu complexo industrial de Rio Grande (RS), no início deste ano.

 

Humberto e Jarbas visitam obras da avenida Salvador

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O Prefeito Humberto Santa Cruz, esteve na tarde dessa segunda-feira juntamente com o Vereador Jarbas, líder do Governo na Câmara e o Secretário de Infraestrutura Waldemar Leite Lobo Filho, o Nem, visitando as obras de pavimentação da Avenida Salvador e aproveitaram a oportunidade para conversar com os moradores da Avenida, beneficiados diretamente com a obra.

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Durante a visita, os comerciantes e moradores mostraram sua satisfação com a finalização da obra, que trará inúmeros benefícios para o comércio local e será uma importante via de acesso aos bairros vizinhos.

Um exemplo a ser seguido por Luís Eduardo: 2 árvores por habitante

Pouca gente gostou da derrubada dos Ficus do Jacob Lauck para a construção de um estacionamento na avenida Barreiras, em Luís Eduardo Magalhães. O Ficus benjamina, árvore exótica, pertence à família das moráceas, a mesma da amora, figo, fruta-pão pode ser um destruidor de calçadas e gosta de matar as gramas dos jardins por sua sombra intensa. Árvore nativa do sul e do sudeste da Ásia e alcança mais de 30 m de altura e 40 m de diâmetro. É a árvore oficial de Bangkok, Tailândia.

Acontece que eles forneciam uma generosa sombra aos carros estacionados na região. Uma cidade com tão poucas árvores não deve dispensar nem os Ficus, que já foram extintos ao longo da BR 242.

Aliás, a empreiteira da estrada não acabou só com os Ficus. Acabou com espécies nativas diversas, algumas protegidas por lei, como na frente do Tropical Ville.

Como ninguém protesta e não aconteceu o prometido ajardinamento da rodovia, fica como está. Estamos consolados por estar perdendo o nosso verde.

Horto da Prefeitura

A Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães tem um horto florestal, no bairro Santa Cruz, com boa disponibilidade de variedades nativas. Seria o caso de cada morador adotar uma meia duzia de arvores, para plantar no seu quintal ou na calçada fronteira à casa, irrigando-a nos seus primeiros dias, criando proteções e replantando em caso de insucesso no pegamento da muda ou danos causados.

Esperar só pelos órgãos públicos não é uma boa estratégia para ter sombra, abrigo de pássaros e temperatura mais amena.

Outro fato que não é motivo de orgulho para Luís Eduardo Magalhães é que na liberação dos inúmeros loteamentos não se obriga o empreendedor a criar bosques nas áreas públicas reservadas. Liberado o loteamento, se devasta tudo e depois não se repõe, como é previsto em lei, as espécies devastadas. Estamos criando um deserto na zona urbana tal qual na zona rural, onde não se preservaram nem as áreas de reserva legal.

Em Campina Grande, árvores bem protegidas, para aumentar sombra e diminuir a temperatura na cidade.
Em Campina Grande, árvores bem protegidas, para aumentar sombra e diminuir a temperatura na cidade.

O exemplo de Campina Grande

A cidade paraibana de Campina Grande tem atualmente cem mil árvores plantadas, para 400 mi habitantes. Mas, essa relação deve mudar. Através de diferentes projetos ambientais, o intuito é de que a cidade consiga chegar ao nível considerado ideal, tendo duas árvores para cada morador.

Para que isso seja possível, algumas iniciativas têm se destacado na questão de novos plantios e também em relação à conscientização da população local. O Projeto Adote Uma Árvore, da Universidade Estadual da Paraíba é um deles.

Criado em 2007, o projeto tem realizado mutirões de plantio, distribuído mudas de espécies nativas, capacitado educadores e conscientizado moradores e estudantes. Durante estes nove anos de existência, o projeto já distribuiu cem mil mudas de espécies nativas.

Outras ações que contribuem para a arborização urbana em Campina Grande são geridas por secretarias municipais. Os programas “Minha Árvore” e “Habite-se Ecológico” ajudam a controlar a quantidade de árvores plantadas e a situação de cada uma, além de distribuir gratuitamente novas mudas.

Através destes programas, a prefeitura tem realizado um censo oficial sobre a situação da arborização em Campina Grande e tem conseguido controlar melhor o cumprimento de normas de respeito ambiental em novas construções e também em relação às espécies adequadas para cada espaço em que será plantado, evitando problemas futuros. As ações também levam o tema às escolas, mostrando às crianças a importância de plantar e cuidar adequadamente de cada nova árvore. Com informes da Ciclo Vivo.