
Censura ataca o jornal GGN e Nassif pela denúncia de maracutaias do Governo.



-Moro atravessou o Rubicão.

“O País está entregue a um celerado, com ligações diretas com as milícias do Rio de Janeiro, comandando um bando de alucinados que assumiram posição de destaque no Ministério e que tem como único objetivo a destruição de todo sistema formal construído ao longo da história”, resume.
“O cenário pela frente é óbvio. No campo econômico, o ideologismo cego de Guedes não permitirá a recuperação da economia e do emprego. Na outra ponta, um presidente enlouquecido tentando eliminar o espaço político de todos que não concordem com suas loucuras. E estimulando a violência de ponta a ponta do país”, prevê.

Por Luis Nassif
Encontrei pela ultima vez Pedro Parente meses atrás, em uma padaria dos Jardins. Aparentava ar cansado e estava a caminho do hospital. Nos cumprimentamos formalmente.
Conheci-o, e bem, no governo Fernando Henrique Cardoso, substituindo Clóvis Carvalho na Casa Civil. Era, de longe, o técnico mais preparado. É injusto taxá-lo de “pai do apagão”. Na verdade, coube a ele coordenar a Câmara que tentou resolver o imbróglioinfernal criado por FHC, com a desregulamentação do setor elétrico, que promoveu um choque tarifário similar ao que Parente tentou reeditar com o petróleo agora.
Historicamente, grandes funcionários públicos se tornaram executivos de grandes grupos econômicos. Nenhum mal nisso. Durante muito tempo, Banco do Brasil e Itamarati tiveram os melhores quadros técnicos da República. Muitos deles passaram a servir o setor privado sem perder a perspectiva de país.
Não foi o caso de Parente.
Sua atuação na Petrobras teve um mérito inegável: serviu para expor as vísceras de um modelo de corrupção público-privado que, nos tempos modernos, só encontra paralelo no que aconteceu na ex-União Soviética – e, antes disso, com o setor elétrico brasileiro.
Por aqui, a descontratação da energia das hidrelétricas significou uma explosão nas tarifas, tirando completamente a competitividade de setores relevantes da economia. Depois, a privatização para um bando de aventureiros internacionais, que abriam empresas em paraísos fiscais e tomavam financiamentos amplos do BNDES, dando como única garantia as ações das empresas privatizadas. Aliás, esse saque consumou-se no caso Celmar, adquirido pela Equatorial – do grupo Lehman – já no governo Lula. O resultado foi a crise de 1999, obrigando o país, como um todo, a pagar pela corrupção instalada no governo FHC.
Na Petrobras, a ação de Parente foi mais escandalosa. Elevou os preços dos derivados para viabilizar a importação e criar uma capacidade ociosa nas refinarias, de maneira a comprometer seus resultados e facilitar a venda.
Para uma empresa sem problemas de crédito no mercado, passou a queimar ativos usando o falso argumento de que a Petrobras estaria quebrada. Teve participação ativa na mudança da legislação do petróleo, ajudando a enterrar todos os investimentos feitos na indústria naval.
A estratégia de desmonte da Petrobras, no entanto, mostrou suas limitações. Era o gerentão, capaz e fazer andar um projeto desde que o CEO lhe desse as referências. Quando coube a ele montar a estratégia, o resultado foi o desastre, que não apenas desmascarou a corrupção soviética instalada no país, como acabou de vez com a farsa de Michel Temer.
E ainda deixou rastros que, em algum momento, deflagrarão investigações do Ministério Público. E sem poder recorrer à vara de Curitiba, de seu amigo Sérgio Moro.
O jornalista Luís Nassif, hoje, repercutido fortemente no site de José Dirceu:
“Oposição levará anos para se refazer no país.”
A verdade é que os 44 milhões de votos que Serra recebeu não indicam uma oposição tão nula como o PT gostaria que fosse. A propaganda não é tudo. É só dar uma olhada, de rabo de olho, para setores como saúde, educação, segurança e infraestrutura para saber que, lambendo as feridas, a oposição tem muito o que fazer no País.
Clique na imagem para ampliá-la e ter legibilidade.
Está correndo os labirintos da internet a imagem reproduzida de um e-mail em que se dá números ao contrato do jornalista Luís Nassif, contratado, sem licitação, pela Empresa Brasileira de Comunicação, para produzir conteúdo de defesa do Governo Luiz Inácio e da candidata Dilma Rousseff. Luís Nassif, junto com Paulo Henrique Amorim e Mino Carta são os denunciantes do que eles apelidaram ser o PIG – Partido da Imprensa Golpista. Segundo os jornalistas contratados, existiria um processo conspiratório para apear Lula do poder, com base nas denuncias do mensalão. O enfrentamento desses mesmos jornalistas com o então governador de São Paulo, José Serra, tem sido cruel e violento. Agora está explicado em números.