Temporada de chuvas começa normal, mas “La Niña” pode prejudicar sudeste e Centro Oeste.

Centro-Oeste terá mais chuva forte na primeira quinzena de abril |  Climatempo

Do Notícias Agrícolas, editado com informações locais.

Na semana passada, a Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA) divulgou 87% de uma nova atuação do La Niña entre dezembro e fevereiro de 2022. Em entrevista ao Notícias Agrícolas, Luiz Carlos Molion descartou a previsão de um La Niña com características clássicas, mas confirmou o resfriamento do Pacífico. + Em atualização divulgada nesta 5ª, NOAA confirma 87% de chance de La Niña entre dezembro e fevereiro

“Esse resfriamento que está aí não é um La Niña clássico. Teríamos que ter um sistema de alta pressão atmosférica ao longo da costa oeste da América do Sul e os ventos estarem mais fortes, porque aí vão tirar água da costa e jogar para o interior do Pacífico e por continuidade a água fria profunda aflora até a superfície fazendo com que as temperaturas próximo da costa fiquem mais frias que o normal. Nesse fenômeno que está ocorrendo agora nós não estamos vendo isso”, explica.

Molion destaca que é importante que o produtor esteja atento com as condições climáticas, sem contar com excesso de chuvas nas regiões Nordeste e Norte do Brasil, lembrando ainda que o Sul e Sudeste do Brasil são as áreas que mais vêm sofrendo com os impactos das condições climáticas dos últimos dez anos.

O Meteorologista explica ainda que as águas estão frias na região do Niño 3.4.

“Mas não é um La Niña clássico. O que vai afetar a distribuição de chuvas no Brasil é a circulação global da atmosfera, particularmente as ondas de Rossby, provocadas pela instabilidade do jato polar no inverno do Hemisfério Norte, e não a temperatura do Oceano Pacífico tropical”, afirma.

Até dezembro as previsões do climatologista indicam chuvas regulares nas regiões Norte e Nordeste, com possibilidade de redução entre 60mm e 100mm no acumulado do trimestre no leste do Pará e áreas do Tocantins. “Mas de maneira até excesso de chuvas nas regiões Sul e Sudeste, no Sudeste principalmente na região das serras de Minas Gerais, o que é ótimo porque vai contribuir bem para o encher os reservatórios”, comenta.

Segundo Molion, o cenário pode começar a ficar preocupante a partir do ano que vem, principalmente no mês de março – que tem a previsão redução nos volumes de chuva. Goiás, Tocantins, boa parte do sul do Pará e Maranhão, norte e noroeste do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, oeste da Bahia e Minas Gerais podem ter uma redução entre 20% e 80% nos volumes de chuva.

Hoje na Região do Anel da Soja, entre Placas e Luís Eduardo, já se encontrava bastante soja germinado, com os cotilédones de fora. E a atividade de plantio é intensa. Os produtores estão aproveitando o bom nível de umidade do solo para antecipar o plantio de milho e soja. As últimas chuvas, com pancadas esparsas, de bom volume, com até 40 mm, e o calor proporcionam a germinação de sementes e plantas daninhas, o ideal para o serviço de dessecação.  

Temperatura vai aumentar no Nordeste? Tem gente que não acredita.

O semiárido nordestino já enfrenta a pior seca das últimas décadas e, de acordo com o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, a situação deve se agravar nos próximos anos. A temperatura média na região deverá se elevar de 3,5°C a 4,5°C, até o ano 2100. Além disso, as chuvas podem diminuir de 40% a 50%, segundo o relatório. O estudo é resultado de seis anos de trabalho de 345 pesquisadores, que avaliaram tudo que já foi publicado sobre o tema. Além da previsão sobre a caatinga, o bioma com o quadro futuro mais grave é a floresta amazônica. Para a Amazônia, o aumento de temperatura projetado ficará entre 5°C e 6°C e as chuvas terão queda de 40% a 45%. A subida na temperatura ainda pode comprometer a vazão de importantes rios e o abastecimento de lençóis freáticos, responsáveis pelo fornecimento de água potável para a população. Assim, a agricultura e o setor de energia do Brasil poderão ser fortemente impactados, sob risco de queda do Produto Interno Bruto (PIB) e possíveis crises que envolvem o abastecimento energético e de segurança alimentar. Organizado em três volumes, o documento será divulgado oficialmente nesta segunda-feira (9) durante a 1ª Conferência Nacional sobre o tema, que acontece em São Paulo. Informações da Folha de S. Paulo e G1.

O meteorologista da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion, com 40 anos de experiência em estudosLuiz-Carlos-Molion do clima no planeta, apresenta ao mundo o discurso inverso ao apresentado pela maioria dos climatologistas. Representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Molion assegura que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Ele também diz que há manipulação dos dados da temperatura terrestre e garante: a Terra vai esfriar nos próximos 22 anos.

“O sol, que é a fonte principal de energia para todo sistema climático, e não a acumulação de CO², é que determinam a temperatura na superfície terrestre. E há um período de 90 anos, aproximadamente, em que ele passa de atividade máxima para mínima. Registros de atividade solar, da época de Galileu, mostram que, por exemplo, o sol esteve em baixa atividade em 1820, no final do século 19 e no inicio do século 20. Agora o sol deve repetir esse pico, passando os próximos 22, 24 anos, com baixa atividade, com menor radiação atingindo a face da Terra”.

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As mentiras sobre aquecimento global, buraco de ozônio e aumento do carbono no ar

Luiz-Carlos-MolionAs apresentações do professor doutor da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion, PhD em Meteorologia, surpreendeu a todos pela polêmica que ele levanta. Para o pesquisador se tratam de exageros as teorias apresentadas até hoje sobre o aquecimento global: “Nos últimos 30 anos a temperatura da Terra vem decrescendo e não aumentando”, defende.
Para o especialista, com mais de 40 anos na área, estudiosos, apoiados pela mídia, desenvolvem uma espécie de “terrorismo” com as informações sobre o clima, principalmente as que envolvem aumento de temperaturas e do nível do mar: “Esse terrorismo que fazem a respeito do nível do mar não tem justificativa. O que os satélites mostram é o contrário: desde 2006 o nível do mar começou a baixar”. Segundo a linha que Molion defende, o derretimento das geleiras em nada se relaciona ao afamado aquecimento, trata-se de um fenômeno ligado ao ciclo lunar que, naturalmente, se repete de tempos em tempos.
O professor também discorda que as emissões de carbono sejam fundamentalmente influentes sobre o clima na mesma época em que cientistas e governos do mundo inteiro se reúnem e buscam soluções para reduzir a emissão de gases na atmosfera. Para tudo, Molion parece ter uma justificativa simples: “O CO2 não pode ser visto como vilão da história, embora esteja sendo colocado assim, na mídia, nos telejornais. É claro que não posso dizer que os combustíveis fósseis não são poluentes. São. Mas existem neles outros constituintes, não apenas o CO2”.
As colocações polêmicas de Molion têm chamado a atenção da imprensa nacional e isso lhe rende convites para participar de vários programas e debater os temas que norteiam seus estudos. Apesar da evidência, o professor garante não ser uma estrela solitária: “Existe um grupo de pessoas no Brasil contra o aquecimento global, mas eu fui o primeiro. Sofremos boicote com publicações por conta da nossa opinião controversa, mas não deixo de dizer que existe muito piadismo nessas teorias. Não há nenhuma evidência de que o mar está subindo e nos próximos 20 anos o Planeta entra no processo de resfriamento”, garante.

Quem quiser ver a esclarecedora entrevista de Molion, ao Canal Livre da Band, pode acessar o vídeo aqui.

Maxxi Rome

 

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