Uma dose de alta letalidade para o eleitor entre os pré-candidatos

A democracia na Grécia Antiga

Marina Barbosa, Geraldo José Rodrigues Alckmin (o patrão do Paulo Preto), Henrique Meirelles, Joaquim Barbosa. Estamos recebendo uma dose quase letal de mais do mesmo. Os ditos cujos indigitados pré-candidatos à Presidência da República – até Temer diz que vai também – estão apenas viajando na maionese, como diz o velho adágio popular. Agora um pouquinho mais excitados, molhadinhos diríamos, com a prisão de Lula da Silva. 

Veja quem mais deixou o Governo Federal, neste dia 7, para concorrer a cargos eletivos:

Ricardo Barros (PP) – Ministério da Saúde – reeleição para a Câmara

Maurício Quintella (PR) – Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil – Senado

Mendonça Filho (DEM) – Ministério da Educação – reeleição para a Câmara ou governo de Pernambuco

Marx Beltrão (MDB) – Ministério do Turismo – Senado

Osmar Terra (MDB) – Ministério do Desenvolvimento Social – reeleição para a Câmara

Fernando Coelho Filho (MDB) – Ministério de Minas e Energia – reeleição para a Câmara

Leonardo Picciani (MDB) – Ministério do Esporte – reeleição para a Câmara

Sarney Filho – Ministério do Meio Ambiente – Senado

Paulo Rabello de Castro – BNDES – Presidência

Helder Barbalho (MDB) – Ministério da Integração Nacional – Governo do Pará

Nesta panela, quanto mais se mexe pior fica.

charge-Michel-Temer

Impressiona, pela irrelevância e pelo asco dos discursos, essa coisa nojenta, fedorenta e pouco fluída, chamada “má política” praticada por deputados no plenário da Câmara Federal.

Essa figurinha carimbada, Michel Miguel Elias Temer Lulia, que já distribui, à socapa, seu ministério entre os seguidores de sua seita golpista,  vai governar por um tempo incerto e certamente este governo será a elegia dessa política viscosa que se pratica hoje no Legislativo.

Os franceses tem um ditado popular que serve para várias ocasiões:

Plus ça change, plus c’est la même chose”

É o que vai acontecer. É isso que vai acontecer de agora em diante. Mais do mesmo, piorando sempre. Quem conseguirá governar, sem legitimidade, depois do golpe do legislativo?

 

 

Candidato “Nenhum de Nós” larga na frente na Bahia

Raposas felpudas: carinhas inocentes, mas predadores vorazes.
Raposas felpudas: carinhas inocentes, mas predadores vorazes.

A perplexidade dos baianos medianamente ilustrados, diante das alternativas políticas que se apresentam, em que todas as correntes dispõem de velhas raposas como pré-candidatos, podem desaguar em resultados surpreendentes. Não conheço o inteiro teor das pesquisas, que só trazem os percentuais individuais de cada pré-candidato, mas tenho certeza que o vencedor na pesquisa estimulada é o candidato “Nenhum dos Acima”.  Pois as tais Pseudalopex vetulus, o nome científico da raposa do campo, já são testadas e comprovadas: Paulo Souto, Lídice da Mata, Rui Jaques Costa Wagner, Otto Alencar, Pelegrino, Marcelo Nilo, ACMs e outras da mesma estirpe. Ninguém quer a Bahia a reboque de felpudas como esta. A Bahia precisa de um administrador que potencialize educação, segurança, saúde e aproveite seus vastos recursos naturais em proveito de uma política de desenvolvimento sustentável. É utopia? Sim, mas quem não vive de suar de dia e sonhar à noite entre os baianos?

O povo não quer ver mais do mesmo por 4 anos. Os graxains, como chamam os gaúchos, só trazem prejuízo ao galinheiro.