Piloto do avião da Malaysia é o principal suspeito do desaparecimento

piloto

A Revista Exame publica hoje novas informações sobre o caso do voo MH370 da Malaysia Airlines, que desapareceu em março sem deixar vestígios. Elas colocam o piloto Zaharie Ahmad Shah (53) como suspeito número 1.

Segundo o London Sunday Times, todos os 239 passageiros tiveram seus históricos checados e nada foi encontrado de suspeito.

Contudo, investigações em torno de Zaharie Shah encontraram algumas coisas fora do lugar.

A apuração do FBI indicou em março que Shah apagara, em 3 de fevereiro, todo o histórico do seu simulador de voo, que tinha em casa.

Agora, os investigadores conseguiram recuperar alguns dados. Eles mostraram que, em algumas simulações, Shah traçou uma rota em direção a uma ilha remota e sem nome no Oceano Índico.

Ele simulou também pousos em pistas curtas.

Isso reforça a tese de que o capitão tenha propositalmente desligado os aparelhos para sumir do radar e, depois, mudado a rota do avião.

Ele saiu de Kuala Lumpur em 8 de março e deveria chegar em Pequim.

Histórico

Shah era um seguidor fervoroso do líder político malaio Anwar Ibrahim. No dia do voo, ele esteve presente no julgamento de Anwar. Saiu do tribunal direto para o aeroporto.

Anwar fora preso acusado de práticas homossexuais (ilegais na Malásia) – embora órgãos internacionais tenham apontado que tal acusação foi leviana, usada como desculpa para uma prisão política. Anwar é opositor do atual regime no país.

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Avião desaparecido estaria no Afeganistão, com passageiros reféns de terroristas

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O jornal russo Moskovsky Komsomolets divulgou nesta quarta-feira (9) supostas informações sobre o avião da Malaysia Airlines desaparecido há mais de um mês. Segundo uma fonte anônima — que supostamente pertence a um serviço de segurança nacional não identificado —, os passageiros do voo MH-370 estariam vivos em Candahar, no Afeganistão, próximos a uma das fronteiras do Paquistão. A ação seria decorrente de um atentado terrorista.

De acordo com informações do jornal, os passageiros estariam divididos em sete grupos para melhor organização dos sequestradores. Para ele, os especialistas que estavam no voo seriam utilizados nas negociações com o governo americano ou chinês.

O avião estaria com uma das asas quebrada. O especialista em investigação de acidentes, Evgeny Kuzmin, confirmou que um avião daquele modelo poderia pousar em uma estrada de terra convencional, livre de árvores ou montanhas. Ele explicou também que se o pouso for emergencial ou em local inapropriado, pode quebrar parte dele, principalmente a asa.

Satélites chineses também encontram destroços do Malaysian Air

Objetos de grande dimensão foram avistados por um satélite chinês, aumentando as expectativas de localização do avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde o dia 8 de março, quando ia de Kuala Lumpur, capital malaia, para Pequim, com 239 pessoas a bordo. De acordo com a embaixada chinesa na Malásia, é possível que o objeto encontrado, com 22,5 metros (m) de largura por 13m de comprimento, seja parte da fuselagem da aeronave.

A China já está enviando barcos ao local, denominado Corredor Sul, que fica no Oceano Índico, a cerca de 120 quilômetros dos destroços encontrados por um radar australiano – um deles com cerca de 24m de largura. A Austrália enviou seis aviões à região, que fica cerca de 2,5 mil quilômetros ao sudoeste da cidade de Perth, mas nada foi encontrado. Apesar do insucesso, o vice-primeiro-ministro da australiano, Warren Truss, disse que as buscas continuarão.

No avião, havia 153 chineses, 50 malaios (12 deles, tripulantes), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três norte-americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês e um taiwanês, além de dois iranianos que embarcaram com passaportes roubados.

O Boeing 777-200 desapareceu do radar cerca de 40 minutos após levantar voo. Até o momento, sabe-se que ele mudou de rumo até chegar ao Estreito de Malaca. A partir desse ponto, pouco se sabe a respeito do que aconteceu com a aeronave.

Marinha do Vietnã confirma queda no mar do avião perdido

A Marinha do Vietnã informou neste sábado, de acordo com o site do jornal Thanh Nien, que o avião da Malaysia Airlines que desapareceu com 239 pessoas a bordo caiu nas proximidades da ilha de Tho Chu, no sul do país. O governo da Malásia, no entanto, não confirma a informação.

Em nota, a empresa declarou que o voo MH370 desapareceu às 2h40min de sábado, horário local (15h40min de sexta em Brasília). O avião, um Boeing 777-200, deixou Kuala Lumpur logo após a meia-noite de sábado, com previsão de chegada a Pequim às 6h30min de sábado, no horário local (19h30min de sexta, em Brasília).

Segundo a companhia, os passageiros eram de 14 nacionalidades: China (152 adultos e uma criança), Malásia (38 pessoas), Indonésia (12 pessoas), Austrália (7 pessoas), França (3 pessoas), Estados Unidos (3 adultos e uma criança), Nova Zelândia (2 pessoas), Ucrânia (1 pessoa), Canadá (1 pessoa), Rússia (1 pessoa), Itália (1 pessoa), Taiwan (1 pessoa), Holanda (1 pessoa) e Áustria (1 pessoa).

— No momento, a Malaysia Airlines está trabalhando com as autoridades, que ativaram suas equipes de busca e de resgate para localizar a aeronave — acrescentou a empresa.

Veja abaixo o vídeo do mesmo aparelho sinistrado em pouso: