
Que tal o deputado Paulo Maluf cantando, afinadíssimo, na festa da vitória de Haddad, o refrão:
“Olê, olê, olê, olá, Lulá, Lulá.”
Será que isso aí é o que se chama a delícia dos extremos?

Declarações de Paulo Maluf, o imortal, neste final de semana de eleições:
“Quando nós acreditamos no Haddad, ele tinha 3% nas pesquisas. O Datafolha mostrou que 12% da população de São Paulo estava disposta a votar em um candidato que o Paulo Maluf e o PP apoiassem. Eles [a campanha do PSDB] comunicaram aos malufistas que estávamos com o Haddad. Fizeram uma boa campanha para ele”, afirmou.”
Nem caruncho, nem machado.
Tutty Vasques, na sua coluna do Estadão:
Erundina não aceitou a marca do batom do Maluf na cueca do Lula.
Afinal, mulher de verdade, a última, foi a Amélia, do samba de Mário Lago.
Sei não, mas depois daquela foto com Lula, Hadad e Maluf, o candidato com mais chance de vitória em São Paulo é mesmo o Duas Caras, meliante que inferniza o Batman em Gotham City, mas agora transferiu o título para a capital paulistana.
Duas Caras já fez sua primeira declaração à imprensa: “Diante dos malfeitos das quadrilhas que comandam a política brasileira, vou até pedir minha beatificação ao Vaticano”.