Ronnie Lessa, vizinho de porta de Jair Bolsonaro em sua casa no condomínio Vivendas da Barra, acaba de ser expulso da Polícia Militar. Além de vizinho de gente importante e sogro temporário do filho 04, Renan Bolsonaro, Ronnie Lessa era um dos maiores traficantes de fuzis de alta potência do Rio de Janeiro.
Os 117 fuzis encontrados na casa de um amigo de Lessa eram falsificados, mas tinham a mesma eficiência dos originais HK e Colt.
O carro que apanhou o atirador em casa no dia do assassinato de Marielle adentrou o condomínio dizendo que ia a casa de Bolsonaro. O porteiro, zeloso, ligou para a casa de Bolsonaro, e foi atendido, mas parece que a linha fixa estava conectada ao celular do proprietário. Depois de prestar depoimento à Polícia Federal o porteiro desapareceu como magia.
Assim, quando as investigações beiravam a tal casa 28, foram afastados o MPF e o superintende da Polícia Federal do Rio de Janeiro, removido para um cargo no Exterior. Por causa do episódio, o corrupto leniente, Sérgio Moro, acabou sendo destronado do Ministério da Justiça.
Hoje, Ronnie Lessa, que perdeu uma perna durante um tiroteio, foi condenado a 13 anos de prisão, pelo tráfico de armas, mas ainda não foi condenado pelo assassinato de Marielle.
Como diz a música de Bruno & Marrone, “vou negando as aparências, disfarçando as evidências.” Quando o exílio dourado, financiado pelo dinheiro mal havido, acabar, essas questões precisam ser colocadas em pauta.
Queiroz: seus adversários não titubearam em atacar.
Poucas pessoas serão capazes de manifestar publicamente a sua versão sobre o que aconteceu ontem com o presidente do PTdoB de Barreiras, Queiroz da Santa Luzia. Ele sofreu uma tentativa de homicídio por parte de três encapuzados, no início da noite de ontem, com fraturas no crânio e nos braços.
Na movimentação do ativista político na pré-campanha às eleições deste ano e em suas manobras arriscadas, trocando de lado e fazendo coligações com antigos adversários, pode estar o fio da meada do ataque que sofreu.
As investigações da Polícia Judiciária poderão dar, nas próximas horas, uma ideia de mandantes e executores do crime.