Ministério Público ingressa com ação penal contra Zito por descumprimento no caso do Lixão.

Zito: lixão lhe causando sérios problemas.

A 1ª Câmara Criminal do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) denuncia o prefeito Zito Barbosa através da  PROMOTORIA DE JUSTIÇA ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE, por negligencia referente ao “lixão” de Barreiras.

Segundo o processo nº 8024599-51.2020.8.05.0000 o prefeito vem desrespeitando o ajustamento de conduta firmado entre o MP e a prefeitura de Barreiras  homologado pelo Conselho Superior do MP/BA. A ação penal afirma que Zito “não tem adotado medidas efetivas para o saneamento das irregularidades e dos agravos, quer ao meio ambiente, quer à população em estado de vulnerabilidade social – cerca de 100 (cem) pessoas, incluídas crianças e idosos – que reside em seu entorno e vem tentando extrair seu sustento dos detritos lá dispensados e acumulados.”

O Parecer Técnico n° 294/2020, de 29/07/20 diz que  além dos males causados às pessoas e à natureza  por estar situado em zona rural e às margens da Rodovia BR-242, ainda provocam riscos ao intenso trânsito de veículos que se utilizam da via   pelo comprometimento da visibilidade dos condutores e pela fumaça na atmosfera decorrente de incêndios no local.

Além do prefeito João Barbosa de Souza Sobrinho (Zito), o Secretário de Meio Ambiente Demosthenes Junior e o Secretário de Infraestrutura João Sá Teles também serão ouvidos pelo MP para esclarecer o não cumprimento do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta).

O inteiro teor da inicial que oferece a denúncia pode ser lido aqui

Agricultores de todo o Brasil marcham para Brasília para protestar contra o Funrural

Produtores rurais baianos vão se juntar aos milhares de produtores rurais de outros estados brasileiros para protestar, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília,  contra o Fundo de Apoio ao Trabalhador Rural (Funrural). O ato classificado de “Manifesto Verde e Amarelo – Funrural não, Securitização sim!”, acontece no próximo dia 4 de abril, e deve reunir mais de 10 mil famílias de agricultores e mais de 200 entidades de classe. A concentração será em frente ao estádio Mané Garrincha, de onde os manifestantes sairão, às 13h, em passeata.

O grupo pretende cobrar do governo a extinção do retroativo cobrado pelo período em que o imposto deixou de ser obrigatório, por força de decisões judiciais. “Não se trata de um perdão de dívida porque não existe a dívida, a própria justiça reconhece isso quando declara inconstitucional a cobrança. Portanto, o primeiro passo é desmistificar essa ideia que ventilam por aí, por pura falta de conhecimento. O segundo é pedir a securitização das dívidas do agronegócio. O agricultor não se nega a pagar o tributo instituído de agora para frente, mas se sente injustiçado ao ter que pagar um passivo inconstitucional”, argumenta o vice-presidente da Aiba, Luiz Pradella, ao apoiar o manifesto.

O Funrural é um tributo que recai sobre o faturamento bruto dos produtores rurais, hoje taxados a 1,2% para pessoa física e 2% para pessoa jurídica. Em 2010 e 2011, dois julgamentos no Supremo Tribunal Federal (STF) chegaram à conclusão de que o tributo tinha parecer inconstitucional, por caracterizar uma bitributação, pois incidia sobre a folha salarial dos funcionários e também sobre o faturamento bruto das propriedades rurais.

“Fere o princípio de isonomia entre o trabalhador rural e o trabalhador urbano, defendido pela Lei. Desta forma, o empregador rural está sendo lesado por pagar duas vezes o mesmo tributo”, explica o advogado da Associação na causa contra o Funrural, Jefferson Rocha.

À época, a alíquota era de 2,3%, sendo 2,1% destinados à Receita Federal e 0,2% repassados ao Senar. No ano passado, o caso teve uma reviravolta inusitada e, em resultado apertado, com voto de minerva da ministra Carmen Lúcia, por 6 a 5, a corte entendeu que a cobrança seria constitucional.

A decisão, no entanto, é questionada pelos produtores pelo fato de a Lei nº 13.606/18, sancionado pelo presidente Michel Temer em 2018 e em vigor desde sua publicação, reconsiderar a constitucionalidade do Funrural sem que houvesse trânsito em julgado. Agora, o Governo Federal cobra retroativo dos últimos cinco anos, período em que a cobrança estava extinta por decisão do STF.

OAB-LEM realiza caminhada cívica em protesto pelo abandono da Comarca

A seção da Ordem dos Advogados do Brasil em Luís Eduardo Magalhães realizou ontem, no final da tarde, grande caminhada cívica pelas principais ruas da cidade, em protesto pelo abandono do Forum da Comarca. A OAB pede um juiz titular para a Vara Cível, oficiais de justiça para cumprimento de mandados judiciais, mais funcionários concursados na comarca, um juiz para a Justiça do Trabalho, entre outras reivindicações.

Representantes da OAB de Barreiras e da Seção da Bahia

Segundo o presidente da OAB local, Gilvan Antunes de Almeida, de mais de 30 funcionários lotados no Forum local, apenas 4 são pagos pelo Tribunal de Justiça da Bahia. O restante são funcionários cedidos pela Prefeitura, que até pouco tempo pagava inclusive o aluguel do prédio do Forum.

Gilvan ressalta também que é grande o estoque de processos à espera de decisão e julgamento, cerca de 25.000 entre civis e criminais.

Estiveram presentes à caminhada, representantes da OAB/Barreiras, Cássio Machado, Antomar Machado e o Secretário Geral da OAB Bahia, Carlos Alberto Medauar Reis.

Barreirenses vão às ruas contra a violência.

Organizado pela Pastoral da Juventude, Agência 10envolvimento, alunos da UFBA e apoiado pela Comissão Pela Paz, foi realizado na manhã de sábado, 28, uma manifestação contra os últimos crimes que aconteceram em Barreiras.

De acordo com os manifestantes, Barreiras está entre as cidades mais violentas do Brasil, ultrapassando proporcionalmente as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Só em 2011 foram 60 assassinatos na cidade.

Para Paulo Baqueiro, presidente da Comissão Pela Paz em Barreiras, o descaso para com a segurança pública e os últimos assassinatos ocorridos na cidade foram o estopim para deflagar essa manifestação.

Presente na mobilização, o bispo Diocesano Dom Josafá Menezes disse que a sociedade está preocupada com a violência que está tomando conta da cidade. “Precisamos dar um basta nisso”, concluiu o religioso. Do Mural do Oeste.

Manifestação dos professores, funcionários e CONSEG-LEM

O SINPROLEM – Sindicato dos Professores de Luís Eduardo Magalhães, O SINSERPLEM – Sindicato dos Servidores Públicos de Luís Eduardo Magalhães e o CONSEG – LEM, convidam toda a população para um manifesto popular pacífico, para demonstrarmos a nossa insatisfação com o trânsito da nossa cidade, a realizar-se nesta terça-feira, dia 28, a partir das 17h, na BR 020/242.

Elson Silva Sá Teles – Presidente do SINPROLEM

Alcides Junior Ribeiro Meira – Presidente do SINSERPLEM

Jair Francisco – Presidente do CONSEG – LEM