Esta semana as empregadas domésticas passam a ter os mesmos direitos de um trabalhador convencional. Consequência direta do avanço social da medida é que a imensa classe média vai dispensar a empregada e uma porção grandiosa de mães de família vai ficar sem seu único sustento.
Como aconteceu no Oeste baiano, onde o agronegócio dispensou mão-de-obra de baixa qualificação pelo aperto das exigências do Ministério do Trabalho. Capinas de algodão, catação de raízes, colheita de restolhos de milho, colheita de café, serviços ao alcance da mão-de- obra desqualificada não são mais realizados. Os peões foram substituídas por máquinas, criando uma grande legião de desocupados nos bairros populares, vivendo dos benefícios do Governo.

Pelo mesmo motivo, a maioria das prefeituras do Oeste – uma exceção é Santa Rita de Cássia – não pavimenta ruas com bloquetes, para evitar a preocupação com as obrigações trabalhistas com a grande mão de obra demandada. Uma perda significativa para a mão-de-obra mais abundante e a inclusão ao mercado de trabalho de arrimos de família.
A pavimentação com bloquetes de concreto tem como característica principal a simplicidade de instalação. Seu assentamento é feito sobre uma camada de areia ou pó de pedra, sem exigir ferramentas diferenciadas ou mão de obra especializada.
Os pisos (peças) são intertravados. Cada parte do todo colabora para a imobilidade da peça vizinha, por meio do atrito lateral entre elas. Tudo devido ao preenchimento das juntas com areia ou pó de pedra. Estas juntas permitem a passagem da água, tornando o piso intertravado de concreto ecologicamente correto. Outra vantagem do bloquete é a menor absorção de calor.

