As inundações causadas por um ciclone no leste da África já causaram mais de 500 mortes, centenas de desaparecidos e centenas de milhares de desabrigados. As pessoas estão morrendo de inanição e até na capital de Moçambique, um dos países da comunidade lusófona, não existe transporte e comida para tanta gente.
Ainda não apareceram por lá os caminhões de Trump com doações aos famintos, nem os soldados israelenses para ajudar no resgate dos desaparecidos.
Moçambique tem petróleo, sim, mas a totalidade já é explorado pela Exxon e outras grandes companhias estrangeiras. Portanto os EUA e Israel estão pouco ligando para a tragédia.
E o Brasil, vai mandar o Sucatão Boeing 707 carregado de alimentos para Maputo?
Lula autorizou o BNDES a emprestar US$ 18 milhões para a construção de um aeroporto internacional em Nampula, Moçambique, na atual base área da cidade. É parte do pacote de US$ 300 milhões do Brasil para a infraestrutura local.
É que, sabe gente, tem que ter um mínimo de generosidade e de espírito de corpo: eles, os moçambicanos, precisam muito. Já os usuários dos aeroportos brasileiros, nem tanto. Nunca antes na história deste país se viu tamanho senso de oportunidade.
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