Vergonha: auxílio escolar da Assembleia baiana foi parar no bolso de políticos e doadores de campanha

Do Portal Bahia Notícias
Bolsa-auxílio beneficiou doadores de campanha, políticos e parentes de deputados baianos

Ex-deputado Deraldo Damasceno recebeu a maior doação, no total de R$ 34 mil
A lista de beneficiários de bolsa-auxílio para estudantes carentes paga pela Assembleia da Bahia entre 2011 e 2014 conta com nomes de doadores de campanha, políticos, empresários e parentes de deputados, segundo denúncia da Folha de S. Paulo em parceria com o portal Meu Congresso Nacional.
Aproximadamente R$ 19 milhões dos cofres baianos foram destinados ao programa, que beneficia 3.349 alunos. Foram identificados, entre os beneficiários, 80 doadores da campanha de 2014 que, apesar de considerados “carentes”, desembolsaram cerca de R$ 330 mil para candidatos na Bahia. Em alguns casos, os próprios deputados que concederam o auxílio receberam as doações, no total de R$ 163 mil.
Os deputados do PRB receberam a maior quantia de doações de beneficiários do programa: os federais Márcio Marinho e Tia Eron e o estadual Sildevan Nóbrega arrecadaram a soma de R$ 48 mil de oito bolsistas. Já o ex-deputado estadual Deraldo Damasceno (PSL), com R$ 34 mil de três bolsistas que trabalhavam com o deputado, foi quem recebeu o maior montante.
Um único funcionário do deputado Augusto Castro (PSDB) recebeu R$ 22 mil em bolsas nos últimos três anos e doou R$ 15 mil para a campanha do tucano. Na lista dos estudantes carentes estão o deputado estadual Alex Lima (PTN), o vereador Luiz Carlos (PRB), o candidato a deputado federal Roberto Pina (PMDB), a candidata a vice-prefeita de Caravelas, Raquel Boa Morte (PSD), além da sobrinha do vice-governador João Leão (PP), Karine Pepe de Souza Leão Cavalcanti, do irmão e sobrinha do ex-deputado Yulo Oitica (PT) e de uma prima e quatro sobrinhas do presidente da Assembleia Marcelo Nilo (PDT).
E daí? A CPI para decidir sobre a cassação dos deputados começa neste dia 31 de fevereiro?

Decisão do STJD não passa de uma “linguiça”.

il_peleia_1Por cinco votos a favor e nenhum contra, os integrantes do STJD entenderam que a Portuguesa violou a regra ao escalar o meia Héverton contra o Grêmio de Football Porto Alegrense, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro e que terminou em empate sem gols.

Com a decisão, a Lusa perdeu quatros pontos e está automaticamente rebaixada para a Série B. O Campeonato Brasileiro terminou com a Portuguesa no 12º lugar, com 48 pontos, enquanto o rebaixado Fluminense terminou com 46 pontos, no 17º lugar, o primeiro na zona do rebaixamento. Com essa manobra ocorrida no chamado “tapetão”, o Tricolor das Laranjeiras pode voltar à principal divisão do futebol brasileiro.

A Portuguesa tem o direito de recorrer da decisão, em segunda instância, o que deve ocorrer antes do final do ano.

No interior do Rio Grande do Sul, quando as carreiras – corridas de cavalos em cancha reta – são combinadas entre vencedor ou perdedor ou então sofrem uma decisão errada de um julgador – juízes de partida e chegada – diz-se que se fez linguiça. Geralmente uma linguiça resultava em talhonaços de adaga, riscos de facão e tiroteio. Naquele passado recente lavava-se a honra com sangue. O que vem acontecendo no futebol brasileiro há muito tempo é a tal de linguiça, também conhecida como marmelada e maracutaia. O problema é que os dirigentes do futebol nem sabem o que é honra. Ou como desagravá-la.

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