Andréia Bovo Pesseghini, cabo da Polícia Militar encontrada morta junto com seu marido, sargento da Rota, seu filho de 13 anos e mais duas familiares, foi convidada por policiais a participar de roubo a caixas eletrônicos. A informação foi recebida pelo deputado estadual major Olímpio.
— Me chegou a informação e era de conhecimento comum aos policiais da zona norte de São Paulo. Aconteceu, sim, em determinado momento, o convite. PMs teriam convidado a Bovo para participar da práticas de atos criminosos em caixas eletrônicos. Além de não participar, ela deu conhecimento para evitar que isso acontecesse.
Em entrevista ao R7, Olímpio explicou que Andréia fez a denúncia ao seu capitão – que ainda não era Wagner Dimas, comandante atual do 18º Batalhão que declarou que Andréia denunciou colegas e depois desmentiu a informação. Sem conseguir provas, o então chefe de Andréia teria sido transferido de batalhão.
— Ao não ter se chegado a provas em relação a isso [denúncia], o capitão acabou até sendo transferido para ser preservado. Do Portal R7.
O caso é emblemático. A chacina foi feita por profissionais e tem óbvio envolvimento da banda podre da Polícia Militar. A tese da Polícia Civil caiu por terra já no primeiro dia, apesar da insistência. Existe um zelo evidente, por parte das corregedorias da PM, de evitar abrir novas informações sob pena de atribular a chegada até os mandantes e executores.



