
Tag: Mato Grosso
A indústria do pó: FAB intercepta dois aviões com 1,15 ton de Cocaína.
Dois aviões carregados com um total de 1.150 quilos de cocaína foram interceptados por caças da Força Aérea Brasileira (FAB) e obrigados a pousar, neste domingo, 2, em Mato Grosso do Sul.
Na primeira ação, um monomotor Minuano foi interceptado pelos caças tucanos após serem avistados na região do Pantanal, próximo da fronteira com a Bolívia. O monomotor foi escoltado até o aeroporto de Rondonópolis, sul do Mato Grosso, e durante a abordagem foram encontrados 450 kg de cocaína. Os dois pilotos foram presos.
Na segunda ação, um avião levantou suspeita ao voar em baixa altitude e sem comunicação do plano de voo pelo piloto. A aeronave teria entrado em território brasileiro pela região de fronteira entre a Bolívia e o Paraguai.
Dois caças tucanos decolaram do aeroporto de Campo Grande e fizeram a abordagem de advertência para que o piloto pousasse no aeroporto de Três Lagoas, na região nordeste do Estado.
O bimotor, no entanto, arremeteu no momento do pouso e foi perseguido. A aeronave acabou pousando em uma fazenda no município de Ivinhema. Com as coordenadas passadas pela FAB, policiais da Força Tática de Nova Andradina foram até o local e localizaram o avião Beech Aircraft Baron, prefixo PR VCZ, carregado com malotes de cocaína, totalizando 700 kg. Não havia ninguém no avião. O piloto fugiu possivelmente a pé pela mata próxima e era procurado.
Conforme a Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, os registros da aeronave foram levantados junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o proprietário está sendo procurado.
De acordo com a pasta, a suspeita é de que a droga foi embarcada na Bolívia e seguiria para São Paulo ou Rio de Janeiro. A FAB informou que as ações fazem parte da Operação Oslium, deflagrada para coibir o tráfico internacional transfronteiriço, com apoio do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro.
No Mato Grosso, 230 mil sacas de milho estocadas a céu aberto.

O fenômeno se repete quase todo ano: montanhas de milho a céu aberto nas fazendas mais distantes do Mato Grosso. O relato é do Canal Rural.
A colheita da segunda safra de milho está acelerada na Fazenda Santa Margarida, em Peixoto de Azevedo, região norte de Mato Grosso. Pelo menos 80% da área de oito mil hectares já foram colhidos.
Num ano marcado pelo forte ritmo das vendas do grão (87% da produção no estado já foram comercializados, segundo o Imea), a propriedade também intensificou as negociações e já vendeu 93% de todo milho que deve colher. Mesmo assim, quem passa em frente à propriedade se depara com uma cena que chama atenção: uma imensa montanha de milho a céu aberto.
O armazém da fazenda, com capacidade para estocar 220 mil sacas do grão, está lotado há praticamente um mês. Do lado de fora, pelo menos 230 mil sacas se acumulam ao relento.
Gerente da fazenda, Gilberto Pereira de Souza diz que o problema é reflexo da menor disponibilidade de caminhões para puxar a safra. “O embarque está muito lento. Precisávamos retirar entre 20 e 25 caminhões de milho por dia, mas estamos retirando apenas 10 em média”, comenta.
O problema, segundo ele, é decorrente de uma soma de fatores. “Quem retira o milho aqui é a trading que comprou o grão. Ele sai daqui e vai direto para o porto de Miritituba, no Pará. Como tem muito milho sendo levado para os portos agora, muitos caminhoneiros dão preferência aos fretes que passam por estradas melhores que a nossa”, afirma Souza.
A lepra ataca nos presídios sem médico do Mato Grosso
Uma grave reportagem do Intercept Brasil denuncia: a hanseníase voltou com força nos presídios do Mato Grosso, contaminando a população carcerária e detidos. Veja trecho:
O agente penitenciário José de Oliveira Dias se aposentou há cerca de oito meses, aos 50 anos de idade, depois de exercer a função por 14 anos. O motivo da aposentadoria precoce foi a hanseníase, conhecida antigamente como lepra. Ele só descobriu a doença no fim de 2014, quando ela já estava avançada.
Na época, Dias trabalhava na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, em Mato Grosso. “A hanseníase praticamente destruiu minha vida. Fiquei com sequelas. Não posso ficar em pé muito tempo, nem fazer exercício físico. Perdi força nas mãos e nas pernas”, me contou o ex-agente. Ele explicou que não sabe onde contraiu a doença, mas desconfia que tenha sido no presídio. Lá, assim como em outras 21 unidades prisionais de Mato Grosso – 39% do total –, a infecção está se alastrando em níveis alarmantes, agravada pela omissão do governo estadual.
Identificada a primeira ocorrência de ferrugem na safra 2017/18 no oeste da Bahia

Vem do município de São Desidério, no oeste baiano, a primeira ocorrência de ferrugem asiática no Estado na safra 2017/2018. A doença foi identificada em coleta realizada nesta quarta-feira (03) e a chuva regular, que vem ocorrendo na região, contribuiu para o aparecimento do foco.
Segundo informações fornecidas pela Circulo Verde, empresa que identificou e confirmou a presença do fungo, a semeadura ocorreu em novembro, ou seja, dentro do intervalo estabelecido pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), entre 08 de outubro e 15 de janeiro. As plantas estavam no estádio R3.
Para o coordenador do Programa Fitossanitário de Combate à Ferrugem Asiática da Soja na Bahia, Armando Sá, a ocorrência de chuva regular na região, com temperaturas mais frias à noite e com formação frequente de orvalho, beneficiaram o desenvolvimento da soja, mas também formaram condições favoráveis para o aparecimento da doença.
“Mesmo o foco tendo sido encontrado tardiamente, comparado com outros estados, a previsão é que a chuva continue no oeste da Bahia de forma continua até o fim de janeiro, por isto, os demais agricultores devem estar alerta e intensificar o monitoramento nas áreas plantadas. Nossa equipe de técnicos já se encontra na região de São Desidério para auxiliar e informar os produtores”, ressaltou Sá.
Luiz Henrique Carregal, professor de fitopatologia da Universidade de Rio Verde e pesquisador que integra a equipe do Programa na Bahia, orienta os produtores rurais a não exceder o intervalo de 15 dias entre as aplicações. Além disso, “recomendo multissítios em todas as aplicações, principalmente na região (São Desidério) onde a doença foi detectada”, alerta.
Enfrentando seca, RS está livre da ferrugem
No Rio Grande do Sul, nos próximos dias, as chuvas ficarão concentradas em áreas que já tem uma boa umidade no solo, ou seja ao norte do estado. No extremo oposto, os solos que estão com apenas 30% de umidade não devem receber chuvas nos próximos dias. Do dia 27 de dezembro a 2 de janeiro os volumes não devem superar os 5 milímetros acumulados.
E ao que tudo indica, a situação não irá melhorar na primeira quinzena de janeiro. Na região Sul do estado não irá receber uma gota sequer de água e o Norte do Estado terá apenas 5 milímetros acumulados.
MT e MS podem perder parte da safra na colheita
Mais de 10 cidades estão em situação de emergência em Mato Grosso do Sul por conta do excesso de chuvas. Segundo a meteorologia, a partir de agora, as nuvens carregadas irão migrar para Mato Grosso, que já abriu a colheita da soja.
Do dia 3 a 9 de janeiro, o estado de Mato Grosso receberá 55 milímetros acumulados, mesma quantidade esperada para a parte sul de Mato Grosso do Sul. No Sul, paraná e Rio Grande do Sul seguem com secas.
A partir do dia 10, as chuvas voltam para o Sul do País, com volumes de até 55 milímetros acumulados até o dia 16. No mesmo período, os estados do Centro-Oeste terão menos precipitações.
Custos altos e cotações baixas freiam comercialização de safra futura no Mato Grosso

De Viviane Petroli, para o Agro Olhar
Os sojicultores de Mato Grosso comercializaram apenas 27,8% das 29,8 milhões de toneladas previstas para a safra 2016/2017. O pé no freio ante as comercializações do ciclo anterior, que nesta época estavam em 47,9%, decorre as cotações futuras. Conforme a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), os produtores precisam ficar atentos quanto ao mercado, principalmente diante o custo de produção este ano estar em 53 sacas por hectare.
Os números de comercialização são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Segundo o Instituto, as negociações futuras da safra 2016/2017 andam em “banho-maria” diante o movimento apresentado em 2015.
“A principal justificativa é que no ano anterior os preços estavam apresentando um ritmo de crescimento mensal considerável, com as cotações futuras se elevando em relação ao ponto de equilíbrio da safra, que é de R$ 51,11/sc. Já em 2016 ocorreu um movimento oposto. As cotações para a safra 16/17 estavam próximas a R$ 70/sc até junho, firmando-se bem acima do ponto de equilíbrio de R$ 50,84/sc, e estimulando as vendas. No entanto, a partir de então os preços iniciaram um movimento de queda, resultando em um ritmo quase “de lado” nas negociações, sobretudo em setembro, quando foram realizadas as menores vendas da safra”, explica o Imea.
O Imea pontua ainda que caso os preços para o próximo ano sigam em queda, as vendas tendem em seguir na marcha lenta.
De acordo com o diretor técnico da Aprosoja-MT, Nery Ribas, em entrevista ao Agro Olhar, o produtor de soja de Mato Grosso deve ficar atento ao mercado nesta safra, pois o mercado é momentâneo. Ele observa se prevê nos Estados Unidos uma “supersafra” de aproximadamente 106 milhões de toneladas, proporcionando uma maior disponibilidade de matéria-prima no mundo.
“Tudo isso reprime as vendas, justamente com a incerteza quanto a nossa safra. Requer muita atenção, acompanhamento para que o produtor feche seus custos, venda sua soja para fechar seus custos para não ter surpresas no final. Depois no final especula-se, busca-se um tipo de alternativa para ter retorno, pois o Imea nos tem mostrado um custo de produção que este ano está em 53 sacas por hectare. Então, para fechar esse custo tem que ter produtividade. E, produtividade não são resultados de uma safra para a outra, mas sim de anos de trabalho”, pontua Nery Ribas.
Leia mais:
Produtor de Mato Grosso inclui clima no custo de produção da soja que chega a R$ 3,4 mil por hectare
Você acredita? Federal apreende dezenas de malas cheias de dinheiro

A Polícia Federal apreendeu dezenas de malas repletas de dinheiro venezuelano, em circunstâncias que podem caracterizar o crime de lavagem de dinheiro.
De acordo com nota declarada à Receita Federal, no interior da mala estariam cerca de 93 milhões de bolívares, correspondentes a R$ 31 milhões. Parte da apreensão ocorreu em um hangar do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande (MT), região metropolitana de Cuiabá. A outra parte foi localizada em um escritório na capital mato-grossense.
O detentor dos valores foi encaminhado para a sede da Polícia Federal em Cuiabá para esclarecimentos. O homem disse à autoridade policial que o dinheiro foi declarado quando introduzido no país e que se referia à venda de uma propriedade localizada no Brasil com dinheiro venezuelano trazido da Colômbia, porém, não apresentou documentos comprobatórios da transação.
Tendo em vista a origem duvidosa da quantia, os valores foram apreendidos pela Polícia Federal. Um inquérito policial será aberto para investigação dos fatos. O conduzido foi liberado após prestar as declarações.
Polícia Civil do Mato Grosso faz apreensão de grande quantidade de defensivos sem nota

A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) da Polícia Civil mato-grossense, de Sinop, em conjunto com a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) de Cuiabá apreenderam na tarde deste domingo (17), grande quantidade de agrotóxicos em uma propriedade rural de Feliz Natal.
As informações repassadas ao Nortão Notícias pelo delegado Marcelo Carvalho, dão conta de que após receberem algumas informações os investigadores se deslocaram para a fazenda e encontraram os produtos, aparentemente irregulares.
Eles foram recolhidos pelos investigadores e levados para delegacia, onde está à espera de uma decisão judicial. “O boletim ainda não foi registrado porque a GCCO ainda está em diligência. Estamos apurando a procedência dos produtos”, frisou ele. A quantia exata da apreensão ainda não foi contabilizada, seria “uma grande quantidade, mais de milhões”, colocou o delegado.

Um caminhão e sete camionetes foram carregados com o produto apreendido na fazenda de um advogado conhecido.
Os investigadores ainda efetuaram a prisão de um funcionário acusado de posse ilegal de arma de fogo. Ao todo foram apreendidas quatro espingardas.
Além disso, os policiais acreditam que pessoas de Sinop teriam envolvimento no crime.
Há pelo menos 3 anos o serviço de informações da Polícia Judiciária Baiana sabe que os chefões do roubo e tráfico de defensivos contrabandeados no Oeste do Estado são mato-grossenses. Sabe o nome, identidade e endereço. Até já recebeu da Justiça ordens de prisão e de busca e apreensão. O que falta é a designação de verba específica para a Operação, que inclui uso de aviões fretados e outros recursos.
Dívidas abalam grandes produtores do Cerrado
Por Fabiana Batista, do Valor Econômico
Depois de praticamente uma década de otimismo e excesso de liquidez no CentroOeste, problemas financeiros começam a se tornar mais comuns e a afetar inclusive grandes produtores de grãos e fibras.
Na semana passada, como informou o Valor, a Justiça de Mato Grosso do Sul aceitou o pedido de recuperação judicial apresentado pelo Grupo Pinesso, considerado uma referência na área de algodão. Agora quem está na berlinda é a JPupin. Pressionada por dívidas superiores a R$ 1 bilhão, a empresa do produtor José Pupin, também forte no cultivo da pluma, contratou a KPMG para assessorá-la na reestruturação desse passivo.

Conforme apurou o Valor, José Pupin já decidiu colocar à venda praticamente metade de suas terras para saldar as dívidas.
São cerca de 50 mil hectares, distribuídos em fazendas localizadas em Mato Grosso, Estado que concentra quase todo os ativos do produtor. Com essa venda, ele pretende levantar ao menos R$ 700 milhões para reduzir o endividamento.
Liquidez perdida
Mas o plano de reestruturação também considera o alongamento dos débitos com os credores. Pedir recuperação judicial, como decidiu fazer o grupo da família do produtor Gilson Pinesso, por ora, está fora de cogitação. Dono de fazendas que somam aproximadamente 100 mil hectares e abrigam lavouras de algodão, soja e milho, além de pecuária e reflorestamento, Pupin sempre foi considerado um produtor eficiente e conservador. Conforme fontes do segmento, há cinco anos ele tinha muita liquidez. Costumava comprar insumos e máquinas praticamente à vista, e as terras que adquiria, sempre com recursos gerados por suas próprias operações, costumavam ter de 2 mil a 5 mil hectares.
Há quatro anos, contudo, Pupin adotou uma estratégia mais agressiva de compra de fazendas e passou a usar recursos captados no mercado financeiro. Adquiriu quase de uma vez só 40 mil hectares. Entre os diversos financiamentos que contratou para pagar essas aquisições está um de US$ 53 milhões com o fundo americano Metlife Investiment, a uma taxa um pouco inferior a 10% ao ano, com pagamento em cerca de dez anos. Apesar do prazo alongado, o empréstimo, em dólar, foi fechado com o câmbio de R$ 2, ao menos 40% mais baixo que os níveis atuais.
Conforme fontes próximas de Pupin, a grande liquidez do passado também motivou outros aportes da JPupin, como a construção de um novo armazém e a ampliação da beneficiadora de algodão do grupo. Presidente da Ampa, associação de cotonicultores do país, de maio de 2002 a abril de 2004, Pupin esteve à frente de outras entidades de classe, como o Instituto Algodão Social (IAS), destinado a projetos socioambientais do segmento.
Em 2014, plantou 78 mil hectares entre soja, milho e algodão e, segundo fontes, sua empresa está operando normalmente a despeito da reestruturação financeira em curso. O grande desafio dos produtores que precisam vender terras para saldar dívidas é que esses ativos estão com baixa liquidez. Com débitos de R$ 571 milhões, o Grupo Pinesso, por exemplo, está reavaliando seus ativos para apresentar o plano de pagamento aos credores até 21 de setembro.
O advogado do grupo, José Luis Finocchio Júnior, sócio do escritório Finocchio&Ustra, disse que, de fato, está havendo uma depreciação no mercado de terras, mas que neste momento não há um valor já calculado do patrimônio para apresentar.
“Só depois disso é que vamos propor as eventuais saídas, que podem ser a alienação dos ativos, alongamento ou redução da dívida”.
Finocchio destacou que o grupo continua operando, mas vai reduzir o plantio de algodão, que tem custos por hectare mais elevados do que o dos grãos. Em 2015/16, o grupo não vai plantar algodão na primeira safra e vai ampliar a área de soja.
Caminhoneiros entram em greve no Mato Grosso. Combustíveis vão aumentar.
Motoristas autônomos e frotistas voltaram a realizar bloqueios na BR-364 em Campo Novo dos Parecis e na MT-358 em Tangará da Serra neste sábado (14). A categoria revela que não descarta ir para Brasília (DF) caso as autoridades do Estado e Federal não ouçam a realidade dos motoristas profissionais e sugestões de soluções. Em Campo Novo dos Parecis motoristas chegaram a derramar soja como forma de protesto como na foto acima.
As principais reivindicações dos motoristas é o aumento abusivo do preço do óleo diesel, que corresponde a aproximadamente 65% a 70% do valor do frete, além de melhorias como pontos de parada de descanso, incentivos para os autônomos, entre outras.
Em Tangará da Serra o manifesto chegou a ser dissolvido após alguns motoristas revoltarem-se após um caminhoneiro tentar furar o bloqueio. Na ocasião o veículo chegou a ser apedrejado. Segundo relatos do manifesto em Campo Novo dos Parecis, alguns motoristas chegaram a derramar soja em forma de protesto.
Conforme o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Tangará da Serra, Edgar Laurini, os caminhoneiros voltaram a cruzar os braços na manhã deste sábado. “Os caminhoneiros que desejarem dar meia volta e retornarem de onde vieram podem. Só não estamos permitindo que sigam viagem. Estamos parando apenas caminhões carregados com grãos”. Questionado sobre o transporte de grãos das lavouras para os armazéns Laurini relata que este tipo de movimentação está permitida. “Só não pode deixar a cidade”.
Em Tangará da Serra na quarta-feira (11) chegou-se a ter cerca de 3 mil pessoas participando da paralisação entre motoristas e empresários, relata presidente do Sindicato dos Caminhoneiros do município.
“Queremos que as autoridades se sentem conosco para ver a realidade a qual vivemos. Caso não venham até nós, não descartamos ir à Brasília apresentar nossas reivindicações e sugestões”, pontuou Edgar Laurini.
Fonte: Olhar Direto
O movimento pode alcançar níveis nacionais, como aconteceu em julho de 2013. Por outro lado, o movimento pode ser reforçado por um novo aumento nos combustíveis.
As resoluções do Confaz (conselho fazendário que reúne as secretarias da fazenda dos estados) e a adição da CIDE – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico aos combustíveis podem criar novo aumento ainda esta semana.
O Ministro da Fazenda, garantiu, no entanto, no final de janeiro, que a CIDE só viria em 90 dias e o PIS/COFINS seria reduzido então:
“Daqui a três meses [quando começar a valer o aumento da Cide], temos intenção de reduzir o PIS e a Cofins”.
Com clima de vésperas de baile da Ilha Fiscal, parece que ninguém garante nada neste Governo.
Polícia Federal prende fraudadores de cartões do Governo Federal
A Polícia Federal, em ação conjunta com a Controladoria-Geral da União (CGU) e em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), deflagrou, na manhã de hoje (30/4), a Operação Dr. Lao, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa, composta por servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Mato Grosso. O grupo era especializado em desviar recursos públicos, por meio do uso irregular de Cartões de Pagamento do Governo Federal.
Cerca de 70 policiais federais e 10 auditores da CGU participam da operação. Ao todo, estão sendo cumpridos 6 mandados de prisão, 2 mandados de condução coercitiva e 15 mandados de busca e apreensão, nos municípios de Santo Antônio do Leverger, Cáceres, Pontes e Lacerda, Rondonópolis, Cuiabá e Várzea Grande. Além disso, foi decretado o sequestro de bens móveis e imóveis dos acusados.
Durante a investigação, apurou-se que o grupo movimentou quase R$ 1,3 milhão, no período de 2010 a 2013. A atuação ocorria por meio de fraude às prestações de contas desses recursos, por meio de saques irregulares, recibos inidôneos (favorecidos que não prestam o serviço descrito ou mortos), dados de veículos incompatíveis com a base de dados do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), notas fiscais frias, montagens de prestações de contas de servidores diversos por uma mesma pessoa e falsificação de assinaturas dos servidores responsáveis pela concessão e aprovação dessas prestações.
No decorrer dos trabalhos, evidenciou-se, ainda, que sete servidores do IBGE/MT compartilham os mesmos prestadores de serviço (pessoas físicas e jurídicas), supostamente falsos, independentemente da localidade onde estão lotados ou do local onde informam terem realizado a despesa.
Os acusados responderão pelos crimes de peculato (art. 312 do Código Penal Brasileiro), cuja pena de reclusão varia entre 2 e 12 anos, e associação criminosa (art. 288 do CPB), com pena de reclusão entre 4 e 8 anos.
O nome da operação é uma referência ao personagem do filme “As sete faces do Dr. Lao”, no qual um chinês, mestre dos disfarces, interpreta sete personagens diferentes.
Comenta-se a boca pequena que alguns delegados da Polícia Federal lutam para levar à frente investigações sobre malfeitos de um grande amigo de Dom Luiz Inácio da Silva de Orleans e Bragança, poderoso no setor agropecuário. O dito cujo chegou a ser indicado, no primeiro governo Lulalá como Ministro da Agricultura e só não foi efetivado no cargo porque não aceitou.
Identificada contaminação por ferrugem asiática em soja do Mato Grosso
Produção recorde de soja pode fazer Brasil assumir liderança mundial, diz Conab
A safra de soja do Brasil na temporada 2012/13 foi estimada em um recorde nesta quinta-feira pelo Ministério da Agricultura, com produtores plantando a oleaginosa como nunca se viu no país, no embalo dos preços recordes registrados no mercado internacional após a quebra de produção nos Estados Unidos.
A colheita foi prevista entre 80,08 milhões e 82,99 milhões de toneladas, praticamente estável na comparação com a previsão divulgada em outubro, de acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Na projeção do mês passado, a estatal havia estimado a safra em um intervalo de 80,06 milhões a 82,8 milhões de toneladas.
O Brasil está em processo de plantio da safra de soja. Se for confirmada a previsão, o país terá uma safra que superará o recorde anterior, de 75,32 milhões de toneladas de 2010/11. Além disso, poderá superar os EUA na produção na temporada 2012/13, assumindo a liderança global.
Na temporada passada (2011/12), quando a seca afetou a produção no Sul do país, o Brasil produziu 66,3 milhões de toneladas de soja.
O segundo levantamento de intenção de plantio confirmou a tendência de aumento de área registrada no levantamento anterior, disse a Conab. O cultivo foi previsto entre 26,43 milhões e 27,38 milhões de hectares, crescimento entre 5,5% e 9,3% ante a safra passada.
“Esse crescimento (da área plantada) se deve aos excelentes preços de comercialização observados na safra 2011/12, que bateram recordes históricos decorrentes da quebra de produção nos principais países produtores”, afirmou a Conab.
Segundo a estatal, o incremento de área é observado em todas as unidades da Federação que produzem a oleaginosa, destacando-se o Estado de Mato Grosso, onde se prevê um crescimento de 7% a 12%.(Com informações da Reuters)
Milho safrinha do MT deve ultrapassar 13 milhões de toneladas.
A colheita de milho safrinha no estado começou no início do mês e segue em ritmo lento. A estimativa do Instituto Mato-Grossense de Economia Agrícola (IMEA) é de que sejam colhidas 13,1 milhões de toneladas de milho safrinha em todo o estado. Se confirmado, o número será 87% maior do que a safra passada.
A Fundação MT promoveu na Estação Experimental Cachoeira, em Itiquira/MT, um dia de campo sobre milho safrinha. Produtores rurais da região puderam receber informações importantes de pesquisas desenvolvidas pelo Programa de Monitoramento e Adubação (PMA) que estão sendo conduzidas na safrinha de 2012 para o desenvolvimento da cultura nas propriedades da região e, ainda, conferir “in loco” cada experimento.
Durante o dia de campo, várias questões sobre o cultivo de milho safrinha foram abordadas pelos pesquisadores Claudinei Kappes da Fundação MT e Eros Francisco, daInternational Plant Nutrition Institute (IPNI) como, a competição de híbridos de milho; manejo da adubação nitrogenada envolvendo avaliação de fontes, doses, épocas e modos de aplicação de nitrogênio; utilização de inoculante na semente (Azospirillum brasilense); uso de fertilizantes nitrogenados com tecnologia agregada (revestimento com polímeros e inibidores de urease); velocidade de semeadura; aplicação de fungicida foliar; manejo de sub-adubação e efeito de plantas de cobertura antecedendo o cultivo do milho.
O evento foi realizado na última terça-feira (19), e contou com a participação de mais de 40 produtores rurais convidados.
Começa a colheita de soja precoce no Mato Grosso.
Enquanto os produtores de soja do Sul esperam pela chuva, os de Mato Grosso -o principal Estado produtor- querem distância dela.
Os interesses são diversos porque as lavouras do Sul estão em fase de floração, quando as plantas necessitam de água. Já em Mato Grosso os produtores levam as máquinas ao campo para o início da colheita.
Uma chuva por dois a três dias inibiria o ritmo da colheita dos que semearam a soja superprecoce ou precoce. A colheita tem de ser rápida para o plantio de algodão ou de milho safrinha na sequência.
“Por enquanto, não temos um clima adverso na região. Apenas problemas pontuais em algumas áreas de produção”, diz Daniel Noronha, gestor do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária). Ele destaca a região do médio-norte do Estado, que concentra 40% da produção de Mato Grosso: “Tudo vai muito bem”.
A partir da segunda quinzena deste mês, a colheita se intensifica nas áreas de plantio de soja precoce. Em fevereiro, a colheita será iniciada nas regiões onde foi semeada a soja tardia.
Os dados mais recentes do Imea indicam que 0,4% da área semeada já foi colhida. O Estado plantou 6,98 milhões de hectares -a produção estimada é de 22,12 milhões de toneladas.
Os produtores de Mato Grosso devem ser beneficiados duas vezes neste ano. Não tiveram grandes problemas com o clima e podem vender a soja por valor maior, já que as quebras no Sul do país e na Argentina estão sustentando os preços na Bolsa de Chicago.
Com a estiagem no Paraná e no Rio Grande do Sul, algumas previsões já indicam que a safra de soja não será recorde neste ano.
Números apurados ontem pela Reuters no Sul apontam 70 milhões de toneladas, ante 75 milhões previstos inicialmente. Alguns analistas dizem, no entanto, que ainda é cedo para estimativas. Se houver chuva nas próximas semanas no Sul, a perda seria menor. Da Folha de São Paulo.
Mato Grosso reforça liderança na produção agrícola
Mato Grosso, líder nacional na produção de grãos em mais uma safra, deve incrementar o volume produzido em 1,2% na comparação com o último ciclo produtivo, ao contrário dos outros 2 principais produtores brasileiros, Paraná e Rio Grande do Sul, onde a safra 2011/2012 sofre retração de 8,8% e 6,3%, respectivamente, conforme 3º prognóstico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta feira (08).
Previsão é que a produção estadual chegue a 31,312 milhões de toneladas, com aumento de 2,8% na área plantada, que envolve 9,904 milhões de hectares, ante os 9,638 milhões (ha) na última safra. Paraná ocupa o 2º lugar no ranking brasileiro, com 29,601 milhões (t), e o Rio Grande do Sul aparece na sequência, com 26,995 milhões (t). No geral, a produção brasileira deve recuar 2,4% nesta safra, alcançando 159,079 milhões (t), 3,878 mil (t) a menos que no ciclo 2010/11, influenciada pela queda de 3,4% na produtividade, ocasionada pelas influências climáticas.
PF prende traficantes que traziam droga para Luís Eduardo
Dez mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta sexta-feira, 07, por agentes da Polícia Federal em quatro municípios brasileiros. A intenção é desarticular um grupo de tráfico interestadual de pasta-base de cocaína que distribui a droga para Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, Aragarças, Bom Jardim e Piranhas (Goiás), a partir de Barra do Garças (Mato Grosso).
A operação Bomja, cujas investigações foram iniciadas há cerca de um ano, reúne cerca de 60 policiais federais. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo Criminal da Comarca de Aragarças, de Goiás.
Desde o início das investigações, quatro pessoas foram presas em flagrante. Além disso, foi apreendida ainda uma substância entorpecente, cuja quantidade não foi informada até o momento pela Polícia Federal, e dinheiro – o valor também não foi informado – em espécie, com a suposta quadrilha.
Os investigados vão responder por crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Nesses casos, as penas podem ultrapassar 15 anos de reclusão. Os presos serão interrogados e, em seguida, encaminhados para a Cadeia Pública de Aragarças. Do jornal A Tarde e Nova Fronteira.













