LEM: a desorganização municipal também atingiu o RETRAN

Oziel deu uma rasteira no Retran

Por conta da disputa surda de Oziel Oliveira com o deputado Eduardo Salles, pela nomeação de apaniguados no RETRAN de Luís Eduardo Magalhães, o órgão, antes tão eficiente, está prestando um enorme desserviço aos motoristas e ao trânsito da cidade. Pra começar o Prefeito retirou 8 funcionários cedidos ao órgão ( de 12 caiu para apenas quatro). Está faltando, além de mão-de-obra, material como lacres e 250 processos já preenchem as prateleiras.

Antes eram distribuídas senhas para organizar a fila. Hoje as senhas servem apenas para limitar o atendimento.

A história chegou aos ouvidos dos vereadores Carlos Koch, Reinildo Neres e Kelmuth McLaren que resolveram fazer uma visita e tentar salvar o Retran, melhorando o atendimento. O assunto foi debatido na última sessão da Câmara.

Também foi alvo dos pronunciamentos em plenário,  a funcionária concursada, Helânia, que tem tratado com pouca urbanidade os contribuintes. Mas a chefe do Retran, Daiane Pires, inexperiente no assunto, é quem mais sofre com as reclamações.

A vontade do Prefeito ainda vai contribuir para perdemos o Retran e aí voltaremos a ser, como antes, dependentes do DETRAN de Barreiras.

Vamos melhorar a qualidade desse dedo indicador, Prefeito.

Ceda o pessoal necessário e não queira, discricionariamente, colocar um apaniguado em cada cargo. Quem perde é a comunidade e, principalmente, seus eleitores.

Barreiras: deficiente físico fica 3 horas na fila do BB e registra queixa na Polícia

bb barreirasUm portador de deficiência física denuncia uma agência do Banco do Brasil por ter esperado mais de três horas na fila para ser atendido. O caso ocorreu na cidade de Barreiras, no oeste da Bahia, e foi registrado na delegacia da cidade.

Além da espera, Paulo Roberto Ribeiro, que é fotógrafo e possui uma atrofia em um dos membros inferiores, alega que não teve direito a atendimento especial. “Pouco caso dos funcionários do banco. Isso eu acho que é falta de respeito comigo, pela deficiência, não só por isso, porque eu não sou um inválido, eu sou comum como qualquer outro. Mas é falta de respeito com pessoas de idade, com outras pessoas que têm outras coisas para fazer. Pedi simplesmente à gerente para que ela pudesse bater um carimbo do horário que eu estava saindo do banco, ela simplesmente disse que aqui em Barreiras não existe lei, que não funciona esse tipo de lei aqui e que não podia fazer nada por mim”, denunciou Paulo Roberto.

Porém, em Barreiras uma Lei municipal que obriga os bancos a atenderem os clientes em até 15 minutos. No entanto, falta fiscalização na cidade. Segundo a prefeitura, uma fiscalização educativa já foi iniciada e o próximo passo é punir os bancos que descumprirem a lei. De acordo a advogada Kaline Passos, as punições incluem advertências e multas. “Multas de R$ 10 a R$ 50 mil. E por fim, a suspensão indeterminada até que seja resolvido todo o problema e que o banco não descumpra mais a lei”, afirma.

Paulo Roberto prestou queixa na polícia e o boletim de ocorrência é mais uma prova do não cumprimento da lei. Ele pretende entrar na justiça contra o Banco do Brasil. “O código da lei existe, mas em Barreiras não é cumprido porque não é fiscalizado. Eu quero a justiça pelo seguinte, por falta de respeito. Nós somos seres humanos que precisamos hoje de uma vida melhor, ser tratado melhor, como seres humanos, não como um indigente qualquer”, conta indignado.

A assessoria do Banco do Brasil em Barreiras informou que está capacitando os funcionários para monitorar o atendimento aos clientes e reduzir o tempo de espera na fila. Do G1 e TV Oeste.

Bahia: pacientes idosos morrem em hospitais por falta de atendimento

Em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, uma dona de casa morreu enquanto esperava por cirurgia no Hospital Regional. Ela ficou quase 20 dias deitada no corredor da unidade hospitalar e teve um acidente vascular cerebral enquanto aguardava a cirurgia. Maria de Lourdes, de 65 anos, morreu na quinta-feira (28)

De acordo com a família, a idosa morreu por negligência médica. Ela foi levada para o hospital no dia 11 deste mês, por causa de uma fratura na perna. “O médico já estava encaminhando para fazer a cirurgia, aí falou que tinha que aguardar a vaga da cirurgia. Ela teve que aguardar em uma cadeira de plástico do hospital. Ela ficou dias em uma cadeira de plástico, até criar as feridas”, detalhou Nathália Seroa, vizinha e amiga.

Itabuna

Em Itabuna, no sul da Bahia, uma família diz que houve descaso no atendimento a um idoso, na Santa Casa de Misericórdia da cidade. Ele estava internado no Hospital de Base de Itabuna, e morreu na quinta-feira (27), enquanto aguardava transferência para uma UTI de hospital com serviço de hemodiálise.

Mesmo com uma determinação da Justiça, a transferência não foi feita. O paciente, de 63 anos, passou 22 dias internado. Do G1.

Este deve ser o padrão FIFA de atendimento hospitalar que o povo vem reivindicando nas ruas.

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