
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, irá se reunir, pela primeira vez, com o presidente Jair Bolsonaro na próxima quarta-feira (16), em Brasília. Além dos temas bilaterais de interesse da Argentina e do Brasil, eles devem tratar de preocupações comuns, como o agravamento da situação na Venezuela e Nicarágua.
Assim como o Brasil, Argentina assinou no âmbito do Grupo de Lima, que reúne 14 países, declaração conjunta em que não reconhecem a legitimidade do segundo mandato do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e defendem novas eleições.
No domingo (13), o Grupo de Lima, com exceção do México, emitiu declaração condenando a prisão do presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, Juan Gauaibó, que é de oposição.
Bolsonaro e Macri tem mais é que se preocupar com Venezuela e Nicarágua. Afinal, está tudo bem em seus países. Ninguém ouviu falar de inflação, desemprego e encolhimento da economia dos dois países.
A próxima eleição presidencial na Argentina ocorrerá em 27 de outubro deste ano. Macri tem pouco tempo para provar que o seu governo neo-liberal não foi um desastre completo.
O peronismo está lhe esperando na esquina com um porrete na mão.
