Orçamento do povo: PPA do governo Lula propõe acabar com a fome até 2027.

Plano plurianual enviado para o Congresso prevê a execução, nos próximos quatro anos, de 32 programas que contribuirão diretamente para que o Brasil saia novamente do Mapa da Fome e reduza a pobreza.

Ao elaborar, em parceria com a sociedade brasileira, seu Plano Plurianual (PPA 2024-2027), o governo Lula estabeleceu seis prioridades para os próximos quatro anos, que incluem a educação básica, a saúde, a neoindustrialização, o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o combate ao desmatamento. No topo da lista, porém, colocou o combate à fome e a redução das desigualdades.

Não é para menos. Nos últimos anos, com os governos Temer e Bolsonaro, o Brasil vivenciou um retrocesso inaceitável, passando de país que saiu oficialmente do Mapa da Fome, em 2014, para nação com 33 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar grave, em 2022.

Tal resultado se deveu ao desmonte de programas essenciais para a população de baixa renda e a classe trabalhadora. Enquanto Michel Temer criou o Teto de Gastos, que reduziu drasticamente o dinheiro para a área social, a saúde e a educação, Jair Bolsonaro deu prosseguimento à destruição, paralisando o Minha Casa Minha Vida, sabotando a agricultura familiar, desvalorizando o salário mínimo, congelando a merenda escolar e chegando ao cúmulo de acabar com o Bolsa Família, entre outros ataques à população. 

“O país parou de avançar em campos importantes para a construção de uma sociedade mais justa. A desigualdade e a pobreza se mantêm em níveis inaceitáveis. A estas se juntaram problemas que voltaram a se agravar, como a insegurança alimentar severa”, escreveu Lula na mensagem que enviou ao Congresso Nacional, responsável por analisar e aprovar a proposta.

“É prioridade central deste plano orientar esforços e recursos para resgatar todos os brasileiros que passam fome. Nenhuma nação se ergueu nem poderá se erguer sobre a miséria de seu povo”, completou o presidente (acesse aqui a íntegra do documento).

32 programas ajudarão a cumprir os objetivos

O governo Lula está convencido de que o PPA, se executado como foi proposto pela sociedade, pode fazer com que, até 2027, o Brasil saia novamente do Mapa da Fome e reduza as desigualdades de renda. 

No total, 32 dos 88 programas previstos no plano contribuem para essa meta, mas quatro deles merecem destaque: Segurança alimentar e nutricional e combate à fome; Bolsa Família: proteção social por meio da transferência de renda e da articulação de políticas públicas; Abastecimento e soberania alimentar; e Agricultura familiar e agroecologia.

Essa agenda, na verdade, já começou a ser executada em 2023, por meio do Plano Brasil Sem Fome, conjunto de ações que focam no acesso à renda, na redução da pobreza, na promoção da cidadania e na segurança alimentar e nutricional.

O que o PPA faz é garantir que as ações necessárias para acabar com a fome e diminuir a pobreza continuem recebendo os recursos necessários nos próximos anos, uma vez que só programas previstos no PPA podem ser incluídos nos orçamentos anuais do governo federal.

Sociedade vai monitorar cumprimento das metas

Além disso, a sociedade brasileira poderá acompanhar o cumprimento de metas específicas para se certificar de que o governo está realmente cumprindo suas obrigações. Isso porque, outra inovação trazida pelo governo Lula foi a criação do Observatório do PPA, formado por representantes de organizações sociais, do setor produtivo e das universidades.

Caberá ao Observatório verificar se o país caminha para alcançar todos os seus objetivos, que receberam metas que variam de um patamar inferior (chamado de cenário-base) a um patamar mais otimista (chamado de cenário desejável).

Por exemplo, como é possível observar nos gráficos abaixo, a meta com relação à extrema pobreza é fazer com que ela caia de 6% da população (dado de 2022) para um índice entre 2,72% (cenário desejável) e 4,78% (cenário base) em 2027. 

Já a razão entre as rendas dos 10% mais ricos e dos 40% mais pobres deverá cair de 3,60 (em 2022) para um valor entre 3,16 e 3,57.

Com relação à insegurança alimentar, o PPA também estabelece metas claras. A prevalência da desnutrição, que em 2021 afetava 4,70% da população, deverá ser reduzida para um índice entre 2,50% e 3,54%. 

E o percentual de domicílios com insegurança alimentar deverá cair dos 37,00% registrados em 2018 para uma taxa entre 20,35% e 28,03%.

Dessa forma, o PPA se transforma em uma visão de futuro, ou “um sonho inspirador” e possível de ser realizado nos próximos quatro anos. Sonho de “um país democrático, justo, desenvolvido e ambientalmente sustentável, onde todas as pessoas vivam com qualidade, dignidade e respeito às diversidades”.

Prefeitura de São Desidério abre Edital de Chamada Pública para alimentação escolar

Encontra-se aberto o Edital da Chamada Pública para aquisição de gêneros alimentícios da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural destinado ao atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para atender a alunos da rede pública de ensino.

Produtores e empreendedores rurais que possuem a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), podem participar e apresentar a documentação necessária até o dia 12 de fevereiro de 2021, às 8:30h na sede da Prefeitura.

Além de melhorar a qualidade da alimentação escolar, o trabalho leva oportunidade para que os agricultores familiares se desenvolvam, produzam mais e tenham maior renda.

Todas as informações estão disponíveis no edital publicado no site da prefeitura, saodesiderio.ba.gov.br

O processo de chamamento público para Merenda Escolar obedece às exigências da Lei nº 11. 947 que determina o mínimo de 30% do valor repassado a estados, municípios e Distrito Federal pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios da Agricultura Familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações.

A aquisição dos produtos da Agricultura Familiar poderá ser realizada por meio da Chamada Pública e nesse caso, dispensa-se, o procedimento licitatório.

LEM: município completa quase dois meses sem entregar o kit merenda aos alunos da Rede Municipal

Há quase dois meses os alunos matriculados na Rede Municipal de Ensino estão sem receber o kit da merenda escolar, apesar deste recurso ser do PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar, e continuar sendo repassado mensalmente para Estados e Municípios, mesmo com as aulas suspensas.

Em 22 de abril foi entregue o primeiro kit corresponde ao período de uma quinzena – conforme a licitação realizada, onde deveria constar 01 kg de arroz, 01 kg de feijão, 500gr de macarrão, 500gr de flocos de milho e 400gr de biscoito. Porém a falta do feijão indignou muitos pais de alunos.

No dia 19 de maio o vereador Filipe Fernandes (DEM) ingressou com uma denúncia no Ministério Público contra a Prefeitura Municipal sobre a falta das entregas dos kits. Em sua manifestação Filipe destaca que este é um recurso do PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar, que este dinheiro continua sendo repassado, para Estados e Municípios, mesmo com as aulas suspensas.

“A última vez que entregaram a merenda pra gente foi no dia 30 de junho. E a gente sabe que o dinheiro dessa merenda aparece todo mês na conta da prefeitura. E por que eles não entregam? Quer deixar pra época de política, é?”, perguntou uma mãe de aluno, que preferiu não se identificar.

“Eles não ‘deve’ saber o que é isso, mas fome a gente sente todo dia. Não é de mês em mês não”, concluiu a mãe indignada.

LEM: circulam nas redes planilhas que sugerem desvios na merenda escolar

Foto de referência

Circulam com insistência na internet planilhas, provavelmente vazadas da própria Secretaria de Educação de Luís Eduardo Magalhães, que indicariam a montagem de um esquema financeiro impróprio.

A diferença entre o efetivamente fornecido pelos terceirizados e os valores pagos ficariam nas mãos da secretária de Educação para o estabelecimento de um mensalinho, dentro de um esquema de aparelhamento político do órgão.

Roubos e subtrações na merenda escolar em sido comuns no Município. Inclusive na gestão de Humberto Santa Cruz, um certo secretário interino estabeleceu um esquema semelhante, que quando caiu nas mãos do Gestor se tornou um dos maiores escândalos internos daquela gestão.

Se o fato em questão for verdadeiro a Secretária de Educação deve ser imediatamente demitida – como fez Humberto – e levantada a suspeição sobre membros do Gabinete que autorizaram tal barbaridade. Se isso não for o caso de uma ação pública de improbidade do próprio Prefeito.

Subtrair merenda escolar de crianças não é uma mera questão financeira e política. É um crime inominável.

 

Bandido: Dória proíbe crianças de repetir merenda nas escolas municipais

O prefeito que levou uma ovada certeira em Salvador, mandou ordem às escolas e creches da rede municipal de São Paulo nas últimas semanas, orientando proibir os alunos de repetirem suas refeições, servidas durante o intervalo das aulas.

A ordem dada pelo gabinete do prefeito João Dória (PSDB), desconsidera completamente a realidade das crianças atendidas pela rede pública e aumenta ainda mais a situação alarmante nas escolas da cidade.

Essa situação foi denunciada por diversos professores municipais nas redes sociais e tem revoltado o dia a dia das escolas e dos pais dos alunos, já que todos os dias centenas de crianças pedem para comer um pouco mais da merenda e recebem um “não”.

Desde o início do ano professores e funcionários vêm denunciando a queda na qualidade e na quantidade da merenda servida. Segundo esses relatos, a merenda que antes alimentava durante uma semana agora tem que durar um mês, chegando ao absurdo de em algumas escolas os próprios funcionários estarem comprando os alimentos para as crianças com dinheiro do próprio bolso.

Apesar dos responsáveis ligados ao prefeito Dória negarem cinicamente dizendo que “não há falta de alimentos entregues nas escolas da rede direta e conveniada do município para o preparo das refeições servidas aos alunos”, a realidade é a de que os alunos que viram a qualidade da merenda cair e agora são forçados a fechar a boca e comer menos, mesmo se a fome continuar!