Divina providência: frente fria leva chuva ao Sudeste e Centro Oeste.

Mapa da massa de ar frioMassa de ar frio se reforça no Sul do Brasil e impulsiona frente fria neste sábado pelo Centro-Oeste e o Sudeste.

Frente fria avança pelo Paraná e atua em parte de Mato Grosso do Sul e de São Paulo neste sábado enquanto uma massa de ar frio de origem polar ganha força no Sul do Brasil com temperatura baixa e possibilidade de neve no fim do dia nas áreas de maior altitude da região. A massa de ar polar de trajetória continental cobre o Rio Grande do Sul neste sábado e traz um dia frio.

O sol aparece com nuvens na maior parte do estado, mas algumas áreas ainda registram momentos de nublado. Pode chover e garoar em pontos do Nordeste gaúcho, como na Serra e no Litoral Norte. O vento sopra fraco a moderado com baixa sensação térmica.

Em Santa Catarina, o sol aparece com nuvens em parte do estado, sobretudo no Oeste, mas a nebulosidade torna a aumentar no território catarinense com chance de chuva e garoa principalmente na segunda metade do dia do Meio-Oeste para o Leste do estado.

A combinação do ar gelado em altitude com a instabilidade pode provocar neve no fim do dia nas áreas de maior altitude do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em locais acima de 1000 metros de cota, como a área de São José dos Ausentes e o Planalto Sul Catarinense.

No Paraná, a nebulosidade predomina e chove em diversas regiões. A instabilidade será maior no Norte e no Leste do estado, inclusive com chuva moderada a forte com raios e trovoadas em alguns pontos no decorrer deste sábado.

A frente fria leva chuva com frio ainda para o Sul do Mato Grosso do Sul e começará a avançar por São Paulo, trazendo chuva neste sábado para pontos do Sul e do Leste do estado assim como em áreas do Oeste. A temperatura declina acentuadamente nestas áreas enquanto do Centro para o Norte paulista segue quente e seco.
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Temporada de chuvas começa normal, mas “La Niña” pode prejudicar sudeste e Centro Oeste.

Centro-Oeste terá mais chuva forte na primeira quinzena de abril |  Climatempo

Do Notícias Agrícolas, editado com informações locais.

Na semana passada, a Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA) divulgou 87% de uma nova atuação do La Niña entre dezembro e fevereiro de 2022. Em entrevista ao Notícias Agrícolas, Luiz Carlos Molion descartou a previsão de um La Niña com características clássicas, mas confirmou o resfriamento do Pacífico. + Em atualização divulgada nesta 5ª, NOAA confirma 87% de chance de La Niña entre dezembro e fevereiro

“Esse resfriamento que está aí não é um La Niña clássico. Teríamos que ter um sistema de alta pressão atmosférica ao longo da costa oeste da América do Sul e os ventos estarem mais fortes, porque aí vão tirar água da costa e jogar para o interior do Pacífico e por continuidade a água fria profunda aflora até a superfície fazendo com que as temperaturas próximo da costa fiquem mais frias que o normal. Nesse fenômeno que está ocorrendo agora nós não estamos vendo isso”, explica.

Molion destaca que é importante que o produtor esteja atento com as condições climáticas, sem contar com excesso de chuvas nas regiões Nordeste e Norte do Brasil, lembrando ainda que o Sul e Sudeste do Brasil são as áreas que mais vêm sofrendo com os impactos das condições climáticas dos últimos dez anos.

O Meteorologista explica ainda que as águas estão frias na região do Niño 3.4.

“Mas não é um La Niña clássico. O que vai afetar a distribuição de chuvas no Brasil é a circulação global da atmosfera, particularmente as ondas de Rossby, provocadas pela instabilidade do jato polar no inverno do Hemisfério Norte, e não a temperatura do Oceano Pacífico tropical”, afirma.

Até dezembro as previsões do climatologista indicam chuvas regulares nas regiões Norte e Nordeste, com possibilidade de redução entre 60mm e 100mm no acumulado do trimestre no leste do Pará e áreas do Tocantins. “Mas de maneira até excesso de chuvas nas regiões Sul e Sudeste, no Sudeste principalmente na região das serras de Minas Gerais, o que é ótimo porque vai contribuir bem para o encher os reservatórios”, comenta.

Segundo Molion, o cenário pode começar a ficar preocupante a partir do ano que vem, principalmente no mês de março – que tem a previsão redução nos volumes de chuva. Goiás, Tocantins, boa parte do sul do Pará e Maranhão, norte e noroeste do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, oeste da Bahia e Minas Gerais podem ter uma redução entre 20% e 80% nos volumes de chuva.

Hoje na Região do Anel da Soja, entre Placas e Luís Eduardo, já se encontrava bastante soja germinado, com os cotilédones de fora. E a atividade de plantio é intensa. Os produtores estão aproveitando o bom nível de umidade do solo para antecipar o plantio de milho e soja. As últimas chuvas, com pancadas esparsas, de bom volume, com até 40 mm, e o calor proporcionam a germinação de sementes e plantas daninhas, o ideal para o serviço de dessecação.  

Amanhã tem previsões de chuvas e ventos fortes para os Estados do Sul

Depois de não chover praticamente durante todo o Verão, o Sul do País enfrenta agora ciclones, frio e chuvas torrenciais.

No Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão previstos ventos fortes e chuvas de até 80 mm para amanhã.

Os três estados devem registrar instabilidades nesta segunda-feira, com destaque para os grandes acumulados previstos para acontecer entre o sul do Paraná e o norte e leste de Santa Catarina. Em Chapecó (PR) os acumulados podem chegar a 12,5 mm, mesma quantidade esperada para Cascavel (PR).

Na terça-feira o alerta para temporais se espalha para toda a região Sul, mas principalmente para o Rio Grande do Sul. Os maiores problemas e chances para transtornos devem acontecer desde a parte oeste, até o centro do estado, na altura de Ibirubá. Por ali os acumulados podem superar facilmente os 80 mm. Abaixo desta faixa de temporais, os volumes também não serão pequenos, em Alegrete e Canguçu são esperados 30 mm cada cidade.

Em Santa Catarina chove em todo o estado, mas os maiores acumulados acontecem na parte leste, próximo a Lages, com mais de 30 mm. No Paraná só o extremo norte não terá chuvas nesta terça. Os maiores acumulados acontecem na fronteira com Santa Catarina.

Segundo a Somar Meteorologia quem traz esses temporais para a região Sul é um ciclone extratropical. com ventos que devem passar dos 80 km/h em toda a região.

Os reservatórios das hidrelétricas do Sul, nas bacias do Capivari, Uruguai, Iguaçu, Jacuí e Paranapanema, que permaneceram muito baixos durante o Verão, agora se recuperam, com média de 42% de sua capacidade de acumulação.

Chuvas vão parar no Matopiba por 15 dias

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Os meteorologistas estão indicando que a Região do Matopiba terá redução de chuvas no próximos 15 dias, assim como grande parte do centro-norte do País. Segundo as mesmas previsões, as chuvas voltam em novembro, bem no período necessário para o plantio da soja. Hoje, na Região da BR 020 chuvas esparsas pontuavam em vários trechos, facilitando os serviços de enterrio da soca do algodão e preparo das bordas das lavouras. Outra vantagem é a germinação e crescimento de restos culturais do ano passado, que formarão o mulching, depois de dessecados, para o plantio direto.

Nos estados do Sul chuvas concentradas podem prejudicar as colheitas de lavouras de inverno, como o trigo. Fotos de O Expresso.

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Crise hídrica se agrava no semiárido brasileiro. Só o Oeste baiano vive no paraíso.

De 452 reservatórios analisados na região, 58% entraram em colapso ou em estado crítico; Pernambuco tem 24 dos 69 reservatórios sem água. O grande lago de Sobradinho está com 11% de suas reservas. Só a região dos cerrados, no Oeste baiano, foi contemplada com chuvas copiosas.

Foto de Marcello Casal - Agência Brasil
Foto de Marcello Casal – Agência Brasil

O volume de água nos reservatórios do semiárido atingiu 22%, o que revela o agravamento da crise hídrica na região, informa o Instituto Nacional do Semiárido (Insa). Dos 452 reservatórios analisados, 58% já entraram em colapso ou estão em estado crítico.

Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte são os Estados mais afetados. Por isso, o Insa alerta para a necessidade de priorizar o consumo humano e restringir demais usos da água armazenada.

Segundo o monitoramento do Insa, apenas 14% dos reservatórios do semiárido estão com o volume acima de 50%. Pernambuco tem a situação mais preocupante: 24 dos 69 reservatórios do Estado estão sem água. Na Paraíba, 23 reservatórios, de um total de 109, estão em colapso. Os dados são da Agência Nacional de Águas (ANA).

Expansão da seca

Segundo dados do Monitor de Secas do Nordeste, ferramenta coordenada pela ANA, não há mais nenhuma área da região sem estiagem, mesmo que em níveis leves. As áreas com maior severidade de seca se expandiram em cinco Estados: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.

No Ceará, quase 60% do território apresenta seca extrema ou seca excepcional. Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o quadro da estiagem tende a se intensificar até dezembro no Estado, pois as chuvas neste período quase não ocorrem e a radiação solar elevada nesta época do ano traz mais calor e consequente evaporação para os açudes já em níveis críticos.

A chuva que beneficia o Oeste baiano já ultrapassa 30 mm. E amanhã estão previstos até 18 mm para Luís Eduardo Magalhães, com temperatura máxima de 27º e umidade relativa beirando os 80%. Estamos vivendo no paraíso que sempre citamos em nossas orações. Desde 1989 não se tem notícia que as chuvas de setembro tenham alcançado tal nível. Sinal de que este ano o jogo vai virar mesmo e teremos safra cheia na grande região do Matopiba.

“El Niño” mais feroz de todos os tempos ainda causa prejuízos

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O fenômeno “El Niño” que causa secas na faixa equatorial do planeta há 3 anos e chuvas torrenciais nas zonas temperadas, continua causando danos às cidades e campos de todo o mundo. Ele é maior ainda que o fenômeno de 1998. A mancha de águas aquecidas no Pacífico Central, nestas imagens da NASA, dão uma ideia do que está acontecendo.

A agricultura do Oeste baiano sofreu muito com a seca nos meses de outubro, novembro e dezembro. A soja de sequeiro em sua maioria está enchendo o grão e os agricultores que possuem equipamentos do tipo pivô já estão começando a irrigar, depois de 10 dias sem chuvas substanciais na região. As sojas precoce, plantadas sob irrigação, já estão sendo colhidas.

Neste domingo o reservatório de Sobradinho, que é mantido sob vazão mínima em suas turbinas, já alcançou 17% de sua capacidade. Mesmo que chova muito pouco no final de fevereiro e março, deveremos entrar no período de estio, em abril, com o rio São Francisco em melhores condições do que em 2015, quando estava com apenas 20% de sua capacidade.

Atualmente a maior barragem do sistema Chesf gera energia com apenas duas das seis máquinas porque a crise hídrica não permite maior produção da usina. O volume total do reservatório de Sobradinho é de 34 bilhões de metros cúbicos, sendo 28 bilhões metros cúbicos utilizados para a geração de energia, quando a situação hídrica é normal. A capacidade de geração é de 1.050 megawatt (MW) em condições de plena produção.

Prejuízos na colheita do Paraná

O excesso de chuva nos últimos três meses levou embora parte do lucro dos produtores de soja da região norte do Paraná. A previsão do Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado ao escritório regional da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), é que as perdas com o grão cheguem a 15% até o final da colheita em relação a outras safras com clima normal. Até o momento apenas 2% dos 291 mil hectares de soja foram colhidos na região.

Segundo o engenheiro agrônomo do Deral, Sérgio Carlos Empinotti, apesar da queda de produção e dos prejuízos, a colheita está sendo considerada boa para os produtores. “Nos anos anteriores, a safra foi excepcional, com alguns produtores colhendo até 200 sacas por alqueire (2,42 hec), bem acima da média da região que é de 135 sacas. Porém quem colheu 180 sacas na safra passada nesse ano deve colher em média 150 sacas”, completa Empinotti. 

Previsões de médio prazo preveem chuvas entre o dia 8 e 10 de outubro no Oeste

Crepúsculo no estado de São Paulo no final da tarde de ontem.
Crepúsculo no estado de São Paulo no final da tarde de ontem.

O tempo segue instável em Brasília nesta noite de segunda-feira. Chove fraco a moderado e há registro de descargas elétricas na região do aeroporto local. A temperatura está em 20 graus. Sinal de que a chuva está chegando. Alguns sites dizem que temos boa possibilidade de chuva, ainda fraca, no final da próxima semana, com a temperatura descendo para níveis de 30 e poucos graus.

A 1h10m desta madrugada ainda fazia calor em Luís Eduardo Magalhães, com temperatura acima de 24º C (26º em Barreiras). A máxima desta semana deverá ser no domingo, 39º . Por outro lado, Barreiras deverá ter um dia de calor intenso já nesta terça-feira, 39º com cara de 40º.

No dia 13, a temperatura baixa para patamares civilizados na Chapada, em torno de 28º C.

Meteorologia emite alerta sobre baixa umidade, inclusive na Bahia

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de baixa umidade do ar neste fim de semana para seis estados brasileiros – Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal.

A meteorologia alerta para potenciais riscos à saúde em razão da ausência de chuvas nestes estados. A baixa umidade do ar, comum no período da seca, principalmente no Centro-Oeste do país, pode provocar doenças respiratórias como rinite e asma.

“Mantenha-se vigilante e se informe regularmente sobre as condições meteorológicas. Inteire-se sobre os riscos que possam ser inevitáveis. Siga os conselhos das autoridades”, orientou o Inmet. Os médicos dizem que o principal é boa hidratação e alimentação saudável.

Bahia, Maranhão, Pará, Piauí e Rondônia registram alerta moderado de baixa umidade do ar. Neste caso, a situação é classificada como potencialmente perigosa e as orientações são manter-se informado sobre as condições do tempo previstas e não correr risco desnecessário.

Teor de umidade do solo continua crítico no Centro do País

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As condições de umidade na maior parte do Centro Oeste e do Nordeste continuam críticas, com chuva apenas no litoral do Nordeste. Nesta segunda, as condições do tempo continuam as mesmas na região. As áreas de instabilidade seguem concentradas no litoral, inclusive no sul da Bahia e tempo seco e firme no sertão e agreste.

Áreas de instabilidade vindas do oceano provocam chuva ao longo do dia em todo o litoral nordestino. A chuva vem com mais intensidade e os maiores acumulados são esperados no litoral norte, entre Natal e Fortaleza. Previsão de chuva um pouco mais intensa também em São Luís e em Salvador. No interior da região, predomínio de sol tempo seco e sem chuva. As temperaturas seguem mais elevadas ao longo do dia, sobretudo entre o CE e o MA.

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Pouca chuva no verão será mais frequente, diz pesquisador do INPE

A falta de chuvas em pleno verão se tornará cada vez mais frequente no Brasil nos próximos anos, alertou o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espacial (INPE), Gilvan Sampaio. A razão é o aumento da temperatura em todo o globo terrestre, o que tende a potencializar a intensidade dos eventos climáticos no futuro. “Os extremos climáticos se tornarão muito mais frequentes daqui para frente”, afirmou Sampaio.

O especialista participou na semana passada de um evento organizado pela Coppe/UFRJ sobre o impacto dos extremos climáticos para o setor elétrico. Como o sistema elétrico brasileiro é predominantemente hidroelétrico, o pesquisador chamou atenção para a importância de o setor estar preparado para lidar com as mudanças climáticas. “Como o setor vai conviver com maior variabilidade climática? Os extremos climáticos serão mais frequentes. Quando chove, chove com maior intensidade. O período seco será mais prolongado e intenso. Essas questões precisam ser incorporadas na operação das hidrelétricas brasileiras”, afirmou.

O aumento das temperaturas tem colocado em xeque uma máxima conhecida entre os especialistas em meteorologia, de que no Brasil o verão é chuvoso e o inverno, seco. Em 2014, tem ocorrido o oposto, com o verão extremamente seco. A causa é um bloqueio atmosférico formado por uma massa de ar quente e seca, que tem impedido o avanço das frentes frias causadoras das chuvas.

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Sampaio explicou que, normalmente, esse sistema de alta pressão se forma no meio do oceano Atlântico. Porém, essa massa se posicionou mais próxima ao continente desta vez. Além de impedir as chuvas, o sistema de alta pressão se caracteriza por temperaturas elevadas, como pode ser observado nos sucessivos recordes de temperaturas registrados nas principais cidades brasileiras nas últimas semanas, o que tem impulsionado o uso de ar-condicionado.

A ocorrência desse fenômeno gera o aumento da temperatura dos oceanos, intensificando o processo de evaporação. Com isso, nuvens mais profundas são formadas e, uma vez “furado” o bloqueio atmosférico, chuvas mais intensas ocorrem. No fim de semana passado, uma frente fria conseguiu superar a massa de ar quente e seca, ocasionando chuvas no Sul e no Sudeste. Em alguns municípios no interior de São Paulo, as chuvas foram tão fortes que pontos de alagamentos foram registrados, obrigando famílias a deixarem as suas casas.

Contudo, o especialista afirmou que a massa de ar quente e seca voltará a ganhar força nas duas próximas semanas, elevando novamente as temperaturas. “A expectativa é que, em março, o bloqueio atmosférico se dissipe. Mas aí só estará restando um mês de chuvas”, afirmou. A falta de chuvas, aliada ao consumo elevado de energia, contribuiu para reduzir significativamente o nível dos reservatórios das hidrelétricas. Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o maior e mais importante do País, operam com 35,5% da capacidade, menor nível desde 2001.

O pesquisador do Inpe disse que os modelos meteorológicos mostram uma mudança no comportamento das chuvas. Em termos de volume, não há nenhuma alteração significativa, exceto no possível aumento das precipitações na região Sul (especialmente no Rio de Grande do Sul). Contudo, o que se projeta são chuvas cada vez mais intensas e concentradas, com longos períodos sem chuvas e temperaturas mais altas. “Episódios o como do Espírito Santo no fim do ano passado ou de Petrópolis há dois anos se tornarão cada vez mais comuns”, comentou.

Sampaio afirmou que, com o aumento de temperatura, em regiões do País com alta disponibilidade hídrica, as chuvas tendem a ser cada vez mais fortes, tendo em vista a intensificação do processo de evaporação. Em regiões com menor disponibilidade hídrica, o movimento é o inverso e a tendência é de as secas se tornarem cada vez mais severas. “Além disso, observa-se que a frequência de dias e noites mais frias está diminuindo, enquanto está aumentando a frequência de dias e noites mais quentes”, explicou.

O aumento de temperatura também favorece a formação de bloqueios atmosféricos, como o observado atualmente. “A frequência de bloqueios como o atual pode aumentar, mas não sabemos qual o período de recorrência. Em vez de ocorrer, por exemplo, a cada 40 anos, isso pode ocorrer a cada 30 anos, 20 anos ou 10 anos. Não sabemos exatamente”, argumentou o pesquisador do Inpe.

Sobre a situação atual, Sampaio afirmou que os dados meteorológicos não apontam para a formação da chamada Zona de Convergência do Atlântico Sul, caracterizada por chuvas intensas e constantes. “Apostar que em março irá chover em nível suficiente para compensar a falta de chuvas em janeiro e em fevereiro é bastante arriscado. Não há nenhuma indicação de que está sendo formada essa zona de convergência, que faria chover por seis ou sete dias seguidos”, afirmou.

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2A SEGURANÇA

Cadê a chuva, madame Almerinda?

Screenshot_2013-11-03-22-08-33Madame Almerinda, a maior e, por que não dizer, a melhor pitonisa da rua Irecê, no bairro Santa Cruz, anda falhando tanto nas suas previsões políticas, como nas previsões meteorológicas. Afirmou, com aquele seu ar soberbo, que chovia no domingo. Pois é quase segunda e ainda não choveu. A lavoura já está mais seca que língua de papagaio. Acho que essa conexão através de bluetooth com São Pedro perdeu o sinal. Agora, Madame está prevendo chuva para segunda, terça e quarta. Você acredita? Nem eu.

Está aguentando o calor? Prepare-se, vai piorar.

Foto de Luís Carlos Nunes

Em dia de 39º à sombra é claro que estamos passando por temperaturas acima de quarenta nas cidades, como Barreiras e Luís Eduardo Magalhães. O pior é que segundo a previsão da Somar, do Climatempo e do INPE, chuva nem pensar até o dia da entrada da Lua Nova, 3 de outubro. A lua que “vira” o tempo não promete nada neste início de mês. Em Sobradinho, a barragem já está com 1/3 de sua capacidade. Em todo o Nordeste do semiárido não existem previsão de chuvas regulares antes de 3 meses. Na foto de Luís Carlos Nunes, um redemoinho de proporções em Barreiras.

Fritando ovo no asfalto

 

ovoSe o caro leitor acha que o clima estava quente nesta sexta que passou, prepare-se para o pior. Hoje a temperatura começa a subir, domingo vai a 36º, na segunda a 37º e na terça e na quarta vai a 38º. Em Luís Eduardo, terça e quarta bate nos 35º. Com 38º graus à sombra, o asfalto fica entre 50 e 60º. E aí dá pra fritar um ovo. Mais lentamente que no fogão a gás, mas o resultado final é o mesmo.

 

As mentiras sobre aquecimento global, buraco de ozônio e aumento do carbono no ar

Luiz-Carlos-MolionAs apresentações do professor doutor da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion, PhD em Meteorologia, surpreendeu a todos pela polêmica que ele levanta. Para o pesquisador se tratam de exageros as teorias apresentadas até hoje sobre o aquecimento global: “Nos últimos 30 anos a temperatura da Terra vem decrescendo e não aumentando”, defende.
Para o especialista, com mais de 40 anos na área, estudiosos, apoiados pela mídia, desenvolvem uma espécie de “terrorismo” com as informações sobre o clima, principalmente as que envolvem aumento de temperaturas e do nível do mar: “Esse terrorismo que fazem a respeito do nível do mar não tem justificativa. O que os satélites mostram é o contrário: desde 2006 o nível do mar começou a baixar”. Segundo a linha que Molion defende, o derretimento das geleiras em nada se relaciona ao afamado aquecimento, trata-se de um fenômeno ligado ao ciclo lunar que, naturalmente, se repete de tempos em tempos.
O professor também discorda que as emissões de carbono sejam fundamentalmente influentes sobre o clima na mesma época em que cientistas e governos do mundo inteiro se reúnem e buscam soluções para reduzir a emissão de gases na atmosfera. Para tudo, Molion parece ter uma justificativa simples: “O CO2 não pode ser visto como vilão da história, embora esteja sendo colocado assim, na mídia, nos telejornais. É claro que não posso dizer que os combustíveis fósseis não são poluentes. São. Mas existem neles outros constituintes, não apenas o CO2”.
As colocações polêmicas de Molion têm chamado a atenção da imprensa nacional e isso lhe rende convites para participar de vários programas e debater os temas que norteiam seus estudos. Apesar da evidência, o professor garante não ser uma estrela solitária: “Existe um grupo de pessoas no Brasil contra o aquecimento global, mas eu fui o primeiro. Sofremos boicote com publicações por conta da nossa opinião controversa, mas não deixo de dizer que existe muito piadismo nessas teorias. Não há nenhuma evidência de que o mar está subindo e nos próximos 20 anos o Planeta entra no processo de resfriamento”, garante.

Quem quiser ver a esclarecedora entrevista de Molion, ao Canal Livre da Band, pode acessar o vídeo aqui.

Maxxi Rome

 

A Fazenda Novo 2

Chuvas já passam de 1.400 mm.

As chuvas que já somam mais de 1.400 milímetros, no Oeste da Bahia, não tem comprometido as lavouras com fungos de alta umidade. A soja de ciclo mais longo está praticamente “salva”, o algodão vai bem e o milho melhor ainda. Está praticamente consolidada uma grande safra. Só para se ter idéia, já tivemos anos com boas colheitas com chuvas em torno de 800 mm bem distribuídos. É usual que uma cultura produza bem com apenas 500 mm bem distribuídos no ciclo e o algodão precisa até menos do que isso.

Por outro lado, o esforço das prefeituras em tapar buracos nas ruas tem sido quase em vão. Chuva é um desastre para o asfalto, já que levantam o lençol freático e criam os chamados borrachudos. Ontem, Sérgio Verri, secretário da Infraestrutura de LEM, dizia que só com a saída das chuvas vai poder proceder uma cobertura asfáltica na cidade. Apesar disso não desiste e faz operações tapa-buracos sempre que possível. Hoje mesmo dava para ver consertos onde o asfalto recém colocado levantava fumaça por causa da chuva que caía em cima. Já em Barreiras, onde nada se fazia na seca, agora nas chuvas a situação se tornou caótica. Ontem, o jornalista Fernando Machado, dava seu testemunho: “Em Barreiras só se anda bem de moto tipo cross e camionetes do tipo Toyota”.