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Rosa Weber envia à PGR notícia-crime de Bolsonaro por indicar cloroquina.
Existem 200 motivos para impedir o mandato de Bolsonaro.
O pior deles, certamente, o negativismo e a inércia em relação à pandemia.
Mas se os patrões de Verde Oliva decidirem colocam um funcionário menos complicado, menos polêmico e mais discreto, um Mourão só para citar o exemplo mais à mão, é tiro dado e jacu deitado.
Assim mantém a farsa “democrática” e tem certeza de obediência hierárquica de fato.
Veja abaixo a matéria do UOL:
A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber enviou à PGR (Procuradoria-Geral da República) uma notícia-crime apresentada pelo PDT contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por indicar uso de cloroquina no tratamento do novo coronavírus.
O documento é do dia 11 de fevereiro e foi divulgado hoje pela revista Crusoé.
O UOL também teve acesso à decisão da ministra. Com a medida, caberá ao procurador-geral da República, Augusto Aras, decidir se abre ou não a investigação solicitada pelo partido.
Bolsonaro tem o papel de causar a explosão para permitir “ação reparadora” dos militares.

Desde o começo dos anos 90, o antropólogo e professor da Universidade Federal de São Carlos Piero Leirner faz pesquisas com militares. Durante esse período, estabeleceu com integrantes das Forças Armadas uma relação que classifica como sendo de “desconfiança mútua”.
Apesar das dificuldades, ele conseguiu manter pesquisas que tratam principalmente da hierarquia nas organizações militares do Exército Brasileiro, como a Escola de Comando e Estado Maior.
Em entrevista à BBC News Brasil, ele afirma que a atual escalada do conflito político não é acidental. Para Leirner, ela faz parte do projeto dos militares para o país e inclui Bolsonaro em um papel bem específico: “funcionar como uma espécie de ‘para-raios sem fio terra'”.
“Ele causa a explosão, para possibilitar a ação reparadora dos bombeiros”, diz o antropólogo, que está prestes a publicar um livro sobre guerras híbridas.
Piero Leirner traça um panorama sobre a atuação dos militares no governo Bolsonaro, e afirma que “não é uma questão de se os militares aprovam ou não o governo: eles são o governo”.
Leia a íntegra da entrevista de Ricardo Ferraz, no site da BBC Brasil.
Os militares agem como militares, dizia Getúlio Vargas
No filme “Getúlio”, de João Jardim, o presidente Getúlio Vargas é questionado por um interlocutor.
-Como os militares estão agindo assim?
-Os militares agem como militares, respondeu Getúlio, experiente, aos 72 anos de idade, mais da metade deles na vida pública.
O suicídio de Vargas em 24 de agosto de 1954 encerrou o golpe da “República do Galeão” e do corvo Carlos Lacerda.
Mas 10 anos depois descambou para o Golpe de 31 de março – ou 1º de abril – que acabou vitimando o próprio Carlos Lacerda, que achava que os militares iam lhe entregar o poder.
Ele não sabia que os militares agem como os militares.
As vivandeiras de novo chegam aos bivaques para alvoroçar os granadeiros

As vivandeiras, as rameiras que costumam acompanhar de perto as tropas, nos acantonamentos militares, estão agitando novamente pelo fechamento do regime. A revista “Quanto É” já anuncia que os militares se preparam para destituir o desmoralizado Michel Temer e tomar o poder depois da prisão de Lula.
Por que alguns órgãos de imprensa costumam fazer a elegia do regime militar? Talvez porque sejam especialistas em sabujices e querem aproveitar-se das verbas advindas desse puxa saquismo explícito em detrimento daqueles veículos de comunicação mais comprometidos com a verdade. Quem era o conglomerado Globo de comunicação antes de 1964? A manchete do dia 1º de abril dizia: “Restaura-se a democracia no País”.
Foi o que bastou para se tornar o órgão preferido dos militares e transformar-se, com dinheiro vindo do Exterior, um dos maiores grupos de comunicação do mundo.

Na “Última Hora” de Porto Alegre aconteceu outro fato semelhante. Com a fuga de Samuel Wainer para o Exterior, um secretário de redação, Ary de Carvalho, trocou o nome do jornal para Zero Hora e saudou a vitória da “revolução”.
Como sempre se afirma por aqui, a história não muda. Repete-se. Com os mesmos personagens. E quem não conhece a sua história está condenado a repeti-la.
Deputados aprovam alteração de regras sobre julgamento de militares
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (6), o Projeto de Lei 5768/16, do deputado Esperidião Amin (PP-SC), que prevê o julgamento dos militares pela Justiça Militar no caso de crimes dolosos contra civis por ocasião de eventos nos quais atuam na garantia da lei e da ordem.

A ideia é atribuir esse foro de julgamento para aqueles que trabalharão na segurança das Olimpíadas. A matéria, aprovada na forma do substitutivo da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, será votada ainda pelo Senado.
De acordo com o substitutivo, de autoria do deputado Julio Lopes (PP-RJ), as regras valerão até 31 de dezembro de 2016 e, após essa data, voltarão a valer as regras atualmente previstas no Código Penal Militar (Decreto-Lei 1.001/69).
Para Lopes, a medida é importante para explicitar prerrogativas das Forças Armadas no cumprimento de suas funções. “Serão 23 mil militares para proteger não só os visitantes e brasileiros nas Olimpíadas, mas para proteger também a imagem do Brasil e o patrimônio cultural dos Jogos Olímpicos”, afirmou. Do Congresso em Foco.



