Durval Nunes é um contador de histórias deliciosas, como só souberam fazer grandes regionalistas como Érico Veríssimo e Jorge Amado. Ele sempre foi o motivo principal para a minha atenta leitura, no jornal do São Francisco, onde labuta como colunista.
Ele escreve pequenas peças da dramaturgia caipira, dotadas de um português rico e com o tempero suave do cotidiano. Durval, como todo regionalista, ultrapassa as fronteiras da sua Bahia, tornando-se o universalista, com raras histórias de memória recente. Um filho escrevendo cartas para a mãe, como fazia no seminário. Neste sábado de Aleluia, às 19h30m, Durval autografa sua obra, “Minha Cara Mãe Calina”, no Palácio das Artes.
Se lá eu não estiver, em espírito estarei, abraçando meu velho amigo e ajudando a abastecer sua caneta tinteiro para os autógrafos. A benção, Escritor!



