As vivandeiras das tropas estão de luto

General Mourão

O general Antônio Hamilton Martins Mourão, comandante do poderoso Comando Militar do Sul, foi exonerado do cargo pelo Ministério da Defesa. O general Mourão fez críticas ao Governo, a Dilma Rousseff e políticos em geral. Mas o fato dominante de sua demissão – ele vai assumir a Diretoria de Finanças do Exército – parece ter sido uma homenagem póstuma ao coronel torturador, chefe do DOI-CODI em São Paulo, Brilhante Ustra, no âmbito do seu comando, em uma unidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Dona Dilma anuncia novos chefes militares

A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje, 7 de janeiro, os nomes dos novos comandantes das Forças Armadas: Almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira (Marinha), General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas (Exército) e o Brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato (Aeronáutica).

A presidenta agradeceu a competência e a dedicação dos ex-comandantes Almirante Julio Soares de Moura Neto (Marinha), General Enzo Martins Peri (Exército) e Brigadeiro Juniti Saito (Aeronáutica).

Ministro da Defesa admite vulnerabilidade cibernética do País.

palhaçoO ministro da Defesa, Celso Amorim, admitiu hoje (10) que há “vulnerabilidade” no setor público brasileiro no que se refere à segurança cibernética. Amorim defendeu o esforço conjunto de várias áreas do governo e da sociedade civil para dar mais segurança à troca de informações no país. Segundo ele, até a comunicação entre autoridades públicas, como ministros e parlamentares, está ameaçada.

“A situação em que nos encontramos hoje realmente é de vulnerabilidade. A mera detecção de quem se comunica com quem já é uma informação de valor analítico para qualquer adversário que se tenha fora do país”, ressaltou Amorim. O ministro lembrou que, às vezes, a “simples troca de e-mails” entre dois senadores e dois ministros pode ser acessada por terceiros.

Para Amorim, a vulnerabilidade é causada pela falta de um sistema de segurança nos softwares usados pelas autoridades públicas e pelos servidores. Ele disse que, na maioria das vezes, os computadores são de fabricação estrangeira e que há casos em que as empresas fabricantes têm contratos para fornecer as informações existentes nos softwares aos países de origem. O ministro reforçou que é necessário um esforço conjunto em busca de soluções para a fragilidade existente.

Vulnerável mesmo são os fundilhos do Ministro da Defesa. Com as forças armadas sem equipamento, as fronteiras desguarnecidas e a segurança pública que não consegue segurar nadica de nada, o dia que o Evo Morales e a Cristina Kirchner resolverem invadir o Brasil, levam a cabeça do Ministro numa caixa de sapato para decorar um obelisco qualquer. Se somos vulneráveis em armamento convencional, imagina no plano cibernético.

rizzo grande

Borrascas e tempestades na defesa do País.

“Não há clima para comprar os caças”. Frase lapidar de nossa grande guia e presidente, Dilma Rousseff, que pensa de onde tirar 7 bilhões de dólares para comprar 36 aviões, quando está cortando 50 bilhões de reais do orçamento. Por outro lado, convenhamos: quem está preocupado com superioridade aérea do Brasil, se há tanto tempo temos um poder de fogo menor que a Argentina, Chile, Colômbia e Venezuela, por exemplo?

O corte de R$ 4 bilhões no orçamento do Ministério da Defesa vai afetar o programa de desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390, principal projeto da Embraer na área, disse ontem o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. Dos R$ 4 bilhões congelados, a Aeronáutica deve responder por R$ 1,2 bilhão. O orçamento inicial previsto para a área em 2011 era de R$ 4,6 bilhões (somados os gastos para o funcionamento do ministério e investimentos).

Helibras dá primeiro passo para novo helicóptero.

O EC725 faz parte do grande acordo Brasil/França para construção de helicópteros, submarinos e compra dos aviões Rafale Dassault.

A Helibras deu início sexta (19) às obras de expansão de sua fábrica para a instalação da linha de montagem do helicóptero militar de grande porte EC725, em Itajubá (MG). Estiveram presentes na cerimônia o presidente da empresa, Eduardo Marson, o presidente mundial da Eurocopter – principal controladora da empresa brasileira – Lutz Bertling, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, o governador do Estado de Minas Gerais, Aécio Neves, e outras autoridades civis e militares.

Com a ampliação, o grupo pretende dobrar sua capacidade de produção e tornar o Brasil no terceiro polo de montagem completa de aeronaves, e para isso está sendo realizado um investimento de US$ 420 milhõess. Hoje, um helicóptero da companhia é 100% montado somente na França e na Alemanha. A nova facilidade terá 11 mil metros quadrados e acomodará, principalmente, a linha de produção do EC725, que já tem 50 unidades encomendadas pelas Forças Armadas do Brasil.