
E a bagunça no MEC? Quando acaba? E a cosmovisão bíblica, esquece?


Duas das três etapas de ensino avaliadas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2017 estão abaixo da meta prevista pelo governo federal. Os resultados negativos do ensino médio e dos anos finais do ensino fundamental no Ideb foram divulgados nesta segunda-feira (3).
O Ideb é o principal indicador de qualidade da educação básica, formado pelo Saeb (prova de português e matemática aplicada a cada dois anos) e pelo fluxo escolar (taxa de aprovação/reprovação/abandono dos alunos).
Nos anos iniciais do ensino fundamental, o Brasil alcançou em 2017 um índice igual a 5,8, considerando as redes pública e privada, superando em 0,3 ponto a meta proposta. Entretanto, se excluída a rede privada do resultado, o Ideb nos anos iniciais é justamente 0,3 ponto inferior.
Não alcançaram a meta: Amapá, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Por outro lado, oito estados alcançaram um Ideb maior ou igual a 6,0. São eles: Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Ceará, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Distrito Federal.
Um dos destaques é o Ceará, que superou a meta proposta para 2017 em 1,4 ponto. Especificamente a rede pública do Ceará subiu do nível 2,8, em 2005, para 6,1, em 2017, ritmo de crescimento quase duas vezes superior à média nacional. Apenas um município cearense não alcançou a meta projetada para os anos iniciais do ensino fundamental. Na região Nordeste, onde há 153 municípios com Ideb igual ou superior a 6,0, 93 estão no Ceará.
O ensino médio, considerando a rede pública e privada, teve crescimento de 0,1 ponto entre 2015 e 2017: passou de 3,7 para 3,8. Mas se considerada apenas a rede estadual, responsável por 84,6% das matrículas nesta etapa do ensino, o Ideb ficou estagnado e teve um crescimento modesto nos últimos anos (em 2015 e em 2017 era 3,5; em 2009 era 3,4), sendo que sete estados (AM, RR, PA, AP, BA, RJ e SP) e o Distrito Federal apresentaram uma piora em relação ao ideb de 2015. Fonte: INEP, com edição do G1 e O Expresso.

Exibido pelo candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) em entrevista ao Jornal Nacional na noite desta terça (28), o livro infantojuvenil “Aparelho Sexual e Cia.” nunca foi distribuído em escolas pelo Ministério da Educação (MEC), informou a editora Cia. das Letras.
“O conteúdo da obra nada tem de pornográfico, uma vez que, formar e informar as crianças sobre sexualidade com responsabilidade é, inclusive, preocupação manifestada pelo próprio Estado, por meio de sua Secretaria de Cultura do Ministério da Educação que criou, dentre os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), um específico à ‘Orientação Sexual’ para crianças, jovens e adolescentes”, declarou a empresa, por meio de nota.

Procurado, Bolsonaro rebateu: “O MEC tá mentindo, são uns canalhas. O livro é sim para ser distribuído nas bibliotecas, como foi distribuído há mais de dois anos”.
Ligada ao ministério, a Fundação Biblioteca Nacional comprou, em 2011, 28 exemplares da obra, que foram distribuídos em bibliotecas públicas, não nas escolas, de acordo com a Folha.
Lançado em 2007, o livro é indicado para alunos de 11 a 15 anos, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. O título foi escrito por Zep (pseudônimo do autor suíço Philippe Chappuis) e traduzido para mais de dez idiomas, com mais de 1,5 milhão de exemplares vendidos. Atualmente, está fora de catálogo no Brasil.

O presidente do Instituto Avançado de Ensino Superior (IAESB), Tadeu Bergamo, esteve em Brasília no último dia 26, reunido com o secretário executivo do Ministério da Educação (MEC), Cláudio Luiz Costa, com o objetivo de apresentar o projeto de Medicina para a Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB). O secretário solicitou prazo de dez dias para concluir o relatório final e encaminhamento para decisão de publicação do ministro da educação, Janine Ribeiro.
Além da estrutura moderna já montada pela FASB para o curso de Medicina, o secretário destacou a proposta da FASB, o projeto pedagógico do curso, alinhada às diretrizes do CNE/MEC, como pontos importantes que vão ajudar a instituição a obter a autorização do curso e a estrutura física da faculdade.
Embora já esteja autorizado o funcionamento pelo Egrégio Conselho Nacional de Educação (CNE/MEC), a reunião pretendeu agilizar o processo em sua reta final. Tadeu Bergamo afirma:
“Esta foi uma oportunidade para apresentar os pleitos, os investimentos e da demanda da nossa região em relação à autorização do curso, que tramita há cerca de dez anos no MEC”.
Responsável pelo agendamento da reunião, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB/BA) acredita que o resultado do encontro foi extremamente positivo. Também participaram da audiência, a vereadora de Barreiras, Karlúcia Macedo, e o presidente do PMDB/Barreiras e presidente da Comissão de Educação na Câmara Municipal de Barreiras, Túlio Viana. “Agradeço ao empenho destes grandes representantes do município que reconhecem o alcance dos benefícios que o curso de Medicina trará ao município de Barreiras”, afirmou Tadeu Bergamo.

Hospital Universitário e novos investimentos
Na última sexta-feira (28), aconteceram dois importantes fatos relacionados ao reconhecimento do papel da FASB como referência no ensino universitário baiano. O primeiro foi a visita, ao presidente da Iaesb, Tadeu Bergamo, de uma comissão de investidores do município de Luís Eduardo Magalhães, a 90 km de Barreiras, para pleitear a implantação do Hospital Universitário. Com a proximidade da autorização do curso de Medicina pelo MEC, a FASB começa a estudar o melhor local para as instalações das dependências do curso.
A segunda notícia, também ligada a novos investimentos no ensino por parte da FASB, se refere a oficialização, desde 28 de agosto, da instituição como responsável também pela Faculdade São Francisco de Juazeiro – FASJ, a troca de mantença foi credenciada pela Portaria 609, publicada no Diário Oficial da União nº 165. A solicitação de troca tinha sido formalizada pela FASB em 14 de dezembro de 2012, porém, apenas com a publicação e confirmação pelo MEC, fica a Faculdade São Francisco de Juazeiro responsável pela manutenção da qualidade dos cursos oferecidos na instituição, bem como a sua continuidade, sem prejuízo aos alunos matriculados.