Forte colisão entre carro e moto causa 2 mortes na BR 242, em LEM.

Texto do blogbraga, editado. Fotos de Joanes Lima.

Por volta das 20h30, deste domingo (15), aconteceu um grave acidente na BR/242 zona urbana de Luis Eduardo Magalhães, causando duas mortes.

Segundo informações colhidas no local, um veículo Fiat/Palio seguia pela rodovia sentido Barreiras, quando foi surpreendido pela motocicleta Honda/CG, conduzida pelo motociclista de prenome Uemerson e tinha como carona Gabriela Ferreira da Silva, de 18 anos.

Ainda de acordo informações, a motocicleta seguia na Avenida principal do bairro Cidade do automóvel, sentido rodovia BR/242, entrando em alta velocidade na pista e atingindo o carro de passeio, que arrastou a motocicleta por cerca de 60 metros.

Com o forte impacto o casal foi arremessado, o motociclista veio a óbito no local, já a garupa ficou gravemente ferida, tendo politraumatismo com uma grave lesão de grande porte, considerada incompatível com a vida.

Duas ambulâncias do SAMU (USA e USB) foram acionadas e chegando no local os socorristas encontraram Gabriela ainda com sinais vitais presentes e com uma respiração agônica.

A equipe do SAMU ainda tentou fazer a intubação da vítima para tentar manter via aéreas e oxigenação cerebral, mas a mesma não resistiu, morrendo também no local.

Uma equipe da SUTRANS e o secretário de segurança pública, Daniel Álvarez, estiveram no local sinalizando a via juntamente com a Polícia Militar, que preservou a cena do acidente até a chegada da Polícia Civil.

O motorista do carro envolvido no acidente fugiu do local sem prestar socorro às vitimas.

Da Redação:

Motos representam 1/3 das 37 mil mortes por ano no Brasil em acidentes de trânsito. A cada 12 minutos, uma pessoa morre nas estradas brasileiras. São cerca de 37 mil mortes e 180 mil feridos por ano. O país está longe de cumprir as metas da Organização das Nações Unidas: reduzir, até 2020, esse número pela metade. O número de mortes tem diminuído, mas o de feridos aumentou 20% entre 2011 e 2016.

Nos últimos dez anos, cerca de 200 mil pessoas morreram em acidentes envolvendo motos.

No período analisado, entre 2009 e 2018, o Seguro DPVAT pagou 3,2 milhões de indenizações às vítimas de acidentes de trânsito envolvendo motocicletas e ciclomotores.

Deste total, quase 200 mil pessoas morreram nas ocorrências indenizadas, número que já foi ultrapassando somando-se as estatísticas de 8 meses de 2019. Outros 2,5 milhões de benefícios foram para vítimas que ficaram com algum tipo de invalidez permanente.

Ao comparar 2009 com o ano de 2018, os pagamentos feitos pelo Seguro DPVAT cresceram 28%. Mas, quando observadas apenas as ocorrências com motocicletas e ciclomotores, o aumento no mesmo período foi maior, saindo de cerca de 145 mil indenizações em 2009 para mais de 250 mil em 2018.

Os casos de invalidez permanente são os que mais chamam atenção: cresceram 142% (2009 x 2018), de cerca de 76 mil indenizações pagas para mais de 185 mil.

 

Bahia é recordista nacional em acidentes com motos em estradas federais

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A Bahia lidera o ranking da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de acidentes com motocicletas e motonetas nas rodovias federais em 2014. O estado registrou 1.791 ocorrências no ano passado, número 5% maior do que o registrado em 2013 (1.704), e ficou com o primeiro lugar da lista seguido por Pernambuco (1.540) e Ceará (1.035).

Já as internações geradas por acidentes de moto aumentaram 34% em um ano, apontou matéria do jornal A Tarde.

De acordo com o Sistema de Informações hospitalares do Ministério da Saúde (MS), foram realizadas 3.471 internações em 2014, maior número nos últimos três anos. Somente na Bahia, os acidentes com motos custaram R$ 5,9 milhões aos cofres públicos. O valor representa metade do investido em internações por acidentes de trânsito.

Em todo o país, segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, os gastos com acidentes do tipo chegam a R$ 40 bilhões anualmente. Para o diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-BA), Maurício Bacelar, os números refletem o crescimento da frota de veículos aliado à falta de qualificação para o trânsito.

“O aumento da renda facilitou o acesso da população ao crédito e à compra de veículos, ao mesmo tempo em que estas pessoas não procuraram se qualificar para o tráfego”, opina. Editado pelo Bahia Notícias.

Motos: o que fazer com essa gente sem cabeça e apressada?

Continuando assim, vai chegar um tempo em que cada família vai ter um mutilado ou uma morte para chorar
Continuando assim, vai chegar um tempo em que cada família vai ter um mutilado ou uma morte para chorar

As mortes na Síria, em dois anos de combates intensos, com massacres de civis, milicianos e tropas regulares, chegam a 70 mil.

As mortes de motociclistas no Brasil, em dois anos, chegam a quase 25 mil. Mas o número de feridos e mutilados é assustador: quase 50 mil só no Nordeste e mais de 60 mil no Sudeste. A frota de motos cresceu 89% no Nordeste e somente Luís Eduardo tem mais de 7.000.

Agora à noite, em frente ao posto Ursa, zona conflagrada e com ultrapassagem proibida, dois motoqueiros, acompanhados pelos respectivos caronas, passaram pela janela do meu carro a mais de 70 km/hora, dividindo a pista com um pesado caminhão que trafegava no sentido contrário.

O que fazer com essa gente sem cabeça e cheia de pressa? Só uma solução à vista: fiscalização rigorosa, multa e recolhimento dos veículos que estejam com problemas de documentação e equipamentos. Pelo número de motos apreendidas que se vê no posto da PRF, delegacia 10/10, em Barreiras, se sabe que o problema é grave. Pergunta-se, então, quem cuidará dos motoqueiros de Luís Eduardo?

Custo do SUS com acidente de motociclistas sobe 113%

Número de mortes aumentou 21% e pela primeira vez supera a de pedestres e de motoristas de outros veículos automotores

O número de atendimento a motociclistas dobrou nos últimos quatro anos, segundo levantamento do Ministério da Saúde, que mostra também que, pela primeira vez, a mortalidade de motociclistas em acidentes supera a de pedestres e motoristas. O estudo revela que o custo de internações por acidentes com motociclistas pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em 2011, foi 113% maior do que em 2008, passando de R$ 45 milhões para R$ 96 milhões. O crescimento dos gastos acompanha o aumento das internações que passou de 39.480 para 77.113 hospitalizados no período.
Somente entre 2008 e 2010, o número de mortes por este tipo de acidente, de acordo com o levantamento, aumentou 21% – de 8.898 motociclistas para 10.825 óbitos. Com isso, a taxa de mortalidade cresceu de 4,8 óbitos por 100 mil habitantes para 5,7 por 100 mil no período.
Segundo o Ministério, a elevação do número de acidentes envolvendo motociclistas fez com que, pela primeira vez na história, a taxa de mortalidade deste grupo superasse a de pedestres (5,1/100 mil) e a de outros motoristas de veículos automotores (5,4/100 mil), como carros, ônibus e caminhões.
Os dados levantados apontam que os jovens são as principais vítimas: cerca de 40% dos óbitos estão entre a faixa etária de 20 a 29 anos. O porcentual cresce para 62% entre 20 a 39 anos e chega a 88% na faixa etária de 15 a 49 anos. Os homens representaram 89% das mortes de motociclistas (9.651 óbitos) em 2010.
Além do crescimento de fatores de risco importantes como excesso de velocidade e consumo de bebida alcoólica antes de dirigir, o incremento na frota de veículos também é motivo para o aumento do número de acidentes, segundo o Ministério. A frota de motocicletas foi ampliada em 27% – de 13.079.701 para 16.622.937 -, o que elevou a proporção destas, diante do total de veículos, de 24% para 25,5%, informa o ministério. Do Correio do Povo – Porto Alegre.