MST invade Prefeitura de Barreiras por educação melhor

Cerca de 150 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocuparam na manhã desta quinta-feira (02/fev), o pátio da prefeitura de Barreiras. Segundo o líder do movimento na região Oeste, Aquiles Siquara, o objetivo do MST é pressionar o poder público municipal a cumprir com suas obrigações para com a educação das crianças que vivem no campo.

Siquara disse que as condições dos prédios escolares e do sistema de transporte dos estudantes são precárias. “Desde outubro estamos tentando falar com a prefeita Jusmari e não conseguimos. Só desocuparemos a prefeitura com a certeza de quê desta vez nossas reivindicações serão atendidas realmente”, disse o líder. Texto e fotos de Fernando Machado, do site ZDA.

 

Sem-terra interrompem novamente BR-242.

A BR 242 ficou bloqueada por aproximadamente duas horas, hoje pela manhã, ocasionando um congestionamento de aproximadamente quatro quilômetros, quando integrantes do movimento sem terra interromperam o trânsito com pedras e fogo de pneus. O caos poderia ter sido maior, mas motoristas de veículos de passeio usaram rotas alternativas em meio ao cerrado.Foto e informações de Eduardo Lena, do Jornal Nova Fronteira. Leia mais clicando no link.

MST faz acampamento na porta da Secretaria de Agricultura.

Cerca de três mil pessoas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ocuparam, na tarde desta segunda-feira (11), a área externa da Secretaria da Agricultura e Reforma Agrária (Seagri) do Estado da Bahia, como parte da série de protestos do chamado Abril Vermelho. A Seagri instalou 32 banheiros químicos na área externa do prédio e se comprometeu a fornecer carne para alimentar os sem terra, que levaram feijão e arroz para o acampamento. De acordo com os líderes do movimento, a ocupação continuará até que os representantes do governo atendam a pauta de reivindicações, que inclui agilidade na regularização de terras, instalação de escolas nos assentamentos consolidados, assistência técnica para os agricultores e recuperação de 700 Km de estradas de acesso aos assentamentos. Informações do jornal A Tarde.

Se o invadido fornece banheiros químicos e carne aos invasores, não é propriamente uma relação conflituosa. Antes disso, um compadrio, com todas as cores políticas ressaltadas. O Movimento dos Sem Terra, legítimo nas suas aspirações reivindicatórias por um pedaço de chão para despossuídos, virou, de há muito, a panacéia de políticos mal intencionados e de profissionais da passeata e da invasão.