Governo do Estado e movimentos sociais discutem pautas estratégicas para o desenvolvimento rural da Bahia

Representantes de movimentos sociais e da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) estiveram reunidos, nesta quinta-feira (14), em Salvador, para dialogar sobre as ações estratégicas que estão em curso, direcionadas à agricultura familiar, e quais são os desafios para fomentar a produção rural baiana.

Perspectiva para o desenvolvimento rural nos próximos anos da gestão do Governo do Estado, segurança hídrica, assistência técnica e extensão rural (Ater), política estadual de agroecologia e demandas das Escolas Famílias Agrícolas (EFA´s) foram os principais assuntos que nortearam a reunião.

De acordo com secretário da SDR, Josias Gomes, o trabalho a ser realizado nos próximos quatro anos, sob a sua gestão, será de continuidade e aprimoramento das iniciativas que já estão em curso junto à agricultura familiar: “Vamos dar continuidade ao diálogo permanente com as redes e movimentos sociais. Esse diálogo facilita nos aproximar e entender melhor a agenda apresentada. Vamos continuar caminhando para solucionar essas demandas importantes, que contribuem para o desenvolvimento da agricultura familiar”

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Lideranças de movimentos sociais da Bahia fazem ato de desagravo a Guilherme Boulos

Depois de receber o apoio de lideranças de movimentos sociais da Bahia, o presidenciável Guilherme Boulos (Psol) prestará depoimento na Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (7), em São Paulo, referente à ocupação que o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) fez no triplex do Guarujá, peça fundamental em processo que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Boulos esteve, nesta quarta (6), no escritório do deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), em Salvador, para um ato de desagravo. A reunião contou com membros do PT e Psol da Bahia, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Sem Teto (MSTS), e da Central de Associações de Povos e Comunidades Tradicionais, da Agricultura Familiar e Campesina (Cecaf-BA), além de dirigentes partidários.

Para o secretário Nacional de Movimentos Populares do PT, Ivan Alex, a questão é manter os debates estruturais com a sociedade e com as frentes envolvidas na defesa da democracia. “Estamos atuando para ter Lula livre e pronto para disputar as eleições deste ano. Vamos enfrentar um período de fortes embates”, sintetiza.

Na defesa de Boulos, o secretário de Comunicação do Partido dos Trabalhadores, Gabriel Oliveira, disse que o depoimento à PF é mais um ponto no processo de perseguição a esquerda brasileira. “Boulos responde hoje a uma perseguição por conta do movimento Sem Teto ter mostrado ao Brasil toda a farsa que foi a denúncia do ‘triplex de luxo’, que de luxo não tinha nada, e que levou o presidente Lula injustamente à condenação e a uma prisão de cunho político”, salienta o petista.

Segundo Boulos é importante seguir levando o debate político, sobre o momento de ataque direto à democracia, para todos os estados. Na Bahia, a liderança do presidente do Psol, Fábio Nogueira, tem sido um dos pontos desta mobilização.

“Agradeço à solidariedade dos baianos e temos a compreensão de que a esquerda, independente do processo eleitoral, tem de se unir para enfrentar essa conjuntura difícil que o país atravessa”, aponta o presidenciável durante reunião em Salvador.

Sobre o depoimento, Boulos reitera que sequer esteve na ocupação que aconteceu em abril deste ano. Na oportunidade, imagens do interior do apartamento foram divulgadas, mostrando que não houve reforma realizada pela OAS, com custo de quase R$ 1,2 milhão, pelo qual o ex-presidente Lula foi acusado.

Quem está mais arrependido do golpe: a Folha ou os deputados norte-americanos?

O juiz federal Sérgio Moro em foto da Revista Veja.
O juiz federal Sérgio Moro em foto da Revista Veja.

O jornal Folha de São Paulo publicou ontem, nas edições impressa e eletrônica, que deputados democratas estão protestando contra o juiz Sérgio Moro por decisões arbitrárias no caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Um grupo de 12 deputados do Partido Democrata dos Estados Unidos vai divulgar nesta quarta-feira (18) uma carta pública em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em que acusa o juiz Sergio Moro de persegui-lo por meio de decisões “arbitrárias”.

A carta, obtida pela Folha, é endereçada ao embaixador do Brasil em Washington, Sergio Amaral, e afirma que o ex-presidente está sendo “perseguido”. “Estamos especialmente preocupados com a perseguição do ex-presidente Lula da Silva, que viola as normas de tratados internacionais que garantem o direito da defesa para todos os indivíduos.”

“Exortamos as autoridades federais do Brasil a fazer todo o possível para proteger os direitos dos manifestantes, líderes de movimentos sociais e líderes da oposição, como o ex-presidente Lula”, diz a missiva.

Segundo o texto, o governo de Michel Temer tem agido “para proteger figuras políticas corruptas, para impor uma série de políticas que nunca seriam apoiadas em uma eleição nacional e pressionar adversários nos movimentos sociais e nos partidos de oposição.”

Na carta do grupo liderado pelo deputado democrata John Conyers, os legisladores afirmam que “Lula se mantém como uma das figuras políticas mais populares no Brasil de hoje e é visto como uma série ameaça nas urnas por seus oponentes políticos”.

“Nos últimos meses, ele tem sido alvo de uma campanha de calúnias e acusações não comprovadas de corrupção pelos grandes veículos privados de mídia alinhados com as elites do país.”

Também assinam a missiva alguns sindicatos e think tanks americanos, entre eles a central sindical AFL-CIO, que tem mais de 12 milhões de membros.

“Lula tem sido alvo de um juiz, Sergio Moro, cujas ações parciais e arbitrárias tem ameaçado seu direito de defesa. Por exemplo, o juiz ordenou a prisão arbitrária [a condução coercitiva, em março de 2016] do ex-presidente só para servir de intimação, embora não houvesse nenhuma indicação de que o ex-presidente não quisesse depor na Justiça. “

O texto critica também a PEC do teto de gastos do governo Temer, dizendo que “vai reverter anos de avanços econômicos e sociais”, além de atacar o impeachment de Dilma Rousseff.

Em julho, um grupo de deputados havia publicado uma carta contra o processo de impeachment, assinada por 39 deputados democratas e 20 organizações.

 

As caras pintadas de novo na rua!

Foto de Marcello Casal Jr, da ABR
Foto de Marcello Casal Jr, da ABR

Houve um tempo, não muito distante, em que estudantes na rua derrubavam um presidente da República e até um regime. Hoje em dia o caradurismo dos pró-homens da Nação é tanto e a voz dos caras-pintadas tão débil, que tudo deve continuar como dantes.

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