O semiárido nordestino já enfrenta a pior seca das últimas décadas e, de acordo com o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, a situação deve se agravar nos próximos anos. A temperatura média na região deverá se elevar de 3,5°C a 4,5°C, até o ano 2100. Além disso, as chuvas podem diminuir de 40% a 50%, segundo o relatório. O estudo é resultado de seis anos de trabalho de 345 pesquisadores, que avaliaram tudo que já foi publicado sobre o tema. Além da previsão sobre a caatinga, o bioma com o quadro futuro mais grave é a floresta amazônica. Para a Amazônia, o aumento de temperatura projetado ficará entre 5°C e 6°C e as chuvas terão queda de 40% a 45%. A subida na temperatura ainda pode comprometer a vazão de importantes rios e o abastecimento de lençóis freáticos, responsáveis pelo fornecimento de água potável para a população. Assim, a agricultura e o setor de energia do Brasil poderão ser fortemente impactados, sob risco de queda do Produto Interno Bruto (PIB) e possíveis crises que envolvem o abastecimento energético e de segurança alimentar. Organizado em três volumes, o documento será divulgado oficialmente nesta segunda-feira (9) durante a 1ª Conferência Nacional sobre o tema, que acontece em São Paulo. Informações da Folha de S. Paulo e G1.
O meteorologista da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion, com 40 anos de experiência em estudos
do clima no planeta, apresenta ao mundo o discurso inverso ao apresentado pela maioria dos climatologistas. Representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Molion assegura que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Ele também diz que há manipulação dos dados da temperatura terrestre e garante: a Terra vai esfriar nos próximos 22 anos.
“O sol, que é a fonte principal de energia para todo sistema climático, e não a acumulação de CO², é que determinam a temperatura na superfície terrestre. E há um período de 90 anos, aproximadamente, em que ele passa de atividade máxima para mínima. Registros de atividade solar, da época de Galileu, mostram que, por exemplo, o sol esteve em baixa atividade em 1820, no final do século 19 e no inicio do século 20. Agora o sol deve repetir esse pico, passando os próximos 22, 24 anos, com baixa atividade, com menor radiação atingindo a face da Terra”.




