A reprodução mostra o “cartão da paquera” ou do galanteio, como era chamado na época. Foi publicado no blog Almanaque Gaúcho, do meu amigo Ricardo Chaves, o Kadão, chefe de fotografia de Zero Hora. Era assim que se tentava iniciar um namoro, antes do whatsapp e do facebook. A relíquia foi encontrada em um livro doado ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. Pelo jeito, o dono do cartão não o entregou ao destinatário ou não o devolveu, prova de um relacionamento amoroso natimorto. “Por ti minha alma sofre” é muito bom, não acha? Não deveria ser um tempo ruim esse em que se chamava a provável paquera de Vossa Excelência.
