As dinastias do mal: o Pai do Chanceler de Bolsonaro negou extradição de nazista.

O pai do Ministro das Relações Exteriores, nazista de carteirinha.

Você quer conhecer um pouco da história recente do País para assim conhecer os que estão no poder agora?

Pois bem, a Folha esclarece em reportagem, que o pai do atual chanceler Ernesto Araújo, Henrique Fonseca de Araújo, negou, por três vezes, na condição de Procurador Geral da República, a extradição do sub-comandante do campo de extermínio de Sobibor, o nazista Gustav Wagner.

O nazista, que acabou morrendo no interior de São Paulo em 1980, com uma facada no peito, depois de tentar o suicídio por três vezes, foi co-responsável pela morte de 250 mil judeus em Sobibor, onde até o canibalismo foi incentivado pelos soldados de Hitler.

Para completar a matéria sobre essas dinastias do mal, a Folha descobriu que, entre os ministros do Supremo, que negaram também a extradição, estava Carlos Thompson Flores, pai do atual presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região – Porto Alegre – que interferiu decididamente no julgamento em 2ª instância de Lula e depois para obstar um mandado de soltura.

Ainda vamos ser obrigados a usar uma braçadeira com a suástica ou então uma estrela de Davi bordada em nossas camisas. Ou quem sabe: uma foice e um martelo para nos identificar como comunistas.

Você acredita que ainda exista isto?

Hitler

Na madrugada deste domingo, cartazes homenageando o aniversário de Adolf Hitler foram colados em diversos locais da cidade portuária de Itajaí, em Santa Catarina. As peças trazem a assinatura de White Front (algo como “Frente Branca”) e foram coladas em postes no Centro da Cidade. Nos cartazes, a imagem do líder nazista com a mensagem: “Heróis não morrem. Parabéns Führer”. A existência de um suposto grupo ou de simpatizantes do nazi-fascismo é algo novo e assustador para uma comunidade historicamente pacífica e plural.

Irena, um libelo contra o terror

Irena, pouco antes de sua morte
Irena, pouco antes de sua morte

Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena Sendler conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações. Mas os seus planos iam mais além… Sabia quais eram os planos dos nazistas relativamente aos
judeus (sendo alemã!).
Irena trazia crianças escondidas no fundo da sua caixa de ferramentas e
levava um saco de sarapilheira na parte de trás da sua caminhonete (para
crianças de maior tamanho).
Também levava na parte de trás da caminhonete um cão, a quem ensinara a
ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto. Claro que os
soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer
ruído que os meninos pudessem fazer.
Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de
2500 crianças.

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Por fim os nazistas apanharam-na. Souberam dessas atividades e, em 20 de
Outubro de 1943, Irena Sendler foi presa pela Gestapo e levada para a infame
prisão de Pawiak, onde foi brutalmente torturada. Num colchão de palha,
encontrou uma pequena estampa de Jesus com a inscrição: “Jesus, em Vós
confio”, e conservou-a consigo até 1979, quando a ofereceu ao Papa João
Paulo II.
irena3Ela, a única que sabia os nomes e moradas das famílias que albergavam
crianças judias, suportou a tortura e negou-se a trair seus colaboradores ou
as crianças ocultas. Quebraram-lhe os ossos dos pés e das pernas, mas não
conseguiram quebrar a sua determinação. Já recuperada, foi no entanto
condenada à morte.
Enquanto esperava pela execução, um soldado alemão levou-a para um
“interrogatório adicional”. Ao sair, ele gritou-lhe em polaco: “Corra!”.
Esperando ser baleada pelas costas, Irena contudo correu por uma porta
lateral e fugiu, escondendo-se nos becos cobertos de neve até ter certeza
que não fora seguida. No dia seguinte, já abrigada entre amigos, Irena
encontrou o seu nome na lista de polacos executados que os alemães
publicavam nos jornais.
Os membros da organização Żegota (“Resgate”)tinham conseguido deter a
execução de Irena, subornando os alemães e Irena continuou a trabalhar com
uma identidade falsa.
Irena mantinha um registro com o nome de todas as crianças que conseguiu
retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma
árvore no seu jardim.
Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem
sobrevivido e reunir a família. A maioria tinha sido levada para as câmaras
de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais, ajudou a encontrar casas de
acolhimento ou pais adotivos.
Em 2006 foi proposta para receber o Prêmio Nobel da Paz, mas não foi
selecionada. Quem o recebeu foi o bobalhão do Al Gore, por sua campanha sobre o Aquecimento Global. Irena faleceu em dezembro de 2008.

A noite das facas longas

Coincidência ou não nas datas, assim como na Alemanha sob o nazismo, a política do Oeste terá neste sábado a sua “Noite das facas longas”. O episódio histórico aconteceu na noite de 30 de junho para 1 de julho de 1934, quando a alta direção do Partido Nazista decidiu executar dezenas de seus membros políticos, sendo a maioria da Sturmabteilung (SA), uma organização paramilitar do partido.

Exatos 78 anos depois, após a dança de São Vito nos partidos – só Jusmari Oliveira perdeu 3 em dois dias – deverão estar prontas as listas de candidatos para o registro das candidaturas, sob a fiscalização do Ministério Público e dos juízes eleitorais nos municípios. Muitos pré-candidatos nas eleições proporcionais ficarão sem legenda. E alguns que reivindicavam uma candidatura de vice-prefeito nas eleições majoritárias agora apenas lambem as feridas adquiridas no fragor da batalha.