Trump já escondido em um bunker na Casa Branca. Será que Bolsonaro não viu o exemplo?

Andando a cavalo, presidente Jair Bolsonaro passa por manifestação de apoiadores em frente ao Palácio do Planalto. Imagem: Wagner Pires/Futura Press/Estadão Conteúdo. Ele comemora o quê: as 30 mil mortes, os milhões de desempregados ou a violenta queda na economia?

Defensores do confronto social, do racismo, da misoginia, do preconceito e de palavras de ordem neo-nazistas, Trump e Bolsonaro se deram muito bem entre si. Se chamam de amigos.

Por um fato isolado de violência policial, Trump teve que ser levado para a proteção de um bunker na Casa Branca, como Hitler em seus últimos dias.

As coisas acontecem assim: um mártir, um rastilho de pólvora e as pessoas começam a ser caçadas na rua. Ontem, torcidas organizadas entraram em confronto com neo-nazistas na avenida Paulista. O que acontecerá nos próximos meses no Brasil? 

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fizeram uma manifestação na manhã de deste domingo (31), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Em meio ao acirramento das relações entre o governo e o STF (Supremo Tribunal Federal), alguns manifestantes carregaram faixas com os dizeres “abaixo à ditadura do STF” e “intervenção militar”. Havia ainda uma bandeira pedindo “intervenção no STF”.

Em live transmitida em suas redes sociais, o presidente sobrevoou o local de helicóptero e acenou para os manifestantes. Depois que a aeronave pousou, Bolsonaro, sem usar máscara, percorreu o cercado onde se aglomeravam os manifestantes, contrariando as orientações de autoridades sanitárias para manter distanciamento social por causa do novo coronavírus. O mandatário também pegou uma criança no colo.

Imagens transmitidas pela CNN Brasil mostraram que o presidente ainda andou a cavalo durante a manifestação. Bolsonaro ficou por cerca de 25 minutos no local e dirigiu-se ao Palácio da Planalto, antes de retornar ao Palácio da Alvorada.

A manifestação foi convocada por redes sociais e a concentração começou por volta das 10h. O presidente chegou ao local por volta das 12h. O uso de máscara no Distrito Federal é obrigatório como medida de prevenção contra a Covid-19.

Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha, o ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), enviou mensagem a ministros da corte alertando que a “intervenção militar, como pretendida por bolsonaristas e outras lideranças autocráticas que desprezam a liberdade e odeiam a democracia”, nada mais é “senão a instauração, no Brasil, de uma desprezível e abjeta ditadura militar!”.

“Guardadas as devidas proporções, o ‘ovo da serpente’, à semelhança do que ocorreu na República de Weimar (1919-1933) parece estar prestes a eclodir no Brasil”, diz ele.

“É preciso resistir à destruição da ordem democrática, para evitar o que ocorreu na República de Weimar quando Hitler, após eleito pelo voto popular e posteriormente nomeado pelo presidente Paul von Hindenburg como chanceler da Alemanha, não hesitou em romper e em nulificar a progressista, democrática e inovadora Constituição de Weimar, impondo ao país um sistema totalitário de Poder”, diz Celso de Mello.

Tomar leite, o que diferencia idiotas de pessoas normais.

Em um país em que mais de 70% da população é de raça preta, parda ou miscigenada, com grande parte, no Norte, Nordeste e Centro-Oeste cruzada também com indígenas, esse bobalhão, conhecido como Cara-de-Cavalo faz o gesto da supremacia branca tomando leite.

Allan dos Santos fatura muito com a SECOM do Governo Federal, R$100 mil por mês na nota fiscal.

Por isso o desejo de imitar Jair Messias Bolsonaro, outro que acredita pertencer a uma raça superior, como os supremacistas brancos norte-americanos.

Os racistas norte-americanos apregoam ser a única raça capaz de absorver lactose em idade adulta, herança genética da chegada de pecuaristas nômades à América, há cerca de 5.000 anos.

A simbologia também era usada pelos nazistas para referendar sua pretensão de raça superior.

 

Governador que censura livros pode ser cassado e condenado a 8 anos de exclusão da política

Quando se vê uma performance radical como foi a do governador nazista de Rondônia, que mandou retirar das escolas livros de autores como Euclides da Cunha, Rubem Fonseca e até Machado de Assis, sabe-se que alguma coisa está por trás. Pois o dito cujo indigitado está respondendo uma ação na Justiça por nomear e beneficiar coligados com salários fora da lei.

O governador de Rondônia Coronel Marcos Rocha, do PSL, ainda não se safou da novela do impeachment, diz o jornal Rondônia.

Embora a Assembleia Legislativa (ALE/RO) tenha arquivado a denúncia apresentada pelo advogado Caetano Vendimiatti Neto após o chefe do Executivo exonerar e fazer com que as indicações para autarquias e fundações passassem pelo crivo dos deputados, confluindo, aí sim, com o que determina a Constituição do Estado, agora é a Justiça que analisará o caso.

Caetano Neto ingressou com ação popular a fim de obrigar o governador a devolver pelo menos R$ 1,2 milhão em salários recebidos de maneira ilegal pelos secretários nomeados ao arrepio das normas constitucionais regionais.

A 2ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho, sob incumbência do juiz de Direito Edenir Sebastião Albuquerque da Rosa, já determinou a citação do mandatário do Palácio Rio Madeira a fim de que este se manifeste nos autos e apresente defesa no prazo legal de 15 dias.

 

Você acredita que ainda exista isto?

Hitler

Na madrugada deste domingo, cartazes homenageando o aniversário de Adolf Hitler foram colados em diversos locais da cidade portuária de Itajaí, em Santa Catarina. As peças trazem a assinatura de White Front (algo como “Frente Branca”) e foram coladas em postes no Centro da Cidade. Nos cartazes, a imagem do líder nazista com a mensagem: “Heróis não morrem. Parabéns Führer”. A existência de um suposto grupo ou de simpatizantes do nazi-fascismo é algo novo e assustador para uma comunidade historicamente pacífica e plural.