Como resolver o Brasil, com a burocracia e a corrupção de mãos dadas?

O Salto de Yucumã, no rio Uruguai: secas constantes transformaram o grande rio num córrego e hidrelétricas começam a parar.

Lembra o que aconteceu em 2001? Foi o ano do apagão de energia e Fernando Henrique foi exorcizado por isso. Ontem o Estadão noticiou que o nível dos reservatórios das hidrelétricas caiu para menos da metade nas principais usinas hidrelétricas do País. Trata-se do menor volume de armazenamento de água desde 2001, nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Só no Nordeste as barragens se recuperaram um pouquinho. Mesmo assim ainda são as piores do País, com 32% da capacidade de armazenamento. Lula e Dilma tiveram muita sorte nos últimos 10 anos: as chuvas sempre foram suficientes. E além disso, implantaram as termo-elétricas, de carvão, gás natural e diesel.

Agora, imagine, se a economia crescer uns 5% ao ano, como vamos enfrentar as dificuldades do setor energético?

O Brasil precisa investir na área energética, em portos, na prospecção de petróleo, em aeroportos, em ferrovias, hidrovias e rodovias. E mais: não pode deixar de lado a Educação e a Saúde, que nunca esteve tão mal. Como fazer isso com a burocracia e a corrupção andando de mãos dadas?