Um ônibus abandonado pode virar uma bela residência

O Majestic Bus, instalado em um condado no Reino Unido, reflete o movimento global das moradias pequenas, menos impactantes no meio ambiente, como um estilo de vida mais livre e longe do consumo

 (Divulgação/Majestic Bus)

O movimento das “casas pequenas”, que ganhou força primeiro nos EUA e agora já conta com entusiastas pelo mundo todo, tem sido para muitas pessoas o incentivo para abandonar o estilo de vida frenético e tecnologicamente avançado, que caracteriza os grandes centros urbanos, e experimentar algo novo. Os modelos convencionais de construção parecem cada vez mais dividir preferência com propostas inovadoras. As moradias de tamanho reduzido dão outro sentido para o habitar e agradam quem consegue ser mais desapegado, menos consumista e quer estar em contato direto com a natureza.

A tendência sustentável, agora de alcance global, foi a inspiração para o casal Rob e Layla construir, em um condado no Reino Unido, uma casa dentro de um ônibus já há muito tempo abandonado. O resultado é incrível. Situado em Radnorshire Hills, a pouco menos de 9 quilômetros da cidade Hay-on-Wye, conhecida pela cultura literária, o Majestic Bus proporciona uma rara visão do meio ambiente ao redor, onde colinas selvagens abertas contrastam com vales cobertos por vegetação e pastagens verdes, em um brinde ao olhar.

 (Divulgação/Majestic Bus)
Com pisos e mobiliário em madeira, o interior da residência não deixa nada a desejar em relação aos imóveis normais, e oferece tudo o que é necessário para passar dias tranquilos, onde a urgência é apenas em contemplar a paisagem. A cozinha, com mesa de jantar, fogão, geladeira, bancada e pia, ocupa o lugar antes destinado ao motorista e, na parte de trás, está uma cama. Entre o ambiente para refeições e o quarto, uma sala aparece como um reduto para relaxar e reunir os amigos. O estar inclui um sofá em L de três lugares que pode ser aberto em outra cama de casal, uma poltrona para leitura e uma lareira.
Por fora, o deck tem uma fogueira a céu aberto que serve para cozinhar ao ar livre, e dois níveis que podem ser abrigo para quatro pessoas em barracas, ou simplesmente um recinto de descanso e meditação. Cortada por uma árvore, a frente da casa convida mesmo ao repouso e ao desfrute da natureza. Em uma zona anexa no lado externo do ônibus, fica localizado o banheiro, que conta com uma banheira e uma pequena lareira para aquecer o cômodo. Painéis solares na cobertura alimentam a iluminação interna e uma tomada.
E os criadores da morada sobre rodas a disponibilizam para pernoite. Com capacidade para quatro pessoas no espaço interno e a área externa para acampamento para outros quatro visitantes, o preço cobrado varia entre R$ 380 e R$ 475 a diária, incluindo os serviços de uma hospedaria comum.
 (Divulgação/Majestic Bus)
 (Divulgação/Majestic Bus)

Prefeitura contrata mais 776 casas populares para Luís Eduardo

Com a assinatura chega a 2.438 o número de casas populares entregues ou em fase de construção no município.
Com a assinatura chega a 2.438 o número de casas populares entregues ou em fase de construção no município.

O município de Luís Eduardo Magalhães ganhará mais 776 casas populares. Uma parte delas, 176, integra a segunda etapa Fundo Nacional de Habitação e Interesse Social (FHNIS II) e serão construídas no Loteamento Solar Santa Cruz. As outras 600 pertencem a um convênio firmado com a Caixa Econômica Federal através do programa do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida”.

A assinatura do contrato para construção das casas ocorreu na sala de reuniões do gabinete, na tarde desta quinta-feira, 09, e contou com a presença do prefeito  Humberto Santa Cruz, do superintendente da Caixa Econômica Federal, Walter Luís Siqueira e do gerente regional de governo da superintendência da Caixa, Nelson Antônio de Siqueira, bem como de representantes das empresas Atrium e Metro Engenharia, responsáveis pela execução da obra.  Também participaram do ato, a secretária de Trabalho e Assistência Social do município, Maira de Andrada e o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Carlos Augusto Daniel.

Todas as 776 casas fazem parte do “Minha Casa Minha Vida I” e tem valor de R$ 60 mil cada e 42 mt² de área. O valor total do convênio, somando os dois contratos é de R$ 46.560 milhões, sendo R$ 10.560.000,00 das 176 moradias do FNHIS II e R$ 36 milhões para as demais 600 casas.

Desde que assumiu a prefeitura para seu primeiro mandato o prefeito Humberto Santa Cruz entregou 262 casas populares e firmou convênio para construção de outras 1.400 todas no bairro Jardim das Oliveiras. Com a assinatura destes dois novos contratos o número de casas populares para ser entregues no município é de 2.438.  A previsão é que 500 casas sejam entregues no final de junho e outras 900 em novembro.

“Meu objetivo enquanto prefeito é zerar o déficit habitacional do município. Estou trabalhando para isso e espero até o final do meu mandato ter entregado o equivalente a 3 mil casas populares”, disse, ressaltando, no entanto, que existe a possibilidade do firmar convênio para construção de outras 1.800 casas até o final de seu mandato, o que elevaria para 4.238 o número de casas entregues.

O Prefeito e Walter Luiz Siqueira e Nelson Antonio de Siqueira, da Caixa.
O Prefeito e Walter Luiz Siqueira e Nelson Antonio de Siqueira, da Caixa.

Para se tornar um beneficiário, a pessoa precisa ter renda de até três salários mínimos, não ser proprietário de outro imóvel e possuir vínculo com o município. Também são levadas em conta para a escolha dos beneficiários as mulheres que são chefes de família, pessoas que estejam em área de risco ou insalubres e famílias com pessoas com alguma deficiência.

“Além disso, tem prioridade famílias com crianças e adolescentes que estejam matriculados na rede municipal de ensino e famílias com portadores de doenças graves ou crônicas”, explica a Assistente Social, Luzia Fontana, lembrando ainda que 3% das casas são destinadas a pessoas idosas, segundo determinação do Estatuto do Idoso.  A expectativa é que as 176 casas do FNHIS II estejam prontas para serem entregues no aniversário de 15 anos de Luís Eduardo Magalhães, em março de 2015. As outras 600 tem previsão de entrega de 18 meses.

Entregas em junho e novembro

Heron Guimarães Teixeira, da Metro, afirmou a este Editor, que entrega as 900 casas próximas ao Jardim das Oliveiras em 30 de novembro, sem atrasos. Hoje a Empresa está concretando, no método construtivo de formas, 8 casas por dia. O representante da Atrium garantiu, durante o ato, que entrega em 30 de junho, as 500 casas de sua responsabilidade, depois de dois adiamentos.

Assentamento Rio de Ondas

Durante o ato de assinaturas do contrato, os representantes da Caixa aventaram a possibilidade de levar para o Assentamento Rio de Ondas o “Minha Casa, Minha Vida Rural”, já que o regulamento do programa não exige a regularização fundiária.