
Segundo autoridades policiais de Luís Eduardo, o fato dos assaltantes ao carro forte terem atacado, na quinta-feira, um veículo que não transportava dinheiro não significa que não teriam sido profissionais. A informação do roteiro e conteúdo do carro-forte pode ter sido errônea, mas o armamento, a blindagem artesanal do veículo que usavam e a própria descrição física dos assaltantes (não são conhecidos na região), além do fato de terem transferido malotes para o veículo tomado de um transeunte, significa que eles tinham explosivos e muita munição.
Os assaltantes não esperavam, por outro lado, a determinada resistência dos seguranças do carro forte, que sustentaram, durante mais de 5 km, cerrado tiroteio, utilizando armas de calibre 12, que eram recarregadas por companheiros numa ação ordenada.
Também foi informado que alguns dos projéteis dos bandidos ultrapassaram a blindagem, pois eram de calibre 762.40 e 762.50.
Os marginais também mostraram profissionalismo ao incendiar o veículo usado para o ataque e ao disparar o extintor do veículo Vectra, usado para a fuga, com o objetivo de disfarçar as impressões digitais.
