Novembro Azul: Bahia registra a segunda maior incidência de câncer de próstata no país.

No país, a previsão é de 71.730 diagnósticos da doença neste ano.

A Bahia é o segundo estado brasileiro com maior incidência de câncer de próstata, com estimativa de 6.510 novos casos para 2025, sendo 1.200 somente em Salvador, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). No país, a previsão é de 71.730 diagnósticos da doença neste ano.

O câncer de próstata é o tipo de tumor mais comum entre os homens, desconsiderando o câncer de pele não melanoma, e representa 28,6% das mortes masculinas por neoplasia maligna, segundo o Ministério da Saúde.

A doença costuma ser silenciosa nos estágios iniciais, apresentando sintomas apenas em fases mais avançadas. Entre os sinais mais comuns estão dificuldade para urinar acompanhada de dor ou ardor, gotejamento prolongado no final da micção e aumento da frequência urinária, tanto durante o dia quanto à noite. A detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de tratamento eficaz.

do bahia.ba

 

Novembro Azul: Diagnóstico precoce aumenta em 90% as chances de cura do câncer de próstata

 

novembro-azul-659x659

Homens devem fazer exames preventivos a partir dos 50 anos de idade

O câncer de próstata é o resultado de uma multiplicação desordenada das células da próstata, provocando o endurecimento da glândula. Na maioria dos casos, a doença evolui de maneira silenciosa e não apresenta sintomas. Segundo dados do Instituto Lado a Lado pela Vida, o diagnóstico precoce pode ampliar em 90% as chances de cura. Por isso, a instituição e a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) estarão promovendo diversas atividades durante o “Novembro Azul”.

“Os exames preventivos são essenciais para que o paciente não descubra a doença em estágio avançado”, alerta Dr. Pedro Oliveira, diretor médico da ePharma, empresa líder no mercado de assistência de benefícios farmacêuticos. Ele lembra que os homens devem procurar um urologista a partir dos 50 anos de idade e, para aqueles que tem casos na família, precisar ir ao médico a partir dos 45 anos.

De acordo com o instituto, o câncer de próstata tem uma evolução silenciosa em sua fase inicial e muitos homens não apresentam nenhum sintoma. Nos casos que detectam alguma alteração, elas podem ser parecidas com a do crescimento benigno do órgão, também chamado de HPB. Alguns sintomas são suspeitos e o homem deve procurar um médico. Confira:

– Sensação de que sua bexiga não se esvaziou completamente e ainda persiste a vontade de urinar;

– Dificuldade de iniciar a passagem da urina;

– Dificuldade de interromper o ato de urinar:

– Urinar em gotas ou jatos sucessivos;

– Necessidade de fazer força para manter o jato de urina;

– Necessidade premente de urinar imediatamente;

– Sensação de dor na parte baixa das costas ou na pélvis (abaixo dos testículos);

– Problemas em conseguir ou manter a ereção:

– Sangue na urina ou no esperma (esses são casos muito raros);

– Dor durante a passagem da urina;

– Dor quando ejacula;

– Dor nos testículos;

– Dor lombar, na bacia ou nos joelhos;

– Sangramento pela uretra.

(Fonte: Instituto Lado a Lado pela Vida)

Saúde fecha o “Novembro Azul” com mutirão contra o Câncer de Próstata

O Prefeito conversou com quem esperava atendimento.
O Prefeito conversou com quem esperava atendimento.

A Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães realizou no último sábado, 29, na Policlínica Municipal, a quarta edição do Mutirão Pela Vida contra o Câncer de Próstata. Ao todo foram realizados 615 atendimentos previamente agendados e outros 185 exames de sangue (PSA) através de demanda livre. A ação faz parte do “Novembro Azul”. Nas três edições anteriores – 2009, 2010 e 2011 – foram realizados 1.322 atendimentos.

Os casos suspeitos foram encaminhados para biopsia, consulta especializada ou ultrassom para avaliar a necessidade ou não de tratamento. A estimativa é de que, em 2014, 69 mil novos casos sejam diagnosticados, o que representa a descoberta de um caso a cada 7,6 minutos. Segundo dados da SBU a realização do exame está relacionada à diminuição de cerca de 21% na mortalidade pela doença.