Brasil mata o dobro do que no Vietnã

Entre as 18h de sexta-feira (21) até a madrugada desta segunda-feira (24) Curitiba e alguns municípios da região metropolitana (RMC) registraram 31 mortes violentas (14 assassinatos)  de acordo com dados divulgados pelo Instituto Médico Legal (IML). Além da capital, os casos ocorreram em Almirante Tamandaré, Pinhais, Araucária, São José dos Pinhais e Colombo.

O Brasil registra por dia nada menos que 300 assassinatos. São 9 mil mortes violentas por mês; 108 mil ao ano. Num período de 12 meses, a violência nas cidades brasileiras mata o dobro do número de soldados americanos mortos em 10 anos da Guerra do Vietnã. Mudar a lei, torná-la mais dura, atacar os criminosos e fazê-los ficar na cadeia muito mais tempo; acabar com a trágica progressão de pena para bandidos incuráveis.

O Brasil ainda tem que aprender muito sobre segurança pública. E a primeira delas é que sem educação nada é viável neste País. E, principalmente, acabar com a bobagem de que preso não pode trabalhar. Pode, sim. E deve ter o direito de pagar sua hospedagem e de contribuir para o sustento de sua família durante o período em que estiver detido. Principalmente aqueles condenados de colarinho branco. O País precisa urgente de campos de concentração, de baixo custo, com trabalhos agrícolas e industriais. Seria mais digno morrer trabalhando, do que morrer de tuberculose e AIDS nas prisões.

No dia em que se condenar um político corrupto a trabalhos forçados, acaba a corrupção no País.